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SEIFA- Seu Seminário Teológico

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SOMOS CREDENCIADOS PELA FACULDADE FAIFA (POR INTERMÉDIO DO SEMINÁRIO SEIFA), AMBOS INSTITUIÇÕES DE ENSINO LIGADOS À CONAMAD (CONVENÇÃO NACIONAL DOS MINISTROS DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL - MINISTÉRIO DE MADUREIRA). O SEMINÁRIO SEIFA FAZ PARTE DA FACULDADE FAIFA (INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR - PORTARIA Nº 3249 / 2002, CONFORME DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, DATADO DE 28 /11 / 2002) E, POR ISSO, NOSSAS HORAS SÃO APROVEITADAS PARA FINS DE CARREIRA ESTUDANTIL COMO HORAS EXTRAS CURRICULARES, PODENDO SER APROVEITADAS EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR. MAIORES INFORMAÇÕES, ENTRE EM CONTATO CONOSCO E TEREMOS IMENSA SATISFAÇÃO DE FORNECER-LHE MAIORES INFORMAÇÕES. OBSERVE ATENTAMENTE O FOLDER / PANFLETO ACIMA E TIRE SUAS DÚVIDAS!!! Pastor GESSE JAMES LUCENA LIMEIRA (082 - 9 8863 2238 / 9 9940 2511)), PROFESSOR DE TEOLOGIA

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quarta-feira, 23 de junho de 2010

A ONU traiu seus ideais

Uma das características marcantes da ONU é um notório anti-semitismo. Na foto: o edifício-sede da organização em Nova Iorque.

Uma "honorável sociedade"
A ONU traiu seus ideais

Em 1994, o regime racista hutu matou meio milhão de tutsis em Ruanda, apenas porque eles eram tutsis. A arma preferida nos massacres foi o facão; os assassinos cortavam a jugular de homens, mulheres e crianças e deixavam que se esvaíssem em sangue. Naquele tempo, havia tropas da ONU no país. Seu comandante, general Roméo Dallaire, implorou à sede da organização em Nova Iorque que lhe enviasse mais soldados capacetes azuis. Seu pedido de reforços não foi atendido. Pelo contrário, ele recebeu ordens expressas para abandonar as vítimas. Finalmente, a ONU retirou todas as suas tropas de Ruanda.

Um ano mais tarde, o espetáculo sangrento se repetiu na Europa, se bem que em menores proporções. Os capacetes azuis da ONU permitiram que combatentes sérvios entrassem na cidade bósnia de Srebrenica. Rapidamente foram mortos em torno de 7.000 muçulmanos bósnios. Enquanto isso, o general responsável pelas forças da ONU ficou bebendo com o comandante sérvio. Conta-se que os soldados da ONU até mostraram aos sérvios como poderiam chegar aos bósnios. Mais tarde, as valas comuns onde foram enterradas as vítimas apareciam claramente em fotos de satélites.

Diversos outros crimes menores foram cometidos ou ao menos apoiados pela ONU. Em maio de 2000, quando as tropas israelenses saíram do Sul do Líbano, elas não foram substituídas pelo exército libanês, mas pela milícia islâmica radical do Hezbollah (Partido de Alá). Esses terroristas ultrapassaram a fronteira e seqüestraram quatro soldados israelenses. Há provas concretas de que a operação contou com a ajuda de soldados da ONU. Não se tem qualquer notícia dos quatro reféns.

É espantoso que a ONU continue gozando de alto prestígio. Certamente foram ideais nobres que levaram à sua criação, mas o mesmo se deu com a Máfia. Como ela, também a ONU é uma "honorável sociedade": dos seus 189 países-membros, 4/5 têm governos não-democráticos ou que não respeitam os direitos humanos.

A maravilhosa e admirável Síria, por exemplo, faz parte do Conselho de Segurança! Há mais de meio século a Síria é dominada pelo partido Baath, cujo co-fundador, Sami al-Yundi, escreveu: "Éramos racistas, admirávamos o nazismo, líamos seus livros e buscávamos as fontes das suas idéias, principalmente Nietzsche... Fomos os primeiros a pensar em traduzir ‘Mein Kampf’." Mais alguma pergunta?

Pintura do monumento que representa as palavras bíblicas "...converterão as suas espadas em relhas de arados". Em sua arrogância, a ONU pretende realizar aquilo que está reservado a Deus.

Uma das características marcantes da ONU é um notório anti-semitismo. Se algum marciano quisesse formar uma opinião sobre a Terra através da leitura das resoluções da ONU, suas conclusões seriam inevitáveis: (1) Existe um enorme país, chamado Israel, que se dedica principalmente à tortura e ao massacre de inocentes. (2) A ONU é uma organização cuja principal função é promover o julgamento do Estado judeu. Alguns números que comprovam essa realidade: de março a junho de 2001, Israel foi condenado cinco vezes pela ONU. No mesmo período, a República Popular da China executou 1.781 pessoas, e não foi condenada nenhuma vez. Quando os soldados israelenses entraram em Jenin em 2002 (e não promoveram um massacre, o que até a ONU teve de admitir com relutância), eles descobriram que os terroristas do Hamas tinham transformado o campo de refugiados local em depósito de armas e laboratório de explosivos. Isso aconteceu com a concordância da ONU ou, ao menos, sob sua permissão, pois ela detinha o controle de Jenin.

Em janeiro, a Líbia do tirano Muammar al-Khadaffi foi eleita para presidir a Comissão de Direitos Humanos da ONU. Se alguém acha que se trata de um escândalo, na verdade não entendeu nada. Usando a definição de Hegel, essa escolha é apenas a "verdade" da ONU: ela revelou seu caráter, o de uma "honorável sociedade". (Die Welt)

"...converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra" (Mq 4.3b).

Esse texto bíblico consta de um monumento diante do edifício-sede da ONU em Nova Iorque. Trata-se de uma doação feita pela União Soviética ateísta em 1959. Realmente, é impressionante saber quem cita a Palavra de Deus – mesmo que seja para expressar o anseio justificado da humanidade por paz mundial.

Quando, porém, lemos essa promessa bíblica no seu contexto, fica clara a profunda arrogância com que ela foi citada: a ONU pretende realizar aquilo que está reservado a Deus. No início do capítulo, lemos quando ocorrerá o cumprimento: "Mas, nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cimo dos montes... e para ele afluirão os povos... Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas..." (Mq 4.1-2). Então Deus "julgará entre muitos povos e corrigirá nações poderosas e longínquas..." (v. 3a).

No entanto, com relação ao julgamento das nações pelo seu comportamento em relação ao povo de Deus e à terra de Israel, lemos o oposto do que diz o versículo citado pela ONU: "Forjai espadas das vossas relhas de arado e lanças, das vossas podadeiras; diga o fraco: Eu sou forte" (Jl 3.10). Somente depois que as nações forem corrigidas por Deus, elas converterão suas espadas em relhas de arados e suas lanças em podadeiras e não aprenderão mais a guerra! Isso ocorrerá no Milênio. (Wolf Klaiber - http://www.beth-shalom.com.br)

Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, junho de 2003.
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segunda-feira, 14 de junho de 2010

CRIAÇÃO OU ACASO?

A Bíblia diz que Jesus Cristo é "a verdadeira luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem", que Ele "estava no mundo" e "o mundo foi feito por intermédio dele" (João 1.9-10).

Como homens modernos, quando nos perguntamos se somos criaturas de Deus ou produtos do acaso, resultados da evolução do Universo, temos uma clara resposta nos versículos acima: Jesus Cristo é a Luz de Deus e tudo foi feito através dEle!

Todo homem que vive na terra tem uma noção de que Deus, o Criador de todas as coisas, existe. Muitos cientistas, simplesmente observando o microcosmo e o macrocosmo, tiveram que admitir: não se trata de acaso, mas da criação de Deus! Por isso, a Bíblia nos diz que, se quiserem, os homens podem reconhecer a Deus por meio das Suas obras na natureza: "porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das cousas que foram criadas" (Romanos 1.19-20). Naturalmente pode-se rejeitar esse reconhecimento, prejudicando a si mesmo.

Quantas vezes admiramos o verde na natureza, produzido pela seiva das plantas. Essa força é a vida procedente de Deus. O homem não tem condições de dar vida a uma árvore sintética, mesmo conhecendo sua composição química. A vida para o crescimento das plantas, dos animais e do homem não pode ser produzida, pois é uma dádiva, uma criação de Deus.

Um avô estava passeando com seu neto por um parque. Eles pararam diante de uma gigantesca árvore. O avô explicou à criança que essa árvore tinha sido plantada pelo pai dele. A criança ficou muito admirada, achando que o bisavô tinha sido muito mais forte que o avô, para poder carregar e plantar uma árvore tão grande. O avô sorriu e explicou ao neto como isso tinha acontecido: "Veja, as pessoas não podem fazer árvores." Apanhando uma semente do chão, ele continuou: "Aqui está contido o segredo da árvore. Dentro dessa pequena semente existe maravilhosa vida, criada por Deus. Tudo que a árvore será e terá, está dentro desta semente. Assim, há 60 anos, meu pai enterrou uma semente dessas e dela nasceu essa grande árvore." A criança ficou admirada com as palavras do avô e compreendeu algo importante: nada foi produzido pelo homem, não houve acaso, mas realizou-se um programa estabelecido por mãos superiores, a criação de Deus!

Assim é também com o homem. Com você e comigo. Somos criaturas de Deus, destinadas a viver pela força de Deus e para Ele; a experimentar a maravilhosa vida de responsabilidade, em liberdade e paz divinas. Pois, após ter criado os homens, Deus disse: "Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, e sobre todo animal que rasteja pela terra" (Gênesis 1.28). Mas o homem somente pode suportar essa grande e maravilhosa responsabilidade quando está em estreito contato com seu Criador. Quando não é assim, acontece o caos, como vemos atualmente no meio ambiente, na economia, na política, no convívio entre os homens. Pois entre Deus, nosso Criador, e o homem, infiltrou-se o pecado, a vontade própria do homem. O homem não atende mais à orientação e à voz de Deus, passando a fazer o que lhe traz a destruição no presente e na eternidade.

Entretanto, como nosso Criador nos ama, Ele não assistiu inativo à destruição do homem. Pelo contrário, Ele providenciou a salvação, que nos oferece a vida para a qual Ele nos criou: a vida de liberdade, paz e alegria nEle. Deus enviou Jesus Cristo, Seu Filho unigênito, para quitar por nós o preço da reconciliação, que tinha de ser pago pelos nossos pecados, porque transgredimos os Mandamentos de Deus. Por isso a Bíblia, a Palavra de Deus, diz em Romanos 6.23: "o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor."

Jesus morreu na cruz do Calvário em Jerusalém e ressuscitou dos mortos para que, se você crer nEle e Lhe confessar seus pecados, Ele lhe possa dar uma nova vida da parte de Deus. Faça isso falando com Ele em oração!

(Herbert Nötzold - http://www.ajesus.com.br)
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sexta-feira, 11 de junho de 2010

QUEM DIZEM OS HOMENS SER JESUS?

"Chegando Jesus à região de Cesaréia de Felipe, interrogou os seus discípulos: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? Responderam-lhe: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias, ou um dos profetas. Perguntou-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". O evangelista Mateus (Mateus 16:13 a 16).

"Ao ver as gravuras dos quadros pintados daquilo que dizem ser o meu Senhor, meu ser não aceita o que está na tela. É falsa a inspiração do pintor. Não creio, não creio num Cristo vencido, cheio de amargura, semblante de dor. Eu creio num Cristo de rosto alegre. Eu creio num Cristo que é vencedor!".[1] Josias Menezes (O Rosto de Cristo).

Os místicos subtraíram Jesus ao máximo e agora estão redefinindo-O. Os esotéricos tentam passar uma esponja sobre os Evangelhos neo-testamentários, querem re-editar os evangelhos de uma forma que espelhe o misticismo oriental e tencionam re-criar um "novo" Cristo. Conhecemos cada vez mais pessoas que aceitam esse "novo" Jesus. Falam de um Jesus mente-aberta, que não censura, que não reivindica ser o caminho para o céu, que ensina os dogmas das religiões orientais, o esoterismo e a busca de um suposto deus-introvertido em cada indivíduo.

Os esotéricos querem um Jesus, tipo "Santo Issa", que sincretize com Buda, Krishna, Iman Mahdi e talvez até com o futuro messias judaico. Anseiam por um Jesus que seja um mestre perfeito entre muitos mestres perfeitos. Vêem Jesus como um iluminado que não apenas alcançou a consciência do "Cristo cósmico", mas também que estava em perfeita simbiose com o futuro "Cristo cósmico" (vide Maitreya*). Para os nova erenses, o termo "o Cristo" não se refere a uma pessoa específica. "O Cristo" é um cargo, uma função, como por exemplo "o presidente" de um país. Dizem que o título "o Cristo" pertence ao "Senhor Maitreya*", mas já foi compartilhado temporariamente com alguns seres espiritualmente elevados, como por exemplo: Jesus.

Esse Jesus do Movimento da Nova Consciência seria um mero homem com um espírito bastante evoluído. Muitos sectários deste "movimento aquariano" asseguram que seu Jesus teve uma formação acadêmica esotérica no Oriente durante Sua mocidade e se tornou semelhante a muitos gurus orientais da antiguidade.

Quem é Jesus para Bhagwan Shree Rajneesh?

Bhagwan Shree Rajneesh, também chamado de Osho (1932-1990), ficou conhecido como o guru sexual por ter difundido as "cerimônias tântricas"*. Estabeleceu o seu centro espiritual em Antelope, Oregon, reivindicou ser Deus, precipitou um escândalo internacional sobre imoralidade e drogas e foi investigado pela Receita Federal americana. Foi deportado dos Estados Unidos de volta para a Índia, sem ter o direito de levar consigo seus noventa carros Rolls Royce.[2] Apesar dos críticos o considerarem um perverso, Rajneesh é respeitado e amado por muitos esotéricos e seus livros são vendidos aos montes.

Observem o conceito que este guru indiano, Rajneesh, tinha acerca de Jesus Cristo:

"Para lhe dizer a verdade, Jesus é um caso psíquico. [...] Ele é um fanático. Ele tem o mesmo tipo de mente de Adolf Hitler. Ele é um fascista. Ele acha que somente aqueles que o seguem serão salvos. [...] E os bobos continuam acreditando que eles serão salvos se seguirem Jesus. Até Jesus não está salvo e ele sabe disto".[3]

Quem é Jesus para Matthew Fox?

Matthew Fox é um ex-padre, excomungado da ordem dominicana em virtude de suas idéias homossexuais. Posteriormente, foi ordenado pelo clero da igreja episcopal americana. Autor do "best-seller" esotérico The Coming of The Cosmic Christ (A Vinda do Cristo Cósmico), Fox exerce uma tremenda influência mística no círculo protestante.

O Cristo cósmico, pregado por Fox, como também Jesus (que supostamente assimilou a consciência deste Cristo cósmico) podem ser tanto hetero como homossexual:

"Muitos cristãos têm sido levados a acreditar que o Cristo não está presente no fazer-amor. Isso não faz sentido. De fato, o Cristo Cósmico é radicalmente presente a todas as sexualidades e em todas as suas dimensões e possibilidades. O Cristo Cósmico celebra a diversidade sexual – "Em Cristo não há macho nem fêmea", diz Paulo (Gálatas 3:28). O Cristo Cósmico não é obsecado com identidades sexuais. O Cristo Cósmico pode ser ambos, feminino e masculino, heterossexual e homossexual".[4]

"Fox também pede uma substituição da pesquisa do Jesus histórico pela pesquisa do Jesus Cósmico. Ele diz que é tempo de ‘reivindicar’ o Cristo Cósmico. Nós precisamos nos mudar de um Cristianismo do ‘Salvador Pessoal’ para um Cristianismo do ‘Cristo Cósmico"’.[5]

Quem é Jesus para Elizabeth Clare Prophet?

Prophet acredita que "Deus" habita em cada ser humano e não somente em Jesus e que todos nós aspiramos nos tornar também o Cristo:

"Deus habita em cada homem e não apenas em Seu filho Jesus, o Cristo. O unigênito Filho do Pai, cheio de graça e verdade, é o Cristo pelo qual a Imagem do Senhor tem sido reproduzida repetidas vezes como a identidade-Cristo de cada filho e filha que tem vindo do Espírito infinito de Deus Pai-Mãe".[6]

"Tornar-se um Cristo é, pois, o objetivo de cada filho de Deus".[7]

Prophet também assegura que Jesus não foi o expiador dos nossos pecados:

"A doutrina errônea que diz respeito ao sacrifício sanguinário de Jesus – a qual ele mesmo nunca ensinou – tem sido perpetuada até os dias atuais. Deus o Pai não requereu o sacrifício de Seu Filho Jesus Cristo [...] como uma expiação pelos pecados do mundo; e nem é possível de acordo com as leis cósmicas que qualquer sacrifício humano equilibre o pecado original e nem os subseqüentes pecados de alguém ou de muitas pessoas".[8]

Quem é Jesus para Lauro Trevisan?

Lauro Trevisan é um padre brasileiro conhecido como "o arauto do pensamento positivo e da Nova Era". Trevisan é autor de vários livros místicos e afirma que Jesus só se tornou o Cristo a partir do Seu batismo no rio Jordão:

"Lucas narra que, ao receber o batismo de João, desceu o Espírito Santo sobre Jesus, em forma corpórea de pomba", e do céu veio uma voz: ‘Tu és meu Filho bem-amado; eu, hoje, te gerei!’ (Lc 3, 21-22). Neste momento, era gerado o Cristo, o Filho de Deus. A partir deste instante, já não era mais apenas o filho de Maria e José. Já não era mais apenas o Jesus. Era o Cristo, o Iluminado, o Messias, o Salvador. E começou a transmitir a mensagem que a luz Divina lhe inspirara, chamando-a de Boa Nova".[9]

Lauro Trevisan estimula seus leitores a aprofundarem seus conhecimentos sobre a mensagem de Jesus mergulhando nas doutrinas do ocultismo:

"À medida em que a humanidade mais evolui no campo da mente, do espírito, das chamadas ciências ocultas e do conhecimento das leis universais, melhor entenderá a mensagem de Jesus".[10]

Afinal, é Jesus Cristo o verdadeiro e único Cristo?

"Vinde, vede um homem que me disse tudo o que tenho feito. Poderia ser este o Cristo?" – a mulher samaritana questionando acerca de Jesus (João 4:29).

Cristo é a palavra grega que significa Messias. Messias, por sua vez, vem do hebraico Mashiah que quer dizer "ungido". Para os cristãos só houve um único Messias – Jesus Cristo. A polêmica levantada pelos esotéricos é que Jesus não é o Messias, mas assumiu a função de Messias temporariamente durante alguns anos da Sua vida terrena. Como já frisamos, para os místicos, o Messias integral é o vindouro "Cristo cósmico" (Maitreya*).

O fato é que, falem o que quiserem, "Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente" (Hebreus 13:8). Mas, quem é esse imutável Jesus?

Sobre a questão da cristandade de Jesus, queremos salientar apenas cinco aspectos:

Jesus, o embrião Cristo:

Ao contrário do que o Movimento da Nova Consciência ensina, Jesus e o Cristo não são duas personalidades separadas e distintas. Jesus Cristo é uma única pessoa desde o começo e é inseparável. Jesus não incorporou o espírito do "Cristo cósmico" (Maitreya*), mas sempre foi o Cristo.

Houve tantos fenômenos e acontecimentos extraordinários cercando a gravidez de Maria, o nascimento e a infância de Jesus, que fica difícil desmentir que aquele menino era de fato o Cristo. Observemos alguns destes episódios:

O povo de Israel conhecia uma profecia de Isaías (de mais ou menos 750 a.C.) que vaticinava que o Messias nasceria de uma virgem e seria chamado de Emanuel: "Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: A virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel", o profeta Isaías (Isaías 7:14). Jesus cumpriu literalmente esta profecia quando nasceu, veja o texto: "Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta (Isaías): A virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamarão pelo nome de Emanuel, que quer dizer: Deus conosco", o evangelista Mateus (Mateus 1:22 e 23).

No dia do nascimento de Jesus, um anjo desceu dos céus até os pastores na circunvizinhança de Belém e garantiu-lhes que o Cristo tinha nascido: "Na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor", o evangelista Lucas (Lucas 2:11).

Talvez um dos eventos mais marcantes de reconhecimento da cristandade na infância de Jesus foi quando Seus pais O levaram ao templo em Jerusalém para O consagrarem. Havia duas personagens no templo, Simeão e a profetisa Ana, que, ao verem o Senhor Jesus, reconheceram de imediato que aquele nenê era o Messias: "Havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; este homem, justo e temente a Deus, esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava sobre ele. Fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ver o Cristo do Senhor. Movido pelo Espírito foi ao templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para com ele procederem segundo o que a lei ordenava, ele então o tomou nos braços, e louvou a Deus, dizendo: Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra, pois os meus olhos já viram a tua salvação [...]. O pai e mãe do menino admiraram-se das coisas que dele se diziam. [...] Estava ali a profetisa Ana [...] Era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia. Chegando na mesma hora, dava graças a Deus, e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém", o evangelista Lucas (Lucas 2:25 a 38).

Compreende-se, nestas passagens dos evangelhos bíblicos, que o ser que foi engendrado no útero da virgem Maria era o embrião Cristo. Jesus é Deus encarnado desde a "barriguinha" de Maria e José que o diga. José, ao saber que sua virgem namorada, Maria, encontrava-se gestante, tentou fugir secretamente, mas um anjo o alertou: "... em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo", o evangelista Mateus (Mateus 1:20).

Jesus não compartilhou o Seu título de Cristo com ninguém:

Jesus se identificou como o Cristo (Mateus 16:13 a 20; João 11:24 a 27). Jesus nunca incentivou as pessoas a se tornarem o Cristo, jamais disse: "desenvolva sua consciência crística – você também pode aspirar um dia tornar-se um Cristo como Eu".

Jesus alertou acerca de falsos cristos:

É importante para nós, cristãos, observar o surgimento de falsos cristos, pois assim temos a certeza de que estamos perto do fim do mundo. "Respondeu-lhes Jesus: Acautelai-vos, que ninguém vos engane. Pois muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. [...] Tais coisas devem acontecer, mas ainda não é o fim", o evangelista Mateus (Mateus 24:4 a 6).

O Oriente honrou Jesus:

Não há qualquer menção na Bíblia de que Jesus tenha visitado o Oriente, no entanto, os orientais vieram visitar Jesus. A Bíblia relata que homens sábios, estudiosos das profecias, perceberam que uma brilhante estrela no céu anunciava o nascimento do Salvador. Viajaram do Oriente até a pequena vila de Belém para presentearem e honrarem ao bebê Jesus. "...e a estrela que (os sábios orientais) tinham visto no Oriente, ia adiante deles até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. Vendo eles a estrela, alegraram-se imensamente. Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe e, prostrando-se, o adoraram. Então, abrindo os seus tesouros, lhe apresentaram suas dádivas: ouro, incenso e mirra", o evangelista Mateus (Mateus 2:9 a 11).

Não podemos imaginar quanto tempo aqueles magos orientais esperaram por aquele sublime momento de estarem ajoelhados aos pés de Jesus. Eles reconheceram o senhorio de Cristo e a Ele expressaram seu louvor.

Ah... como seria bom se os adeptos da Nova Consciência entendessem a profundidade desta mensagem. Os magos orientais vieram contemplar e honrar Jesus; não houve qualquer tentativa do Jesus adulto de retribuir esta honra aos sábios orientais. Os nova erenses, sob pretextos infundados e sob alegações baratas querem forçar Jesus a se curvar diante das doutrinas das religiões orientais. Fabricaram um "Jesus" que abraçou o budismo e o hinduísmo, mas que na verdade não passa de uma manipulação forçada da personalidade de Jesus Cristo.

Negar que Jesus Cristo é o Cristo – aliar-se ao Anticristo:

Negar que Jesus é o Cristo é fazer parceria com o Anticristo. Infelizmente, consciente ou inconscientemente, os sectários da Nova Consciência já assimilaram o espírito do Anticristo e preparam o palco para a aparição dele – o seu "Cristo Cósmico". "Quem é mentiroso senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse mesmo é o anticristo, esse que nega o Pai e o Filho. Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; aquele que confessa o Filho, tem também o Pai", o evangelista João (I João 2:22 e 23).

"Nisto conheceis o Espírito de Deus: Todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus, mas todo espírito que não confessa a Jesus não é de Deus. Este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e agora já está no mundo", o evangelista João (I João 4:2 e 3).

Apenas para a reflexão dos cristãos: Satanás está deixando muito claro para todo mundo que o Cristo é o "Maitreya", conhecido como o futuro "Cristo Cósmico". Fica, portanto, muito óbvio para o cristão que o "Maitreya" é o Anticristo. No entanto, o diabo é safado e mentiroso por natureza – Será que ele não está blefando? Será que o maligno não está nos escondendo o verdadeiro Anticristo? Será que o diabo vai colocar o "Maitreya" no planeta só para desviar a atenção dos cristãos do verdadeiro Anticristo? Será que o "Maitreya" é mesmo o Anticristo ou apenas o testa-de-ferro do verdadeiro Anticristo?

O Movimento da Nova Consciência criou um Jesus diferente do original. Não é mais o Jesus Cristo que viveu e fixou a Sua própria história em um tempo determinado. No entanto, estamos presenciando um surgimento de um "novo" Jesus forçado a oscilar e se submeter a uma "nova" história de Sua vida sancionada pelos esotéricos. Querem tentar fazer com que o Jesus Cristo dos Evangelhos abandone Sua cristandade e se amolde ao "Santo Issa" dos evangelhos "aquarianos".

Esperamos no Senhor que os nossos leitores reconheçam que, além de Jesus, nunca houve e nem haverá outro Cristo. O que surgir por aí é simples falsificação. E mais, sem Jesus Cristo não nos resta esperança: "Em nenhum outro há salvação, pois também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4:12).

E os anos obscuros da mocidade de Jesus Cristo? O argumento de que Jesus foi um aprendiz no Oriente e um iniciado no esoterismo entre os essênios torna-se nulo e desnecessário quando cremos que Jesus é o Messias (o Cristo) desde o ventre de Maria. Jesus Cristo não precisou ser ensinado a ser um líder religioso e muito menos a ser um Cristo. Jesus sempre foi o Cristo e estava nos planos de Deus que viesse ao planeta Terra resgatar o pecador. O próprio Jesus sabia disto: "Pois o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos" (Marcos 10:45). Jesus veio ao nosso planeta já ciente do que tinha de fazer e cumpriu impecavelmente a Sua missão. Ter discernimento espiritual para identificar o verdadeiro e único Cristo é fundamental para assimilarmos uma outra verdade sobre o Cristo "Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir, assim como para o céu o vistes ir" (Atos 1:11b). Jesus voltará! (Samuel Fernandes Magalhães Costa - http://www.ajesus.com.br)


Glossário

CERIMÔNIAS TÂNTRICAS: São relações sexuais realizadas como parte das doutrinas de uma pequena variante do budismo, chamado budismo tântrico. Seus seguidores basearam-se na crença do poder sexual de uma divindade do hinduísmo chamada Shakti. Os adeptos do tantrismo praticam o intercurso sexual como uma forma de alcançarem uma união com o divino. Acreditam que o coito é a combinação de forças opostas do Universo (o positivo masculino e o negativo feminino), resultando nas habilidades dos praticantes de realizarem atos sobrenaturais.
MAITREYA: Segundo a divisão Mahayana (Grande Veículo) do budismo, "Maitreya" é um título outorgado a um ser que adquiriu méritos e prerrogativas para se transformar em um Buda. O budismo afirma que o seu quinto Buda era chamado de "Maitreya" e que no futuro ele retornará ao planeta Terra. Pelo menos dois grandes monumentos ao Buda Maitreya podem ser encontrados no Oriente: Um é uma estátua esculpida em baixo-relevo em uma rocha vertical de doze metros de altura, no norte da Índia (fronteira entre Caxemira e Ladakh). O outro é uma estátua com vinte e seis metros de altura e revestida com trezentos quilos de ouro, contida no templo budista de Tashilunpo, em Lhasa, capital do Tibete. O templo é também a residência oficial do Pachen-lama, a segunda autoridade do budismo tibetano.Os esotéricos afirmam que Jesus não foi o Cristo e sim apenas um ser humano que conseguiu uma consciência crística. Declaram que o Cristo será o "Maitreya". "Maitreya" também é conhecido como o "Cristo Cósmico". Para os cristãos, "Maitreya" será apenas um dos títulos do vindouro Anticristo. Sugerimos a leitura do nosso livro A Nova Era: Um Passo Para a Manifestação do "Maitreya" e da Prostituta Babilônia (Editora Obra Missionária Chamada da Meia-Noite – 1996).

Bibliografia

Cântico espiritual "O Rosto de Cristo", de autoria de Josias Menezes e contido no compact disc "Retorno" de J. Neto. Nancel Produções – Rio de Janeiro, RJ.
Artigo "Jesus and The Den of Thieves", by Tal Brooke, Spiritual Counterfeits Project Journal. Spiritual Counterfeits Project, Inc – Berkeley, California, USA, volume 20:3-4, 1996, página 7.
Rajneesh, Bhagwan Shree, The Rajneesh Bible. Rajneesh Foundation International – Oregon, USA, volume 1, 1985, páginas 9 e10.
Fox, Matthew, The Coming of the Cosmic Christ. Harper and Row – San Francisco, California, USA, 1988, página 164. Cf. Matthew Fox, Whee! We, Wee All the Way Home. Bear Publications – Santa Fe, New Mexico, USA, 1981, página 76.
Artigo "The Cosmic Christ and Planetary Healing: A Look at the New Age Christ of Matthew Fox", by Ron Rhodes, Spiritual Counterfeits Project Journal. Spiritual Counterfeits Project, Inc – Berkeley, California, USA, volume 20:3-4, 1996, página 51.
Prophet, Mark and Elizabeth Prophet, Climb the Highest Mountain. Summit University Press – Los Angeles, California, USA, 1994, página 228.
Id, página 160.
Ibid, páginas 279 e 280.
Trevisan, Lauro, Os Poderes de Jesus Cristo. Editora e Distribuidora da Mente – Santa Maria, RS, 1983, página 55.
Id, página 16.

Fonte: http://www.ajesus.com.br/mensagens/quem_dizem.html
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quarta-feira, 9 de junho de 2010

NOTA DE ESCLARECIMENTO

AOS MEMBROS DA CONVENÇÃO GERAL DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS NO BRASIL - CGADB

A MESA DIRETORA DA CONVENÇÃO GERAL DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS NO BRASIL - CGADB tendo tomado conhecimento que circulam na internet as comunicações de renúncias dos 1º Vice-Presidente e 1º Tesoureiro, pastor Silas Lima Malafaia e pastor Antonio Silva Santana, respectivamente, nas quais os ilustres e eminentes servos de Deus expõem a esta Mesa Diretora as razões motivadoras de suas renúncias, por amor à verdade e para dirimir eventuais dúvidas quanto à integridade e lisura dos signatários na condução dos interesses sociais da nossa veneranda CGADB, esta cumprindo o seu dever espiritual, moral, estatutário e legal de defender a instituição e ao seu órgão diretivo na forma do estatuto social em vigor, vem ao público prestar os seguintes esclarecimentos, por amor a verdade e respeito às consciências daqueles que pugnam por uma conduta séria, honrada e espiritual, como convém a todos que servem na seara do Senhor Jesus:

1) Na notificação firmada pelo ilustre pastor Silas Lima Malafaia, foi comunicado a sua renúncia ao cargo de 1º vice-presidente da CGADB, eleito que foi na última Assembléia Geral Ordinária em Vitória-ES, em abril de 2009, como também o seu desligamento do quadro de membros.

Evidentemente que poderia ter ocorrido a renúncia sem o desligamento, pois a primeira não era dependente da segunda.

Os motivos apontados na precitada comunicação não são atuais, pois, como ele próprio diz, “Tais denúncias, por oportunidade da última Convenção da CGADB, restaram integralmente comprovadas em trabalho realizado por comissão formada para esse fim, cujo relatório só foi aprovado com as ressalvas e obrigações de apresentar balancetes”.

Esta Mesa Diretora já se manifestou anteriormente por nota de esclarecimento similar a presente, publicada no “Mensageiro da Paz”, nº 1.490, de julho/2009, por ocasião de manifestação televisiva de outro convencional.

2) Conforme disposição contida no artigo 44, III, do estatuto social em vigor, o atendimento das exigências da precitada comissão especial a que se referiu o renunciante não era, como não é, de todo o órgão diretivo, mas do 1º tesoureiro, como a seguir transcrito:

“Art. 44. Compete ao 1º Tesoureiro:

III – elaborar o relatório financeiro e apresentá-lo trimestralmente ao Conselho Fiscal e bienalmente à Assembléia Geral Ordinária;”

Portanto, trata-se de competência legal individual específica, cabendo àquele que foi eleito para o cargo, ter consigo a consciência da atribuição que lhe é conferida pela norma estatutária;

3) Quanto à renúncia do 1º Tesoureiro, o honrado servo de Deus pastor Antonio Silva Santana, foi alegado, dentre outros motivos para a sua renúncia, que:

a) “só tomei posse em 29 de julho de 2009”;

b) “só a partir desta data é que fui tomando conhecimento da real situação fiscal e financeira da CGADB;

c) “a cada dia fica impossível o levantamento de toda a documentação contábil, fiscal e bancária, uma vez que não foi atendida à solicitação do Conselho Fiscal da CGADB lavrado em 12 de março de 2010 solicitando uma auditoria nas contas do mandato anterior a 2009”;

4) Confrontando-as, a Mesa Diretora esclarece:

a) o ilustre renunciante não tomou posse na data por ele alegada, pois, ela ocorreu juntamente com os demais eleitos no dia 25 de abril de 2009, conforme o termo por ele assinado, passando a ser de fato e de direito o 1º tesoureiro da CGADB a partir de então. Se o tesoureiro anterior não lhe repassou as informações inerentes ao exercício do mandato anterior, o fato fica restrito aos dois e não a todo o órgão diretivo;

b) na condição de eleito e empossado, passou a ser de sua exclusiva competência solucionar as pendências existentes, podendo, inclusive, ter solicitado a cooperação do Conselho Fiscal para proceder aos levantamentos necessários para o perfeito esclarecimento dos fatos, o que não aconteceu;

c) atendendo a solicitação do ilustre renunciante, a presidência autorizou-lhe contratar todos os funcionários necessários ao perfeito desempenho das tarefas da tesouraria, tendo ele contratado com vínculo empregatício apenas um assessor, que não residia na sede da CGADB, e substituído duas funcionárias para as tarefas subalternas;

d) na reunião da Mesa Diretora realizada em 12 de março de 2010, em cuja data o Conselho Fiscal apresentou o pedido de realização de auditoria referido pelo renunciante em sua notificação, foi decidido que uma comissão especial procederia todos os levantamentos necessários junto a Tesouraria, controladoria, prestadores de serviços, bancos, etc, para esclarecer os fatos e apontar as soluções adequadas, para que fossem atendidas as recomendações contidas no relatório da comissão especial da Assembléia Geral ordinária realizada em Vitória-ES.

Após os exaustivos trabalhos desenvolvidos pela precitada comissão especial, o qual contou com a participação pessoal do renunciante, foi elaborado um relatório apontando os fatos que impediram a apresentação dos balanços dos exercícios de 2007 e 2008, e as medidas corretivas necessárias ao atendimento das exigências legais;

e) no mesmo relatório, a comissão especial relata que muitos dos cheques emitidos pela CGADB e devolvidos pelas instituições bancárias sacadas, foram em razão de convenções afiliadas e alguns convencionais terem pago as anuidades e inscrições de membros para participarem da Assembléia Geral em Vitória-ES em até dez parcelas, e os respectivos boletos bancários e cheques por elas emitidos, não terem sido honrados pelos emitentes, o que contribuiu para que os cheques emitidos para pagamentos com as receitas oriundas das anuidades e inscrições não terem sido cobertos;

f) a comissão especial também conseguiu, através do profissional que presta serviços na área de informática, unificar e uniformizar os dados utilizados pela Secretaria Geral e Tesouraria, resgatar as informações financeiras e documentação que permitissem a elaboração dos balanços acima referidos pelo contador, resgatar os cheques devolvidos que estavam em poder de terceiros e proceder as baixas junto aos bancos sacados com baixa nos órgãos de créditos, o que está contribuindo para normalização do funcionamento da tesouraria e controladoria da CGADB.

Resta claro, portanto, que as motivações para as renúncias, embora pareçam similares, são distintas, pois, enquanto o pastor Silas Lima Malafaia usou fatos já ultrapassados, abordados e decididos pela Assembléia Geral em Vitória-ES, o pastor Antonio Silva Santana não teve as iniciativas que lhe cabiam tomar para solucionar as dificuldades herdadas de gestões anteriores a sua, por ter assumido o cargo que traz consigo os encargos atribuídos pelo estatuto social, dentre outros, o de apresentar os relatórios financeiros e contábeis.

Considerações Finais

Para finalizar a presente NOTA, e ainda objetivando tratar a questão: “dificuldades financeiras” enfrentadas pela Convenção Geral, os esclarecimentos adicionais se fazem necessários:

- A Convenção Geral, sendo uma associação de ministros do evangelho, não de igrejas, conta como únicas fontes de receitas as anuidades de seus membros, os repasses efetuados pela CPAD, e, por ocasião da Assembléia Geral, as taxas de inscrições.

- É de amplo conhecimento que, na prática, grande maioria dos pastores cadastrados regulariza suas anuidades somente nos períodos que antecedem a Assembléia Geral.

- Se anexarmos um extrato/planilha referente ao pagamento de anuidades, facilmente será constatado que o último aporte substancial foi no período que antecedeu a AGO em Vitória/ES, mês de abril/2009.

- Trata-se de um hábito, pagar as anuidades somente às vésperas das Assembléias Gerais.

- Todavia, a Convenção Geral, para dar o devido atendimento diário em sua sede nacional, no Rio de Janeiro-RJ, mantém um prédio de quatro (4) andares em funcionamento, com quadro de funcionários, Secretária Geral, Tesouraria, todos devidamente registrados e assalariados.

- Toda a infra-estrutura e custeio para a realização da Assembléia Geral são integralmente pagos pela CGADB. As três últimas RIO/2005 – SÃO PAULO/2007 – VITÓRIA/2009 – e, também as duas últimas Extraordinárias FLORIANÓPOLIS/SC e PORTO ALEGRE/RS, acarretaram para a CGADB despesas elevadíssimas, haja vista a logística para receber os pastores de todo o Brasil.

O número de participantes, cada vez maior, sendo: 4.000 no Rio; 10.000 em São Paulo, 17.000 em Vitória (2.500 em Florianópolis e 4.500 em Porto Alegre).

- Todos nós sabemos o quanto custa promover e reunir, por prazo de uma semana, contingente de tal magnitude. Façam seus cálculos.

- Analisem ainda, juntamente conosco, o seguinte:

Para dar cumprimento aos seus objetivos sociais a Convenção Geral, por intermédio da Mesa Diretora, realiza simpósios, seminários, reuniões, assembléia geral nas diversas regiões do País, ocasião em que os ocupantes de cargos em Conselhos/Comissões são convocados.

Todos exercem suas atribuições estatutárias sem qualquer remuneração, contando apenas com o reembolso de despesas relativas à hospedagem, alimentação e passagens aéreas.

- É cada vez maior o número de reuniões dos órgãos diretivos da CGADB. Os membros residem nas mais longínquas cidades. Contabilizem.

- Não é estranho, no âmbito da CGADB, a existência de parceiras de viagens e hospedagens em reuniões maiores, sendo natural que, tais empresas, na condição de prestadoras de serviços façam jus aos acréscimos legais em situação de demora no pagamento por serviços efetivamente prestados.

- Enquanto outras associações de grande porte, sem identificarmos a sigla, exige de seus associados pagamentos mensais de R$ 90,00 (mensalidade: R$ 50,00 + Publicações/Boletins: R$ 45,00), nós pastores esperamos a cada dois anos para desembolsarmos R$ 120,00.

Lamentavelmente, inúmeros pagamentos de anuidades e inscrições para Assembléias Gerais, efetuados em cheques, não foram honrados.

- Ora, senhores pastores, uma entidade que aufere receitas mais significativas somente por ocasião da Assembléia Geral, não dispondo de outros meios para alavancar recursos; uma entidade que direciona os valores das inscrições em Assembléias para custeio do evento; uma entidade que pacientemente aguarda os períodos pré-convencionais para “cobrar” seus associados; uma entidade que vê a cada ano, crescer o número de participantes em Assembléia Geral acarretando custos elevadíssimos, não é de se admirar, de causar espanto, surpresa, que tal entidade esteja padecendo dificuldades financeiras.

- Com os argumentos fáticos ora expostos, o que pretendemos é afastar as qualificações de “DESMANDOS, DESCALABRO, CONIVÊNCIA”, referidas em uma das notificações supracitadas. Segundo o Dicionário Aurélio, da Língua Portuguesa, “DESMANDO: é ato ou efeito de desmandar. Desobediência. Excesso. Abuso. DESCALABRO: Grande dano ou perda. Ruína. DESMANDAR: Mandar o contrário de (o que se tinha mandado). Transgredir ordens.

- Pedimos aos Pastores do Brasil, que analisem a vida pessoal e o ministério de cada um de nós, diretores da Convenção Geral; que reflitam sobre os vários anos de pastorado; que, avaliem que pesem os vários anos a serviço da Convenção Geral, sem qualquer apego material ou financeiro, sem qualquer remuneração, pois entendemos que o trabalho feito junto a nossa instituição também faz parte da chamada e da vocação ministerial; e, nos respondam, se por nossos feitos, merecemos ser “rotulados” com os adjetivos de desobedientes, transgressores de ordens, abusadores, causadores de dano, destruidores. Acreditamos que não.

Finalmente, a Mesa Diretora lamenta profundamente os afastamentos dos ilustres e honrados companheiros renunciantes, nada podendo fazer, em respeito aos mesmos, senão a de acatar as decisões pessoais de ambos, e adotar as providências estatutárias para as substituições, mediante a convocação de assembléia geral extraordinária para deliberar quanto às mesmas, e encaminhar ao Conselho Fiscal os balanços já elaborados para apreciação e parecer do Conselho Fiscal, e encaminhamento ao conhecimento de todos os membros da nossa CGADB.

Na certeza de terem sido os esclarecimentos necessários, permanecemos orando a Deus para que as suas bênçãos continuem sendo derramadas nas vidas e ministérios dos ilustres servos de Deus renunciantes, ao tempo que manifestamos sincera gratidão pelo empenho de ambos para o progresso de nossa instituição.

Natal, RN, 5 de junho de 2010

Pr. Jose Wellington Bezerra da Costa - Presidente

Fonte: http://www.cgadb.com.br/
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PELOS FRUTOS OS CONHECEREIS


Jesus Cristo veio sobre a terra e nasceu em Belém para salvar um mundo perdido. O anjo falou aos pastores daquela região: "Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lc 2.10-11). Desde então Ele se tornou de fato o Salvador de milhões de pessoas. Surgiram inúmeras igrejas e obras missionárias que se fundamentam sobre Jesus e Sua Palavra, a Bíblia. Os efeitos da Sua morte e ressurreição logo ultrapassaram os limites de Israel, da Ásia Menor, da Europa, e chegaram até os confins da terra. Há 2.000 anos Sua Igreja cresce incessantemente. Praticamente toda a cultura ocidental é "cristianizada". A maioria dos feriados é festejada em conexão com Cristo: Natal, Páscoa, Pentecostes. Mas além de Jesus ter trazido perdão dos pecados, salvação e vida eterna a um incontável número de pessoas, um dos frutos da Sua vinda também pode ser visto na área social. O mandamento do amor ao próximo, que Jesus pregou e viveu, ganhou terreno em todas as partes onde surgiu o cristianismo. Kurt Hennig escreveu sobre este tema na revista "Wegweisung":

Apesar das muitas falhas e culpas da Igreja e dos cristãos, eles agiram no terreno social desde os dias de Jesus, antes que outros tivessem sequer sonhado com isso. O mundo de hoje não quer mais aceitá-lo, mas é uma realidade, por exemplo, que a instituição do hospital foi uma idéia exclusivamente cristã; ou que houve alimentação de famintos desde a igreja primitiva, enquanto outros só pensavam em si; ou que em companhia dos missionários brancos, hoje em dia tão injustamente desprezados, sempre vinham junto os médicos, as enfermeiras e os professores missionários. Simplesmente não é verdade que houve outras pessoas que tivessem exercido o amor ao próximo de maneira prática. Primordialmente foram os crentes que procederam assim, e mais ninguém.

Nós complementamos, que também o analfabetismo foi vencido em grande parte pelo cristianismo. Os reformadores trouxeram a Bíblia ao povo e assim surgiram escolas, literatura cristã foi publicada e os povos foram tirados do primitivo culto aos ídolos. Em nossos dias não deveríamos esquecer o que Deus diz no Salmo 82.2-4: "Até quando julgareis injustamente e tomareis partido pela causa dos ímpios? Fazei justiça ao fraco e ao órfão, procedei retamente para com o aflito e o desamparado. Socorrei o fraco e o necessitado; tirai-o das mãos dos ímpios."

Este fruto do cristianismo, que surgiu por intermédio de Jesus, não é uma prova da verdade do Evangelho? (Norbert Lieth)

Fonte: www.ajesus.com.br/mensagens/pelos_frutos.html
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SOMBRAS DO CUMPRIMENTO DAS PROFECIAS

A Bíblia relata que nos últimos dias os líderes do mundo terão" um só pensamento" e oferecerão "à besta o poder e a autoridade que possuem" (Ap 17.13). Essa é uma idéia-chave que devemos ter em mente quando analisarmos essa grande tragédia causada pelos terroristas nos EUA. É preciso que entendamos também que isso é apenas mais um passo em direção ao cumprimento da profecia bíblica.

Precisamos compreender que um novo mundo globalizado está sendo criado. Todo o planeta viverá em paz e prosperidade, até mesmo no aspecto religioso. O mundo estará tão unido que "...adorá-la-ão (à besta) todos os que habitam sobre a terra" (Ap 13.8). Esse versículo refere-se claramente ao Anticristo.

Entretanto, esse alvo não pode ser atingido sem que o Anticristo engane as pessoas. Até mesmo os países democráticos que mantêm as relações mais estreitas no mundo ocidental nem sempre concordam uns com os outros em todas as ocasiões. Para que seja formada uma verdadeira unidade global, o país mais populoso da terra, a China comunista, também deve ser integrado no processo de unificação (ela já foi aceita na OMC – Organização Mundial do Comércio – N.R.). Além disso, o mundo islâmico, com 1,18bilhões de fiéis, deve ser apaziguado e, de algum modo, chamado a participar como membro igualitário da união das nações. Isso só pode ocorrer quando o Anticristo iludir a todos.

Devemos relembrar também que Satanás, chamado "o pai da mentira" porque nele não há nenhuma verdade, é quem dará origem a esse engano. As Escrituras revelam que ele é o deus deste mundo e trabalha nos filhos da desobediência, através deles e junto com eles para alcançar seus objetivos.

O profeta Daniel nos deixou a seguinte profecia sobre o Anticristo: "Depois, se levantará em seu lugar um homem vil, ao qual não tinham dado a dignidade real; mas ele virá caladamente e tomará o reino, com intrigas. As forças inundantes serão arrasadas de diante dele; serão quebrantadas, como também o príncipe da aliança. Apesar da aliança com ele, usará de engano; subirá e se tornará forte com pouca gente. Virá também caladamente aos lugares mais férteis da província..." (Dn 11.21-24).

Três palavras devem ser destacadas:

a) caladamente
b) intrigas
c) engano

A palavra "caladamente" é mencionada duas vezes nessas poucas frases.

O que ela significa? Simplesmente mostra que a Nova Ordem Mundial não será estabelecida pela força da guerra, mas "caladamente" – através de negociações, assinaturas de acordos e cooperação entre as nações. Isso, afinal de contas, é justamente o que todo ser humano deseja. Ninguém quer ver seu filho, filha, esposo ou esposa arriscar sua vida na guerra. Todos nós preferimos o caminho da paz. Sejam judeus ou cristãos, muçulmanos ou hindus, budistas ou ateístas, comunistas ou capitalistas, socialistas ou ditadores, todas as pessoas na face da terra querem paz – mas cada um em seus próprios termos, e é exatamente aí que o problema começa.

Da perspectiva divina, este problema tem um enfoque diferente, pois a guerra, o desacordo e a controvérsia são resultados do pecado. Por esse motivo nós, como cristãos, sabemos com certeza absoluta que nenhuma nação ou movimento, nem a OTAN, nem a União Européia, nem as Nações Unidas, serão capazes de produzir uma paz duradoura.

Paz Duradoura

A paz não é somente a ausência de conflito ou de guerra, mas é um dom de Deus. Estou falando daquela paz que ultrapassa todo o entendimento (veja Fp 4.7). Essa paz não pode ser obtida depositando nossa fé em um sistema. Ela virá quando confiarmos em uma pessoa: o Filho de Deus, Jesus Cristo de Nazaré. Ele pagou o preço necessário pelo pecado da humanidade, que é a causa da guerra. Quando Ele derramou Seu sangue na cruz do Calvário e bradou "Está consumado!" (Jo 19.30), o pagamento estava completo. Agora todos aqueles que vêm até Ele pela fé pedindo perdão pelos seus pecados recebem o perdão e a paz. Por isso, sabemos que a única paz que receberemos com certeza é aquela que podemos oferecer para todo mundo através do Evangelho.

Essa não é uma paz coletiva, ela é individual. Não está baseada em um tratado, negociação ou acordo, tampouco foi escrita com tinta no papel. Ela foi selada com o sangue do Filho de Deus. Ele nos garante em João 14.27: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize".

O Anticristo

Quem é o Anticristo? Em resumo, ele será a obra-prima de Satanás, um homem de acordo com o coração do homem. Devemos prestar bastante atenção nas palavras que já destacamos antes: "caladamente", "intrigas", "engano". Nesse mesmo capítulo Daniel escreve: "Também estes dois reis se empenharão em fazer o mal e a uma só mesa falarão mentiras; porém isso não prosperará, porque o fim virá no tempo determinado" (Dn 11.27). Devemos entender os princípios fundamentais da negociação política. Não interessa qual seja a nação, suas negociações são sempre baseadas nas vantagens que pode obter para si. Nenhum político jamais negociou para beneficiar o seu oponente, nenhuma nação se preocupou com o bem da outra, especialmente quando se trata de uma nação inimiga que está prestes a guerrear. Essa atitude egoísta, de pensar apenas em si mesmo, é exatamente o espírito do Anticristo.

Além disso lemos no versículo 36: "Este rei fará segundo a sua vontade, e se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus; contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis e será próspero, até que se cumpra a indignação; porque aquilo que está determinado será feito". Esse é um egoísmo levado a extremos: "a sua vontade", "se levantará" e "se engrandecerá"!

Não é surpresa que hoje em dia se esteja ensinando nas escolas, nas universidades e muitas vezes até mesmo nas igrejas, que devemos aumentar nossa auto-estima e fazer tudo o que pudermos para fortalecer nosso amor-próprio. Mas essa filosofia é diametralmente oposta às Escrituras. Somos convidados a seguir a Jesus. Quem é Ele? Isaías 53.3 nos dá a resposta: "Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso". Por que os homens O desprezam e não fazem caso dEle? Porque Ele "a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz" (Fp 2.8). Essas características são contrárias às procuradas pelo homem moderno.

Preparação para o Futuro

Vamos continuar analisando o Anticristo, que a Bíblia diz ser quem comandará o mundo. O apóstolo João é o único que usa o termo "Anticristo" e ele escreveu que até mesmo em seus dias já existiam "muitos anticristos" (1 Jo 2.18). O que isso quer dizer? Significa simplesmente que a preparação para o estabelecimento do reino do Anticristo na terra começou durante os tempos de Jesus.

Também devemos nos dar conta de que Jesus, quando veio, já ofereceu o reino dos céus para as pessoas de Israel. Ele proclamou a mesma mensagem que João Batista havia pregado antes: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3.2). Mas o povo de Israel rejeitou essa oferta e, como conseqüência, o reino lhe foi tirado. Israel foi destruído e os judeus foram dispersos por todas as nações do mundo. Esse fato, entretanto, não muda a eterna Palavra Profética de Deus, porque Ele estabelecerá o Seu reino na terra e trará paz sobre as nações do mundo. Ele irá cumprir o que diz Miquéias 4.3: "Ele julgará entre muitos povos e corrigirá nações poderosas e longínquas; estes converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra".

Enquanto isso, o grande enganador, Satanás, que também é chamado de grande dragão, antiga serpente e diabo, que é o pai da mentira, luta desesperadamente contra o estabelecimento do reino de Deus na terra.

Como ele faz isso? Enganando todas as pessoas, fazendo-as crer que o homem é capaz de trazer a paz baseado apenas em sua própria força.

O Surgimento do Pecado

Lemos a respeito da origem de Satanás (chamado também de Lúcifer em algumas traduções) em Isaías 14.12-14: "Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo".

A gloriosa "estrela da manhã" tinha um problema de elevada auto-estima, pois dizia: "eu subirei", "exaltarei", "me assentarei", "serei semelhante ao Altíssimo", e essa é a origem do pecado. O primeiro sucesso alcançado por ele foi enganar a serpente que, por sua vez, enganou Adão e Eva. Foi assim que o homem, criado à imagem de Deus, tornou-se um servo de Satanás.

Portanto, os servos de Satanás, o grande destruidor e assassino desde o princípio, não podem produzir a paz. Como conseqüência, todas as negociações e tratados de paz assinados pelos políticos do mundo não são capazes de garantir uma paz duradoura. Mas a humanidade, de modo geral, acredita ser capaz de obtê-la sem o Príncipe da Paz. Como resultado, todos os políticos do mundo continuarão a trabalhar incessantemente em busca de apenas um objetivo: paz para a humanidade.

Será desse modo que Satanás obterá sucesso em fazer surgir uma união sem precedentes entre toda a população mundial. Devemos ressaltar que Satanás não é o Anticristo, mas o Anticristo será uma pessoa totalmente inspirada pelo diabo.

O Anticristo Recebe Poder

Quando lemos Apocalipse 13, vemos que a primeira besta, o Anticristo, que emerge do mar dos povos, aparentemente é alguém sem poder, um pobre coitado que não tem nada – não possui credenciais, exércitos, sistema político ou poder. Mas então lemos: "E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade" (v. 2). Os versículos 4 e 5 confirmam: "e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta... Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses". Além disso, lemos no versículo 7: "Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação". Já vimos que o Anticristo, que emerge do mar [das nações], recebe tudo o que possui do dragão, que é identificado assim no capítulo 12: "...o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás" (v. 9). Portanto, o Anticristo terá autoridade "...sobre cada tribo, povo, língua e nação" (Ap 13.7). Qual será o resultado? "Adorá-la-ão (à besta) todos os que habitam sobre a terra" (Ap 13.8).

Ao analisarmos a tragédia ocorrida em 11 de setembro de 2001, devemos tentar olhar para a questão como um todo, para a História da humanidade. Esses terríveis ataques terroristas não foram um ato isolado de agressão e assassinato brutal, mas fazem parte de um processo que Satanás está usando para unir o mundo como um só povo e para fazer com que todos vejam apenas em uma pessoa o seu líder absoluto. Esse líder será o Anticristo.


Israel e Jerusalém
"...estou zelando por Jerusalém e por Sião. E, com grande indignação, estou irado contra as nações que vivem confiantes; porque eu estava um pouco indignado, e elas agravaram o mal" (Zc 1.14-15).

O centro da controvérsia não está limitado aos ataques terroristas nos Estados Unidos, mas tem relação com um país do Oriente Médio: Israel. Há décadas Israel tem de lidar praticamente todos os dias com ataques terroristas. Os israelenses vivem em estado de alerta 24 horas por dia, sete dias por semana. Agora que esse tipo de terrorismo começou a se espalhar para lugares do mundo onde não estávamos acostumados a vê-lo, as nações, cada vez mais, farão debates, trabalharão em cooperação mútua e trocarão informações.

A mensagem é clara para aqueles que são servos do Senhor: estamos entrando nos estágios finais dos últimos dias, que atingirão o seu clímax com o Arrebatamento da Igreja, seguido pelo início da Grande Tribulação. No final dos sete anos da Tribulação, Jesus Cristo retornará fisicamente ao mundo, sobre o Monte das Oliveiras, o que resultará na salvação de Israel e no julgamento de todo o mundo.

Já que a profecia é a verdade da Palavra de Deus, minha oração é que aqueles que ainda não são cristãos e que, porventura, estejam lendo este livro, leiam também a Bíblia, a mensagem de Deus aos homens.

A Mensagem da Bíblia

A Bíblia traz a seguinte profecia sobre os incrédulos: "Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão" (1 Ts 5.3). Esse versículo é bastante claro: a paz e a segurança serão estabelecidas de uma maneira global. Não faz diferença se o terrorismo for eliminado e a paz reinar, pois isso será algo apenas temporário.

A Bíblia também diz a respeito dos filhos de Deus: "Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa; porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas. Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios" (vv. 4-6). Nós fomos avisados para estarmos alertas, e não devemos cair nas armadilhas que Satanás prepara através dos eventos que estão acontecendo no mundo. Devemos analisar as obras das trevas de Satanás, reconhecer o engano e rejeitar completamente aquilo que não é verdadeiro.

(Arno Froese - http://www.chamada.com.br)

Extraído do livro Conflitos Mundiais e as Profecias.
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segunda-feira, 7 de junho de 2010

O QUE DEUS PROIBE NO SEXO

1°. Homossexualismo Relações sexuais com pessoas do mesmo sexo.

Pederastia - para os homens. Homossexualismo masculino. Lesbianismo - para as mulheres. Homossexualismo feminino. (Lv. 18.22 Com varão te não deitarás, como se fosse mulher: abominação é. - Rm. 1.24,27). Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro

2°. Bestialidade São relações sexuais com espécies irracionais (animais). (Lv. 18.23 nem te deitarás com um animal, para te contaminares com ele; nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele: confusão é. Lv. 20,15-16 Quando também um homem se deitar com um animal, certamente morrerá; e matareis o animal. Também a mulher que se chegar a algum animal, para ter ajuntamento com ele, àquela mulher matarás com o animal; certamente morrerão; o seu sangue é sobre eles. - Dt. 27.21) Maldito aquele que se deitar com algum animal! E todo o povo dirá: Amém

3°. Prostituição Literalmente quer dizer: Colocar-se diante de, oferecer-se a venda, colocar o corpo a disposição para fins lucrativos ou libidinosos.

(Lv. 19.29 Não contaminarás a tua filha, fazendo-a prostituir-se; para que a terra não se prostitua, nem se encha de maldade.

Lv 21.9 E, quando a filha de um sacerdote se prostituir, profana a seu pai; com fogo será queimada.

Dt. 23.17 Não haverá rameira dentre as filhas de Israel; nem haverá sodomita dentre os filhos de Israel.

I Ts. 4.3 Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição.

4°. Fornicação São relações sexuais antes do casamento (não propriamente com prostituta mas com moças, quebrando a virgindade tanto do moço como da moça)

Ec. 11.9 Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e alegre-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas essas coisas te trará Deus a juízo.

1 Co. 6.15 Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo.

5°. Estupro São relações sexuais à força ou sob forte ameaça. (Dt. 22.25.) E, se algum homem, no campo, achar uma moça desposada, e o homem a forçar, e se deitar com ela, então, morrerá só o homem que se deitou com ela. . II Sm. 13.10-15 Então, disse Amnom a Tamar: Traze a comida à câmara e comerei da tua mão. E tomou Tamar os bolos que fizera e os trouxe a Amnom, seu irmão, à câmara. E, chegando-lhos, para que comesse, pegou dela e disse-lhe: Vem, deita-te comigo, irmã minha. Porém ela lhe disse: Não, irmão meu, não me forces, porque não se faz assim em Israel; não faças tal loucura. Porque, aonde iria eu com a minha vergonha? E tu serias como um dos loucos de Israel. Agora, pois, peço-te que fales ao rei, porque não me negará a ti. Porém ele não quis dar ouvidos à sua voz; antes, sendo mais forte do que ela, a forçou e se deitou com ela.- Amon cometeu incesto, estupro e fornicação.

6°. Incesto São uniões sexuais com parentela achegada: pai, mãe, madrasta, cunhados, meio-irmãos, enteados, tios, genros, sogros, netos. Não proíbe o casamento de primos. (Lv. 18.5-Nenhum homem se chegará a qualquer parenta da sua carne para descobrir a sua nudez. - Dt. 27.20,22 23). Maldito aquele que se deitar com a mulher de seu pai, porquanto descobriu a ourela de seu pai! E todo o povo dirá: Amém! Maldito aquele que se deitar com sua irmã, filha de seu pai ou filha de sua mãe! E todo o povo dirá: Amém! Maldito aquele que se deitar com sua sogra! E todo o povo dirá: Amém!

7°. Poligamia Uniões ou casamento com mais de uma mulher ao mesmo tempo. (Gn3. 2) E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.

8°. Adultério São relações sexuais com pessoa casada. Jesus colocou a cobiça à uma mulher, como adultério. (Ex. 20.14 Não adulterarás). - Dt. 22.22 Quando um homem for achado deitado com mulher casada com marido, então, ambos morrerão o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim, tirarás o mal de Israel.

9°. Coitos Abusivos São relações sexuais durante a menstruação. Não está aqui determinando posições do ato, mas o modo natural. (Lv). 15.19 Mas a mulher, quando tiver fluxo, e o seu fluxo de sangue estiver na sua carne, estará sete dias na sua separação, e qualquer que a tocar será imundo até à tarde. Lv 18.19 E não te chegarás à mulher durante a separação da sua imundícia, para descobrir a sua nudez.

10°. Casamento Misto É o casamento ou a união matrimonial de um filho de Deus com um filho das trevas, de um crente com um incrédulo. - II Co. 6.14-16)

Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.

Conclusão:

Aproveite todas as bençãos que Deus deixou para o se humano inclusive o sexo de maneira que glorifique a Deus. amém Deus te abençoe.

Por: Pb Sidnei Alves Da Silva
Assembléia de Deus Madureira. - São Roque Sp
sid_2011@HOTMAIL.COM

FONTE: www.webservos.com.br/gospel/estudos/estudos_show.asp?id=5563
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PARA UM CULTO MAIS SOLENE

 Não entre no recinto do Culto Público durante a leitura da Bíblia Sagrada, pois é irreverência ao SENHOR, portanto não se atrase para o início do Culto.

 Nunca espere para o Culto começar, para então depois entrar.

 Ao chegar à Igreja, ore a DEUS, ocupe seu lugar e em silêncio, aguarde em atitude de oração e adoração, o início do Culto. Lembre-se que " O SENHOR está no seu Templo " (Hb 2.20).

 Procure assentar-se nos bancos da frente, deixando os de trás para os atrasados e para as mães com crianças.

 Não se assente no início de um banco vazio, pois isso impede a entrada de outros.

 Uma vez assentado, não mude mais de lugar; há pessoas que pensam que a casa do SENHOR é a casa deles, não considerando que a irreverência no Culto é pecado contra DEUS!

 Não fale com os outros durante o Culto, sob pretexto algum.

 Não leia revista, jornal, escala dos Obreiros ou boletim da Igreja durante o Culto.

 Não desvie sua atenção durante a oração, qualquer que seja o objetivo da oração feita.

 Preste toda atenção à música, cânticos e à mensagem da Palavra de DEUS que for pregada.

 Ore sempre intimamente pelos perdidos e por quem esteja pregando.

 Evite sair da Igreja durante o Culto, pois isso com certeza vai prejudicar alguém.

 Terminado o Culto, retire-se do Templo em silêncio; deixe para conversar noutro lugar; o exemplo aí, é da maior importância para os novos convertidos e para as crianças, quanto à reverência na casa de DEUS.

 Cumprimente alegremente os visitantes, procure saber de onde são, observe suas impressões e convide-os a entrar.

 Não limpe o calçado na soleira ou capacho (carpete) da porta da entrada da Igreja; faça isso em outro lugar.

 Entre reverentemente no recinto da Igreja; não apressadamente; não pisando com força; ensine, em casa, antes de vir para a Igreja, os seus filhos a fazerem assim também.

 Uma vez na Igreja, antes de sentar-se, fazer uma oração; a Igreja é a casa de DEUS; que prazer estar ali! Devemos iniciar nossa permanência ali, falando com o " DONO DA CASA ".

 Leve seus filhos para o Culto divino, mas não OS SOLTE na Igreja; não traga brinquedos, canetas para deixar com eles; acompanhe-os; não os deixe brincar, escrever em papel, andar e correr no meio do Santuário, como se a casa de DEUS fosse um parque de diversões; SIM, não deixe as crianças desacompanhadas na Igreja, caso a Igreja não esteja realizando o Culto Infantil; a criança não é responsável por seu mal comportamento no Culto; os adultos, SEUS RESPONSÁVEIS, são culpados disso; os Oficiais da Igreja, a saber, os DIÁCONOS, PORTEIROS, ACOMODADORES E INTRODUTORES (que todo Templo de grande porte deve ter) podem fazer muito para a boa ordem e espiritualidade do Culto!!!

 Durante o Culto, não se vire para trás, para ver quem estar entrando; isso chama a atenção do seu vizinho de banco.

 Se você não tem o que fazer, não faça da casa de DEUS – que é casa de oração - , lugar de passatempo, de lazer, de conversa fiada, de namoro e outras coisas impróprias na casa do SENHOR, como mascar chiclete, comer pipoca, bombons etc. Por causa disso é que muitos crentes estão frios na fé, e não sabem porque; nada sentem nos Cultos; entristecem os verdadeiros adoradores do DEUS VIVO, além de escandalizarem os descrentes e estranhos; se a antiga Lei Mosaica de retaliação ainda vigorasse, tais pessoas sairiam mortas da Igreja, diretamente para o cemitério, como ocorreu com Ananias e Safira.

 Após entrar na Igreja e orar, cumprimente discretamente as pessoas ao seu redor, fazendo-se assim sentirem-se à vontade na casa de DEUS, não importando se são visitantes, crentes ou não.

 Não ande pelos corredores da Igreja, conversando ou cumprimentando quem quer que seja, depois do Culto começado; isto é sentimentalismo; não dê atenção pessoal a ninguém, em se tratando do Culto Sagrado em andamento.

 Não freqüente os banheiros da Igreja; você tem casa para ir ao banheiro; banheiro de Igreja é para necessidades extras; pessoas que no Culto ficam entrando e saindo do banheiro, ou são doentes, ou viciadas nisso, ou vieram direto para o Culto sem passarem por suas casas.

 Para você saber que tudo o que foi dito acima, tem apoio na Palavra de DEUS, leia agora as seguintes passagens bíblicas: 1 Tm 3.15; Sl 93.5; Ec 5.1; Lv 10.1-3; Gn 28.6; Sl 89.7; Hc 2.20.

FATORES QUE CONTRIBUEM PARA IRREGULARIDADES E DESORDENS NA CASA DE DEUS

 Formação social precária ou até inexistente, da parte do crente infrator.

 Leviandade mesmo, de alguns crentes.

 Ignorância da Palavra de DEUS, por parte do crente infrator.

 Falta de temor de DEUS; ausência da " MENTE DE CRISTO ", no crente.

 Ação puramente diabólica, e os tais não sentem e não sabem que estão fazendo mal, como no tempo do profeta Malaquias (1.8); ler também Ec 5.1.

 Abertura de “ brechas “ para o espírito de desobediência, hoje muito comum entre alguns crentes.

 Entorpecimento ou cauterização da consciência.

 Desorganização por parte de alguns líderes evangélicos, isto é, inexistência de ordens e normas; administração fraca, ou nenhuma.

Abraços fraternais, do seu irmão e amigo,

Pr. Gesse James Lucena Limeira
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sábado, 5 de junho de 2010

FESTAS JUNINAS

FESTAS JUNINAS

Existe no decorrer do ano, diversas datas que são definidas como feriado, seja, municipal, estadual ou nacional. Geralmente, um feriado sempre é bem vindo; para muitos sinônimo de folga no trabalho e diversão. Mas, há uma questão muito séria que encontra-se por trás de alguns destes feriados, são dias santos, por conseqüência consagrado há alguma entidade venerada por multidões; estes feriados é uma forma de devotar louvor ou veneração a personagens declarados como santos (1Co 10.19,20).

É necessário portanto, que nós como corpo do Senhor Jesus, não venhamos a compartilhar destas consagrações; evitando, estarmos juntos aos que se alegram com elas. Neste caso, especifico, muitas cidades têm como tradições patrocinar festividades denominadas como "Festas Juninas", que consistem em "forrós e outras tradições" comuns à data; o Espírito de Deus nos aconselha a não participarmos de tais tradições, nem mesmo, admirá-las. E, na condição de separados que somos, é sábio declararmos diante das trevas que anulamos em nome de Jesus Cristo, todo poder e autoridade constituída pelos homens às forças espirituais contra nossas vidas. O passo seguinte é procurarmos viver um dia, de muita vigilância e consagração ao Senhor (Mt 26.41), para que não sejamos atingidos pelo inimigo.

"Não se juntem com os descrentes para trabalharem com eles. Como é que o certo e o errado podem ser companheiros? Como podem viver juntas a luz e a escuridão? Como podem Cristo e o diabo estar de acordo? O que é que um cristão e um descrente têm em comum? Que relação pode haver entre o Templo de Deus e os ídolos pagãos? Pois nós somos o templo do Deus vivo." ( 2Co 6:14-16)

Nos dias atuais a permissividade infelizmente é muito bem aceita pelas igrejas, as práticas comuns aos que andam sob os conselho da carne, são adaptadas e cristianizadas. Já é possível encontrar-se igrejas "evangélicas" montando "arraiais juninos", "quadrilhas" e outras manifestações comuns ao catolicismo. Cegos!

1- FESTAS JUNINAS

As Festas Juninas, são tradicionalmente homenagens a três santos católicos, são eles: Santo Antonio, São João, São Pedro e São Paulo . A seguir, veja como surgiu tais comemorações.

O calendário das festas católicas é marcado por diversas comemorações de dias de santos. As comemorações de cunho religioso foram apropriadas de tal forma pelo povo brasileiro que ele transformou o Carnaval - ritual de folia que marca o início da Quaresma, período que vai da quarta-feira de Cinzas ao domingo de Páscoa - em uma das maiores expressões festivas do Brasil no decorrer do século XX.

Do mesmo modo, as comemorações de São João (24 de junho) fazem parte de um ciclo festivo que passou a ser conhecido como festas juninas e homenageia, além desse, outros santos reverenciados em junho: Santo Antônio (dia 13) e São Pedro e São Paulo (dia 29).

Se pesquisarmos a origem dessas festividades, perceberemos que elas remontam a um tempo muito antigo, anterior ao surgimento da era cristã. De acordo com o livro O Ramo de Ouro, de sir James George Frazer, o mês de junho, tempo do solstício de verão (no dia 21 ou 22 de junho o Sol, ao meio-dia, atinge seu ponto mais alto no céu, esse é o dia mais longo e a noite mais curta do ano) no Hemisfério Norte, era a época do ano em que diversos povos - celtas, bretões, bascos, sardenhos, egípcios, persas, sírios, sumérios - faziam rituais de invocação de fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, promover a fartura nas colheitas e trazer chuvas.

No Hemisfério Norte, as quatro estações do ano são demarcadas nitidamente; na região equatorial e nas tropicais do Hemisfério Sul, o movimento cíclico alterna o período de chuva e o de estiagem, mas ainda assim o ciclo vegetativo pode ser observado da mesma maneira - alteração na coloração e perda das folhas, seca e renascimento.

O que ocorre com a natureza é algo semelhante à saga de Tamuz e Adônis, que submergem do mundo subterrâneo e retornam todos os anos para viver com suas amadas Istar e Afrodite e com elas fertilizar a vida.

Com o cultivo da terra pelo homem, surgiram os rituais de invocação de fertilidade para ajudar o crescimento das plantas e proporcionar uma boa colheita.

Na Grécia, por exemplo, Adônis era considerado o espírito dos cereais. Entre os rituais mais expressivos que o homenageavam estão os jardins de Adônis: na primavera, durante oito dias, as mulheres plantavam em vasos ou cestos sementes de trigo, cevada, alface, funcho e vários tipos de flores. Com o calor do sol, as plantas cresciam rapidamente e, como não tinham raízes, murchavam ao final dos oito dias, quando então os pequenos jardins eram levados, juntamente com as imagens de Adônis morto, para ser lançados ao mar ou em outras águas.

Os rituais de fertilidade perduraram através dos tempos. Na era cristã, mesmo que fossem considerados pagãos, não era mais possível acabar com eles. Segundo Frazer, é por esse motivo que a Igreja Católica, em vez de condená-los, os adapta às comemorações do dia de São João, que teria nascido em 24 de junho, dia do solstício

Na Europa, os festejos do solstício de verão foram adaptados à cultura local, de modo que em Portugal foi incluída a festa de Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua, em 13 de junho. E a tradição cristã completou o ciclo com os festejos de São Pedro e São Paulo, ambos apóstolos da maior importância, homenageados em 29 de junho.

Quando os portugueses iniciaram o empreendimento colonial no Brasil, a partir de 1500, as festas de São João eram ainda o centro das comemorações de junho. Alguns cronistas contam que os jesuítas acendiam fogueiras e tochas em junho, provocando grande atração sobre os indígenas.

Mesmo que no Brasil essa época marcasse o início do inverno, ela coincidia com a realização dos rituais mais importantes para os povos que aqui viviam, referentes às colheitas e à preparação dos novos plantios. O período que vai de junho a setembro é a época da seca em muitas regiões do Brasil, quando os rios estão baixos e o solo pronto para enfrentar o plantio, que segue a seqüência: derrubada da mata, queima das ramagens para limpar o terreno e adubá-lo com as cinzas e plantio. É a técnica da coivara, tão difundida entre os povos do continente americano.

Nessa época os roçados velhos, do ano anterior, ainda estão em pleno vigor, repletos de mandioca, cará, inhame, batata-doce, banana, abóbora, abacaxi, e a colheita de milho, feijão e amendoim ainda se encontra em período de consumo. Esse é um tempo bom para pescar e caçar. Uma série ritual, que dura todo o período, inclui um conjunto muito variado de festas que congregam as comunidades indígenas em danças, cantos, rezas e muita fartura de comida. Deve-se agradecer a abundância, reforçar os laços de parentesco (as festas são uma ótima ocasião para alianças matrimoniais), reverenciar as divindades aliadas e rezar forte para que os espíritos malignos não impeçam a fertilidade. O ato de atear fogo para limpar o mato, além de fertilizar o solo, serve principalmente para afastar esses espíritos malignos.

Houve, portanto, certa coincidência entre o propósito católico de atrair os índios ao convívio missionário catequético e as práticas rituais indígenas, simbolizadas pelas fogueiras de São João. Talvez seja por causa disso que os festejos juninos tenham tomado as proporções e a importância que adquiriram no calendário das festas brasileiras.

As relações familiares eram complementadas pela instituição do compadrio, que servia para integrar outras pessoas à família, estreitando assim os laços entre vizinhos e entre patrões e empregados. Até mesmo os escravos podiam ser apadrinhados pelos senhores de terra.

Havia duas formas principais de tornar-se compadre e comadre, padrinho e madrinha: uma era, e ainda é, através do batismo; a outra, através da fogueira. Nas festas de São João, os homens, principalmente, formavam duplas de compadres de fogueira: ficavam um de cada lado da fogueira e deveriam pular as brasas dando-se as mãos em sentido cruzado.

Os laços de compadrio eram muito importantes, pois os padrinhos podiam substituir os pais na ausência ou na morte destes, os compadres integravam grupos de cooperação no trabalho agrícola e os afilhados eram devedores de obrigações para com os padrinhos. A instituição beneficiava os patrões, que tinham um séquito de compadres e afilhados leais tanto nas relações de trabalho como nas campanhas políticas, quando se beneficiavam do voto de cabresto.

Hoje as festas juninas possuem cor local. De acordo com a região do país, variam os tipos de dança, indumentária e comida. A tônica é a fogueira, o foguetório, o milho, a pinga, o mastro e as rezas dos santos.

No Nordeste sertanejo, o São João é comemorado nos sítios, nas paróquias, nos arraiais, nas casas e nas cidades. A importância dessa festa pode ser avaliada pelo número de nordestinos e turistas que escolhem essa época do ano para sair de férias e participar dos festejos juninos.

Na Amazônia cabocla, a tradição de homenagear os santos possui um calendário que tem início em junho, com Santo Antônio, e termina em dezembro, com São Benedito. Cada comunidade homenageia seus santos preferidos e padroeiros, com destaque para os santos juninos. São festas de arraial que começam no décimo dia depois das novenas e nas quais estão presentes as fogueiras, o foguetório, o mastro, os banhos, muita comida e folia.

A tradição caipira, especialmente a do Sudeste do Brasil, caracteriza-se pelas festas realizadas em terreiros rurais, onde não faltam os elementos típicos dos três santos de junho. Mas elas também se espalharam pelas cidades e hoje as festas juninas acontecem, principalmente, em escolas, clubes e bairros. Como em outras partes do Brasil, o calendário das festas paulistas destaca os rodeios e as festas de peão boiadeiro como eventos ou espetáculos mais importantes, que se realizam de março a dezembro.

As festas juninas, com maior ou menor destaque, ainda são realizadas em todas as regiões do Brasil e representam uma das manifestações culturais brasileiras mais expressivas.

2- SANTOS JUNINOS

Os três Santos Principais: Sto Antonio, São João e São Pedro
História e Lendas Católica sobre estes santos.

Santo Antônio

Festejado no dia 13 de junho, Santo Antônio é um dos santos de maior devoção popular tanto no Brasil como em Portugal. Fernando de Bulhões nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195 e faleceu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231. Recebeu o nome de Antônio ao passar, em 1220, da Ordem de Santo Agostinho para a Ordem de São Francisco e é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou Santo Antônio de Pádua.

Santo Antônio era admirado por seus dotes de ótimo orador, pois quando pregava a palavra de Deus ela era entendida até mesmo por estrangeiros. É por assim dizer o "santo dos milagres", como afirmou o padre Antônio Vieira em um sermão de 1663 realizado no Maranhão: "Se vos adoece o filho, Santo Antônio; se vos foge um escravo, Santo Antônio; se requereis o despacho, Santo Antônio; se aguardais a sentença, Santo Antônio; se perdeis a menor miudeza de vossa casa, Santo Antônio; e, talvez se quereis os bens alheios, Santo Antônio".

É o santo familiar e protetor dos varejistas em geral, por isso é comum encontrar sua figura em estabelecimentos comerciais. É também o padroeiro das povoações e dos soldados, pois enfrentou em vida aventuras guerreiras como soldado português.
Sua influência é marcante entre o povo brasileiro. Seus devotos, em geral, não têm em casa uma imagem grande do santo e preferem levar no bolso uma pequena para se proteger. É a ele que as moças ansiosas pedem um noivo. A prática de colocar o santo de cabeça para baixo no sereno, amarrada num esteio, ou de jogá-lo no fundo do poço até que o pedido seja atendido, por exemplo, é bastante comum entre os devotos.

Em homenagem a Santo Antônio, geralmente realizam-se duas espécies de rezas e festas: os responsos, quando ele é invocado para achar objetos perdidos, e a trezena, cerimônia que se prolonga com cânticos, foguetório e comes e bebes de 1 a 13de junho de cada ano. O relacionamento entre os devotos e os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, é quase familiar: cheio de intimidades, chega a ser, por vezes, irreverente, debochado e quase obsceno. Esse caráter fica bastante evidente quando se entra em contato com as simpatias, sortes, adivinhas e acalantos feitos a esses santos. Os objetos utilizados nas simpatias e adivinhações devem ser virgens, ou seja, estar sendo usados pela primeira vez, senão… nada de a simpatia funcionar! Nos primeiros treze dias de junho, os devotos de Santo Antônio rezam as trezenas com o intuito de alcançar graças através da sua intervenção ou de agradecer um milagre que o santo tenha realizado.

São João

João Batista, primo de Jesus Cristo, nasceu no dia 24 de junho, alguns anos antes de seu primo Jesus Cristo, e morreu em 29 de agosto do ano 31 d.C., na Palestina. Foi degolado por ordem de Herodes Antipas a pedido de sua enteada Salomé, pois a pregação do filho de Santa Isabel e São Zacarias incomodava a moral da época. Antes mesmo de Jesus, João Batista já pregava publicamente às margens do Rio Jordão. Ele instituiu, pela prática de purificação através da imersão na água, o batismo, tendo inclusive batizado o próprio Cristo nas águas desse rio.

São João ocupa papel de destaque nas festas, pois, dentre os santos de junho, foi ele que deu ao mês o seu nome (mês de São João) e é em sua homenagem que se chamam "joaninas" as festas realizadas no decurso dos seus trinta dias. O dia 23 de junho, véspera do nascimento de São João e início dos festejos, é esperado com especial ansiedade. Segundo Frei Vicente do Salvador, um dos primeiros brasileiros a escrever a história de sua terra, já no ano de 1603 os índios acudiam a todos os festejos portugueses, em especial os de São João, por causa das fogueiras e capelas.

São João é muito querido por todos, sem distinção de sexo nem de idade. Moças, velhas, crianças e homens o fazem de oráculo nas adivinhações e festejam o seu dia com fogos de artifício, tiros e balões coloridos, além dos banhos coletivos de madrugada. Acende-se uma fogueira à porta de cada casa para lembrar a fogueira que Santa Isabel acendeu para avisar Nossa Senhora do nascimento do seu filho.

São João, segundo a tradição, adormece no seu dia, pois se estivesse acordado vendo as fogueiras que são acesas para homenageá-lo não resistiria: desceria à Terra e ela correria o risco de incendiar-se.

A Lenda do surgimento da fogueira:
Dizem que Santa Isabel era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam visitar-se. Uma tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora e aproveitou para contar-lhe que dentro de algum tempo nasceria seu filho, que se chamaria João Batista.
Nossa Senhora então perguntou:
- Como poderei saber do nascimento dessa criança?
- Vou acender uma fogueira bem grande; assim você poderá vê-la de longe e saberá que João nasceu. Mandarei também erguer um mastro com uma boneca sobre ele.
Santa Isabel cumpriu a promessa. Certo dia Nossa Senhora viu ao longe uma fumaceira e depois umas chamas bem vermelhas. Foi à casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, que mais tarde seria um dos santos mais importantes da religião católica. Isso se deu no dia 24 de junho.

A Lenda das bombas de São João:
Antes de São João nascer, seu pai, São Zacarias, andava muito triste por não ter filhos. Certa vez, um anjo de asas coloridas, envolto em uma luz misteriosa, apareceu à frente de Zacarias e anunciou que ele seria pai. A alegria de Zacarias foi tão grande que ele perdeu a voz desse momento em diante. No dia do nascimento do filho, perguntaram a Zacarias como a criança se chamaria. Fazendo um grande esforço, ele respondeu "João" e a partir daí recuperou a voz. Todos fizeram um barulhão enorme. Eram vivas para todos os lados. Vem daí o costume de as bombinhas, tão apreciadas pelas crianças, fazerem parte dos festejos juninos. A festa de São João: Em festa de São João, na maioria das regiões brasileiras, não faltam fogos de artifício, fogueira, muita comida (o bolo de São João, principalmente nos bairros rurais, é essencial), bebida e danças típicas de cada localidade. No Nordeste, por exemplo, essa festa é tão tradicional que no dia 23 de junho, depois do meio-dia, em algumas localidades ninguém mais trabalha. Enfeitam-se sítios, fazendas e ruas com bandeirolas coloridas para a grande festa da véspera de São João. Prepara-se a lenha para a grande fogueira, onde serão assados batata-doce, mandioca, cebola do reino e milho. Em torno dela sentam-se os familiares de sangue e de fogueira. O formato da fogueira varia de lugar para lugar: pode ser quadrada, piramidal, empilhada… Quanto mais alta, maior é o prestígio de quem a armou. Os balões levam, segundo os devotos, os pedidos para o santo. Quando a fogueira começa a queimar, o mastro, que recebeu a bandeira do santo homenageado, já se encontra preparado. Ele é levantado enquanto se fazem preces, pedidos e simpatias. Depois do levantamento do mastro, tem início a queima de fogos, soltam-se os busca-pés e as bombinhas. A arvorezinha, também chamada de mastro, que é plantada em frente às casas e, no lugar da festa, é plantada perto da fogueira, está enfeitada com laranja, milho verde, coco, presentes, garrafas, etc.

A cerimônia do banho varia de uma região para outra. No Mato Grosso, por exemplo, não são as pessoas que se banham nos rios, e sim a imagem do santo. Na Região Norte, principalmente em Belém e Manaus, o banho-de-cheiro faz parte das tradições juninas. A preparação do banho de São João inicia-se alguns dias antes da festa. Trevos, ervas e cipós são pisados, raízes e paus são ralados dentro de uma bacia ou cuia com água e depois guardados em garrafas até o momento do banho. Chegada a hora da cerimônia, os devotos lavam e esfregam o corpo com esses ingredientes. Acredita-se que o banho-de-cheiro tenha o poder mágico de trazer muita felicidade às pessoas que o praticam.

As danças regionais, o som de violas, rabecas e sanfonas, o banho do santo, o ato de pular a fogueira, a fartura de alimentos e bebidas - tudo isso transforma a festa de São João numa noite de encantamento que inspira amores e indica a sorte de seus participantes. No fim da festa, todos pisam as brasas da fogueira para demonstrar sua devoção.

São Pedro

São Pedro, o apóstolo e o pescador do lago de Genezareth, cativa seus devotos pela história pessoal. Homem de origem humilde, ele foi apóstolo de Cristo e depois encarregado de fundar a Igreja Católica, tendo sido seu primeiro papa.

Considerado o protetor das viúvas e dos pescadores, São Pedro é festejado no dia 29 de junho com a realização de grandes procissões marítimas em várias cidades do Brasil. Em terra, os fogos e o pau-de-sebo são as principais atrações de sua festa.

Depois de sua morte, São Pedro, segundo a tradição católica, foi nomeado chaveiro do céu. Assim, para entrar no céu, é necessário que São Pedro abra as portas. Também lhe é atribuída a responsabilidade de fazer chover. Quando começa a trovejar, e as crianças choram com medo, é costume acalmá-las dizendo: "É a barriga de São Pedro que está roncando" ou "ele está mudando os móveis de lugar".

No dia de São Pedro, todos os que receberam seu nome devem acender fogueiras na porta de suas casas. Além disso, se alguém amarrar uma fita no braço de alguém chamado Pedro, ele tem a obrigação de dar um presente ou pagar uma bebida àquele que o amarrou, em homenagem ao santo.

A festa de São Pedro: Em homenagem ao santo, acendem-se fogueiras, erguem-se mastros com sua bandeira e queimam-se fogos, porém não há na noite de 29 de junho a mesma empolgação presente na festa de São João.
Também se fazem procissões terrestres, organizadas pelas viúvas, e fluviais, pois, como vimos, São Pedro é o protetor dos pescadores e das viúvas. Em várias regiões do Brasil, a brincadeira mais comum na festa é a do pau-de-sebo.
Embora São Paulo também seja homenageado em 29 de junho, ele não é figura de destaque nas festividades desse mês.

3 - DANÇAS JUNINAS

Amados Pais, servos do Senhor:
É relativamente comum os colégios (empresas ou associações) exigirem que participemos ou que nossos filhos, participem das Festas Juninas que são programadas, em especial, que sejam ativos participantes nas danças de quadrilha. À luz da Palavra do Senhor, é incompatível com nossos princípios de fé e condição de servos do Eterno. Este relato sobre as Festas Juninas, não deixa a menor dúvida que ela é uma festa dedicada a santos Católicos e toda e qualquer participação do Povo de Deus, é uma desobediência aos Seus mandamentos.

"Não se juntem com os descrentes para trabalharem com eles. Como é que o certo e o errado podem ser companheiros? Como podem viver juntas a luz e a escuridão? Como podem Cristo e o diabo estar de acordo? O que é que um cristão e um descrente têm em comum? Que relação pode haver entre o Templo de Deus e os ídolos pagãos? Pois nós somos o templo do Deus vivo."( 2Co 6:14-16)

Nos dias atuais a permissividade infelizmente é muito bem aceita pelas igrejas, as práticas comuns aos que andam sob os conselho da carne, são adaptadas e cristinianizadas. Já é possível encontrar-se igrejas "evangélicas" montando "arraiais juninos", "quadrilhas" e outras manifestações comuns ao catolicismo. Cegos!

Veja a descrição de algumas danças relacionadas às Festas Juninas:

Quadrilha

Também chamada de quadrilha caipira ou de quadrilha matuta, é muito comum nas festas juninas. Consta de diversas evoluções em pares e é aberta pelo noivo e pela noiva, pois a quadrilha representa o grande baile do casamento que hipoteticamente se realizou. Esse tipo de dança (quadrille) surgiu em Paris no século XVIII, tendo como origem a contredanse française, que por sua vez é uma adaptação da country danse inglesa, segundo os estudos de Maria Amália Giffoni.

A quadrilha foi introduzida no Brasil durante a Regência e fez bastante sucesso nos salões brasileiros do século XIX, principalmente no Rio de Janeiro, sede da Corte. Depois desceu as escadarias do palácio e caiu no gosto do povo, que modificou suas evoluções básicas e introduziu outras, alterando inclusive a música. A sanfona, o triângulo e a zabumba são os instrumentos musicais que em geral acompanham a quadrilha. Também são comuns a viola e o violão. O marcador, ou "marcante", da quadrilha desempenha papel fundamental, pois é ele que dá a voz de comando em francês não muito correto misturado com o português e dirige as evoluções da dança. Hoje, dança-se a quadrilha apenas nas festas juninas e em comemorações festivas no meio rural. A quadrilha é mais comum no Brasil sertanejo e caipira, mas também é dançada em outras regiões de maneira muito própria, caso de Belém do Pará, onde há mistura com outras danças regionais. Ali, há o comando do marcador e durante a evolução da quadrilha dança-se o carimbó, o xote, o siriá e o lundum, sempre com os trajes típicos.

Trajes usados na dança

No fim do século XIX as damas que dançavam a quadrilha usavam vestidos até os pés, sem muita roda, no estilo blusão, com gola alta, cintura marcada, mangas "presunto" (como são?) e botinas de salto abotoadas do lado. Os cavalheiros vestiam paletó até o joelho, com três botões, colete, calças estreitas, camisa de colarinho duro, gravata de laço e botinas. Hoje em dia, na tradição rural brasileira, o vestuário típico das festas juninas não difere do de outras festas: homens e mulheres usam suas melhores roupas. Nos centros urbanos, há uma interpretação do vestuário caipira ou sertanejo baseada no hábito de confeccionar roupas femininas com tecido de chita florido e as masculinas com tecidos de algodão listrados e escuros. Assim, as roupas usadas para dançar a quadrilha variam conforme as características culturais de cada região do país. Os trajes mais comuns são: para os cavalheiros, camisa de estampa xadrez, com imitação de remendos na calça e na camisa, chapéu de palha, talvez um lenço no pescoço e botas de cano; as damas geralmente usam vestidos com estampas florais, de cores fortes, com babados e rendas, mangas bufantes e laçarotes no cabelo ou chapéu de palha.

Fandango

Dançado em várias regiões do país em festividades católicas como o Natal e as festas juninas, o fandango tem sentidos diferentes de acordo com a localidade. No Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e até em São Paulo) o fandango é um baile com várias danças regionais: anu, candeeiro, caranguejo, chimarrita, chula, marrafa, pericó, quero-quero, cana-verde, marinheiro, polca etc. A coreografia não é improvisada e segue a tradição.

Bumba-meu-boi

Dança dramática presente em várias festividades, como o Natal e as festas juninas, o bumba-meu-boi tem características diferentes e recebe inclusive denominações distintas de acordo com a localidade em que é apresentado: no Piauí e no Maranhão, chama-se bumba-meu-boi; na Amazônia, boi-bumbá; em Santa Catarina, boi-de-mamão; no Recife, é o boi-calemba e no Estado do Rio de Janeiro, folguedo-do-boi. O enredo da dança é o seguinte: uma mulher chamada Mãe Catirina, que está grávida, sente vontade de comer língua de boi. O marido, Pai Francisco, resolve atender ao desejo da mulher e mata o primeiro boi que encontra. Logo depois, o dono do boi, que era o patrão de Pai Francisco, aparece e fica muito zangado ao ver o animal morto. Para consertar a situação, surge um curandeiro, que consegue ressuscitar o boi. Nesse momento, todos se alegram e começam a brincar. Os participantes do bumba-meu-boi dançam e tocam instrumentos enquanto as pessoas que assistem se divertem quando o boi ameaça correr atrás de alguém. O boi do espetáculo é feito de papelão ou madeira e recoberto por um pano colorido. Dentro da carcaça, alguém faz os movimentos do boi.

Lundu (lundum/londu/landu)

De origem africana, o lundu foi trazido para o Brasil pelos escravos vindos principalmente de Angola. Nessa dança, homens e mulheres, apesar de formar pares, dançam soltos. A mulher dança no lugar e tenta seduzir com seus encantos o parceiro. A princípio ela demonstra certa indiferença, mas, no desenrolar da dança, passa a mostrar interesse pelo rapaz, que a seduz e a envolve. Nesse momento, os movimentos são mais rápidos e revelam a paixão que passa a existir entre os dançarinos. Logo o cavalheiro passa a provocar outra dama e o lundu recomeça com a mesma vivacidade.
O lundu é executado com o estalar dos dedos dos dançarinos, castanholas e sapateado, além do canto acompanhado por guitarras e violões. Em geral a música é executada como compasso binário, com certo predomínio de sons rebatidos. Essa dança é típica das festas juninas nos estados do Norte (como parte da quadrilha tradicional e independente desta), Nordeste e Sudeste do Brasil

Cateretê

Dança rural do Sul do país, o cateretê foi introduzido pelos jesuítas nas comemorações em homenagem a Santa Cruz, São Gonçalo, Espírito Santo, São João e Nossa Senhora da Conceição. É uma dança bastante difundida nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais e também está presente nas festas católicas do Pará, Mato-Grosso e Amazonas. Nas zonas litorâneas, geralmente é dançado com tamancos de madeira dura. No interior desses estados, os dançarinos dançam descalços ou usam esporas nos sapatos. Em algumas cidades o cateretê é conhecido como catira. Em geral, o cateretê é dançado apenas por homens, porém em alguns estados, como Minas Gerais, as mulheres também participam da dança. Os dançarinos formam duas fileiras, com acompanhamento de viola, cantos, sapateado e palmas. Os saltos e a formação em círculo aparecem rapidamente. Os dançarinos não cantam, apenas batem os pés e as mãos e acompanham a evolução. As melodias são cantadas por dois violeiros, o mestre, que canta a primeira voz, e o contramestre, que faz a segunda.

Elias R. de Oliveira (www.vivos.com.br)
Fonte de Pesquisa: www festajuninas com.br
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