Lições Bíblicas CPAD - Jovens
4º Trimestre de 2015
Título: Estabelecendo
relacionamentos saudáveis — Vivendo e aprendendo a viver
Comentarista: Esdras Costa
Bentho
Lição 3: O
relacionamento no ambiente de trabalho
Data: 18 de
Outubro de 2015
TEXTO DO DIA
“E quanto ao homem, a quem Deus
deu riquezas e fazenda e lhe deu poder para delas comer, e tomar a sua porção,
e gozar do seu trabalho, isso é dom de Deus” (Ec 5.19).
SÍNTESE
O Senhor deu o trabalho ao homem para
o pleno desenvolvimento de sua criatividade, potencialidades, humanização e
felicidade.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Gn 2.4-15
O Senhor institui o trabalho
TERÇA — Gn 3.17-19
A desobediência tornou o trabalho
penoso
QUARTA — Ec 3.11-13
A dignidade do trabalho e direitos do
trabalhador
QUINTA — Ec 2.17-24; 6.7
Futilidade e bênçãos provenientes do
trabalho
SEXTA — Ec 9.7-10
A felicidade do trabalhador
SÁBADO — Ec 4.4
O trabalhador competente é invejado
pelo incompetente
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto
a:
· COMPREENDER os
diversos conceitos de trabalho;
· REFLETIR sobre
o relacionamento no trabalho;
· REPENSAR o
relacionamento com os superiores no trabalho.
INTERAÇÃO
Professor como está a motivação de
seus alunos para o tema em apreço? Eles participam das aulas? Respondem as
questões? É necessário ensinar os assuntos com dinamismo, criatividade e
profundidade, cuidando sempre da boa comunicação. Não são poucos os educandos
que desconsideram o tema “relacionamento” por considerarem que já o conhece. Para
eles, uma aula monótona e repetitiva é desmotivadora. Todavia, você deve
ministrar subsidiado por todos os recursos didáticos e retóricos disponíveis.
Ilustrações, palavras e expressões enfáticas, gesticulações apropriadas;
“tocar” não apenas a razão, mas a alma, e os sentimentos de seus educandos.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, com base no Subsídio 2,
faça um gráfico no quadro, ou com outro recurso que estiver disponível,
contendo o seguinte tema: “Os Propósitos Bíblicos do Trabalho”.
Distribua adequadamente o espaço em
que será escrito, e, de modo gráfico, disponha os conteúdos:
1) Deus
criou os seres humanos para trabalhar.
2) Para
prover subsistência aos necessitados.
3) Desenvolvimento
da cultura.
A fonte ou referência, base para o
gráfico e também a explicação dele é o próprio Referencial Teórico. Se possível
leia todo o referencial diretamente no livro indicado.
TEXTO BÍBLICO
2 Tessalonicenses 3.7-13.
7 — Porque
vós mesmos sabeis como convém imitar-nos, pois que não nos houvemos desordenadamente
entre vós,
8 — nem,
de graça, comemos o pão de homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando
noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós;
9 — não
porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para
nos imitardes.
10 — Porque,
quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto: que, se alguém não quiser
trabalhar, não coma também.
11 — Porquanto
ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes,
fazendo coisas vãs.
12 — A
esses tais, porém, mandamos e exortamos, por nosso Senhor Jesus Cristo, que,
trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão.
13 — E
vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
O trabalho deve ser visto pelo
cristão não como peso, ou fruto do pecado, como equivocadamente pensam alguns,
mas como possibilidade de crescimento e desenvolvimento humano dados por Deus
para a plena humanização e realização do homem.
I. VOCÊ E O TRABALHO (Ec 2.17-24; 6.7)
1. Civilização industrial e o
trabalho (Jr 22.3,13; Am 8.4-6; Tg 5.4). Na
civilização industrial, o homem está a serviço do sistema de produção e
distribuição. O trabalho nessa perspectiva é uma atividade racional que se
propõe a produzir bens para o consumo, satisfação das necessidades com vistas a
felicidade do indivíduo e progresso da civilização. Nesse aspecto, é valorizada
a pessoa que trabalha e a que tem capacidade de consumir os bens produzidos. O
“ter” vem à frente do “ser”. As instituições da sociedade industrial preparam e
modelam o homem para fazer dele um “trabalhador”. O interesse não está no
homem, em sua completa humanização, mas em sua capacidade de produzir e
consumir cada vez mais. O indivíduo é preparado para ser “trabalhador”,
“consumidor” em vez de um ser pleno, realizado e consciente. A exclusão social
de um sem-número de pessoas, a situação desumanizante de milhões de
trabalhadores nos países de Terceiro Mundo, as injustiças sociais e
trabalhistas que lhes são cometidas, e o sucateamento das reservas naturais
atestam a crueldade e desumanização da qual os trabalhadores e o mundo são
vítimas.
2. Perspectivas bíblica e humana (Gn
2.4-15,19; 1.28). O conceito bíblico do trabalho
é muito distinto daquele dos povos mesopotâmicos, e mais tarde também dos
gregos. Na epopeia de Atra-Hasis, por exemplo, o trabalho é um castigo imposto
aos homens para que os deuses inferiores sejam libertos dos sofrimentos
advindos das atividades extenuantes. Entre os gregos, Hesíodo afirmava que no
paraíso os seres humanos deviam viver, assim como os deuses, livres de trabalho
e labuta, pois a própria natureza proveria o necessário para a subsistência do
homem. Todavia, na ótica bíblica, o trabalho realizado pelo homem reflete o
exemplo do próprio Deus (Gn 2.1-3; Jo 5.17) e a efetivação do mandato dEle (Gn
2.15). No hebraico, o termo usado para descrever a “obra” ou o “trabalho” de
Deus (mela’khto) em Gênesis 2.2 é o mesmo para falar do “serviço”
ou “trabalho” de José (Gn 39.11). O homem trabalhava no paraíso com um
propósito específico: “lavrar e o guardar” (Gn 2.5,15). O trabalho, portanto, é
um meio de o ser humano desenvolver sua criatividade, potencialidade,
transformar o mundo em cultura (“lavrar e guardar”) e realizar-se como humano,
na plena efetivação da imagem de Deus no homem (Gn 1.26-28). Não é um modo de
exploração dessas competências, mas do pleno aperfeiçoamento delas. Mediante o
trabalho, o homem administra responsavelmente o mundo criado por Deus. O trabalho,
contudo, deixa de ser lúdico para se transformar em peso quando o homem
afasta-se do caminho proposto pelo Senhor (Gn 3.19). Primeiramente, a Bíblia
afirma a responsabilidade do homem em cuidar do jardim (Gn 2.15), e somente
depois, após o pecado de ser expulso do Éden, é que vemos algo acerca do
extenuante trabalho do “suor do rosto” (Gn 3.17-19). Assim, não é o trabalho
que é amaldiçoado, mas a terra: “Maldita é a terra por causa de ti” (Gn 3.17).
Junto ao trabalho, Deus estabeleceu o descanso (Gn 2.2; Hb 4.4; Êx 23.12; Ec
5.12) e o direito de usufruir do fruto de suas mãos (Ec 3.13; 9.7-10). Afirmou
certa vez Elifaz que “o homem nasce para o trabalho” (Jó 5.7).
3. O trabalho em o Novo Testamento
(Ef 6.5-9). Jesus valorizou o trabalho,
sendo Ele próprio um carpinteiro (Mt 13.55; Mc 6.3). O Deus encarnado assumiu a
cultura e o trabalho como expressões de dignidade humana e empregou diversas
profissões de seu tempo como símbolos do Reino de Deus (Mt 13). Seus apóstolos
também eram trabalhadores (Mt 4.18-20; 9.9; 1Co 4.12) e ressaltaram a dignidade
do trabalho (Rm 4.4; 1Co 9.6; 1Tm 5.18; 2Tm 2.6), porquanto todo trabalho, sem
exceção, tem a mesma dignidade. Eles, inclusive, combateram aqueles que
deixavam de trabalhar por causa da iminente Vinda de Cristo (1Ts 4.11; 2Ts
3.10-12), e os que faziam do evangelho uma fonte de lucro, evitando assim, o
trabalho braçal (1Tm 6.5). Ambos se eximiram de suas responsabilidades
materiais esperando com isso agradar a Deus, seja ao esperar o seu retorno
iminente, seja dedicando-se à pregação itinerante. Paulo, no entanto,
repreende-os aberta e severamente (1Ts 4.11; 2Ts 3.10).
Pense!
Deus criou o trabalho para o pleno
desenvolvimento dos talentos do homem. Como você tem empregado esses dons para
o benefício da humanidade?
Ponto Importante
Condene toda e qualquer injustiça
cometida contra o trabalhador.
II. VOCÊ E AS PESSOAS NO AMBIENTE DE
TRABALHO (Gl 5.22)
1. Ambiente de trabalho saudável. É no ambiente de trabalho que se realiza boa
parte das atividades profissionais. Independente de qual seja a profissão e o
lugar de trabalho, a pessoa passa mais tempo com os demais profissionais do que
com a própria família. Isto é suficiente para que cada profissional se dedique
a cultivar um ambiente de trabalho saudável, onde seja possível a valorização
do indivíduo, o respeito às diferenças, e a solidariedade. A má qualidade no
ambiente de trabalho é responsável por muitos problemas: exclusão, isolamento,
individualismo, estresse, frustrações, falta de entusiasmo, desmotivações e
improdutividade. Coisas que afetam a saúde psicofísica da pessoa. É
responsabilidade de todos cultivar um ambiente de trabalho saudável!
2. Construindo ambientes saudáveis
(Rm 12.18; Mc 9.50; 1Pe 3.11). Infelizmente,
a construção de um ambiente de trabalho saudável não depende exclusivamente de
você. É responsabilidade de todos! Ele é construído na relação cotidiana dos
profissionais que não poucas vezes, esbarram nos valores e interesses do outro
que são diferentes dos seus (Mt 5-7) e, às vezes, da própria empresa. Todavia é
necessário desenvolver uma relação de confiança, respeito, cooperação,
cordialidade, imparcialidade e solidariedade, sempre respeitando a dignidade
alheia e as diferenças (Rm 12.17-21; Pv 25.9,10).
3. Lidando com os conflitos (Pv
15.1,18; Ec 4.4). Os conflitos fazem parte das
relações humanas e da vida em sociedade. Ele surge todas as vezes que os
interesses, opiniões e tendências de alguém do grupo são incompatíveis com os
do outro. É preciso que haja maturidade, paciência, compreensão e rapidez das
partes para resolver os conflitos, uma vez que eles provocam rusgas nos
relacionamentos e geram sentimentos negativos e prejudiciais, tanto para o
profissional quanto para a organização (Pv. 3.29; 27.9; Mt 5.22-25; Ef 4.26).
As diferenças estarão sempre presentes em qualquer ambiente de trabalho, os
desacordos também. Não são necessariamente as diferenças e os desacordos que
afetam a harmonia no trabalho, mas como o profissional lida nessas e com essas
situações. A postura, o tom de voz, o modo de falar e de se comportar devem
refletir segurança e maturidade quando tais situações surgirem. Os conflitos
existem e podem contribuir para a resolução de problemas e maturidade afetiva
dos profissionais.
Pense!
O trabalho é uma oportunidade de você
desenvolver suas habilidades em conquistar e manter amigos ao seu lado.
Ponto Importante
A inveja e a cobiça são sentimentos
destrutivos que afetam as relações pessoais no trabalho.
III. VOCÊ E SEUS SUPERIORES NO TRABALHO
(Ef 6.5-9)
1. Relacionamento equilibrado. No trabalho, principalmente quando se está
iniciando a carreira, o profissional ou aprendiz precisa lidar com alguns
superiores: diretor, chefe, gerente, encarregado, outros. De modo geral,
cria-se no ambiente de trabalho tanto uma relação profissional quanto de
amizade, sendo necessário distinguir a ambas. Seja, portanto, diligente (Pv
22.29), humilde (Pv 25.6,7) de comunicação precisa (Pv 25.11), e exerça seu
trabalho com satisfação (Ef 6.7). Não seja bajulador, mas saiba elogiar os
colegas e chefes sem exagerar (Pv 15.23). O bajulador é o profissional que
elogia exageradamente aos superiores para obter algum benefício pessoal no
ambiente de trabalho. Essa atitude pode prejudicar a imagem profissional entre
os colegas, mesmo que funcione com certos chefes vaidosos. O bajulador procura
manipular o outro e suas decisões com elogios. Todavia, o elogio sincero
demonstra a vontade do profissional de estabelecer laços de confiança e
reciprocidade (Sl 12.2; Pv 10.31; 12.6,18).
2. Obediência aos princípios divinos. A Bíblia ensina o cristão à obediência de
coração aos superiores (Rm 13.7), como se estivesse submetendo-se ao próprio
Cristo (Ef 6.5,7), porque esta é a vontade de Deus (Ef 6.6). Dificilmente
alguém crescerá em sua profissão tomando atitude de insubordinação aos seus
líderes. Estes, no entanto, devem liderar sem ameaças ou revanchismo, sabendo
que Deus não faz acepção de pessoas (Ef 6.8,9).
3. Relacionamento com chefe
incompetente. Essa é uma realidade em muitas
profissões e empresas, lamentavelmente. O incompetente é inseguro, desconfiado,
imaturo e invejoso e, às vezes, de difícil relacionamento. O que fazer? Procure
trabalhar em parceria com ele; não o desonre; não comente as falhas dele com
outros; suporte resignado os agravos. O chefe incompetente pode desestabilizar
a equipe, colocar um contra o outro, abafar os talentos dos profissionais e ser
responsável pelo mau ambiente de trabalho.
Pense!
Jamais reclame de seu chefe para
outro funcionário. Nas empresas as palavras têm asas.
Ponto Importante
Seja apaixonado pelo seu trabalho e
encontre nele realização e crescimento pessoal.
CONCLUSÃO
O relacionamento do cristão no trabalho
deve ser impulsionado por uma atitude de temor e obediência aos princípios da
Palavra de Deus e de respeito e cooperação com os colegas de profissão.
ESTANTE DO PROFESSOR
BENTHO, Esdras C. Hermenêutica
Fácil e Descomplicada. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2002.
VINE, W. E. Dicionário Vine. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2003.
VINE, W. E. Dicionário Vine. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2003.
HORA DA REVISÃO
1. Descreva
o trabalho na perspectiva da civilização industrial.
Na civilização industrial, o homem está a serviço do sistema de produção
e distribuição.
2. Qual
a visão bíblica a respeito do trabalho?
Na ótica bíblica, o trabalho realizado pelo homem reflete o exemplo do
próprio Deus e a efetivação do mandato dEle.
3. Quais
são os problemas adquiridos pelo mau ambiente de trabalho?
Exclusão, isolamento, individualismo, estresse, frustrações, falta de
entusiasmo, desmotivações e improdutividade.
4. Quais
elementos são necessários para um ambiente de trabalho saudável?
Confiança, respeito, cooperação, cordialidade, imparcialidade e
solidariedade, sempre respeitando a dignidade alheia e as diferenças.
5. Quais
os princípios bíblicos para o relacionamento com os superiores?
Obediência de coração aos superiores como se estivesse submetendo-se ao
próprio Cristo.
SUBSÍDIO
“Caro professor,
“Infelizmente na Escola Dominical e
em nossos grupos de estudos bíblicos deixamos nossos alunos muito tempo somente
ouvindo, e o resultado é que acabam por tornarem-se passivos demais. Não
abrimos espaço para as perguntas e não permitimos que os alunos descubram as
respostas sozinhos. Em geral os alunos ficam sempre quietinhos, ouvindo o
professor, sem fazer nenhuma interrupção. Segundo John Gregpry, a apatia é uma
das maiores inimigas da atenção. Damos tudo pronto, não abrimos espaço para o
fazer, para a criatividade, para o diálogo e a reflexão. Precisamos colocar
nossos alunos para pensar, perguntar mais, se mexer mais. Como nos diz Celso
Antunes, o aluno tem que ser o protagonista e não o espectador” (BUENO,
Telma. Boas Ideias para Professores de Escola Dominical. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2015, p.10).
SUBSÍDIO
“Por que trabalhamos?
Primeiro, Deus criou os seres humanos
para trabalhar. Considere os dois relatos da criação nos primeiros capítulos de
Gênesis. Em Gênesis 1.26, lemos que Deus criou os seres humanos como macho e
fêmea para ‘dominarem’ sobre a terra. Dois versículos mais adiante, Deus
abençoou o primeiro casal humano e ordenou-lhes que ‘sujeitasse’ a terra e a
‘dominasse’ sobre todos os seres vivos (o que, a propósito, não lhe deu licença
para destruir o meio ambiente). O ‘domínio’ que só pode ser exercido pelo
trabalho, é o propósito para o qual Deus criou os seres humanos (não o único
propósito, mas um propósito). Que isso esteja mencionado aqui explicitamente é,
sem dúvida, significativo. O trabalho, podemos concluir, pertence
essencialmente à própria natureza dos seres humanos conforme originalmente
criados por Deus. Isto é porque encontramos realização pessoal no trabalho
significativo, e, por outro lado, se não podemos trabalhar achamos que nossa
vida é vazia e sem sentido [...]. Para os gregos, viver com os deuses
significava viver sem trabalho. Para os hebreus, viver com Deus significava ter
trabalho significativo. A característica mais notável no Antigo Testamento não
é tanto que os seres humanos são designados a trabalhar, mas que Deus trabalha”
(PALMER, M. D. Panorama do Pensamento Cristão. 1ª Edição. RJ:
CPAD, 2001, p.226-7).
SUBSÍDIO
“O propósito do trabalho
Primeiramente, o propósito do
trabalho é atender as necessidades da vida. De acordo com o apóstolo Paulo, os
cristãos devem trabalhar com sossego e comer o seu próprio pão (2Ts 3.12);
devem trabalhar para que não necessitem de coisa alguma (1Ts 4.12b). Como Karl
Barth afirmou, o primeiro item em questão em todas as áreas do trabalho humano
é a necessidade dos seres humanos ‘ganharem o pão cotidiano e um pouco mais’.
O segundo e estreitamente relacionado
propósito do trabalho é prover subsistência aos necessitados. Em Efésios, os
cristãos são exortados a trabalhar, ‘fazendo com as mãos o que é bom’, para que
tenham o que ‘repartir com o que tiver necessidade’ (At 4.34).
O terceiro propósito do trabalho é o
desenvolvimento da cultura. Superficialmente, este propósito do trabalho não é
tão óbvio quanto os outros dois. Contudo, não é menos importante. Nas
mitologias antigas o trabalho do homem era para liberar os deuses do trabalho
estrênuo. Em Gênesis 2 é Deus quem trabalha para os seres humanos: Deus planta
o jardim para a provisão humana (Gn 2.8)... O trabalho humano está, se lhe aprouver,
‘desmistificado’ [...]” (PALMER, M. D. Panorama do Pensamento Cristão. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2001, pp.229-231).
FONTE: http://estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2015/lbj-2015-04-03.htm