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SEIFA- Seu Seminário Teológico

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sexta-feira, 30 de julho de 2010

DAVI E SUAS FORMAS DE RESOLVER PROBLEMAS

Todos nós lutamos com diversos problemas e dificuldades – seja na vida profissional ou em nossas famílias e casamentos. Inúmeras pessoas não conseguem mais dar conta dos seus problemas. Por isso a Bíblia nos convida a lançar nossas cargas sobre Jesus: “Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado” (Sl 55.22).

Davi era uma pessoa como eu e você, com traços de caráter positivos e negativos. Ele sabia o que era simpatia e antipatia, era uma pessoa com pontos fortes e outros menos fortes. Mas, apesar de seus erros e fraquezas, Davi era uma pessoa que buscava a Deus de todo o coração. Ele tinha consciência profunda de sua pecaminosidade. E justamente por isso ele vivia na dependência do perdão de Deus. Além disso, Davi era um homem ligado à Bíblia, que amava a Palavra de Deus e se orientava por ela. Davi se destacou acima de tudo por uma coisa: seu profundo anseio pela salvação de Deus, seu anseio pelo Salvador: “Suspiro, Senhor, pela tua salvação...” (Sl 119.174).

Dois enganos
Antes de mais nada, quero corrigir dois enganos. São enganos que freqüentemente nos atrapalham e nos impossibilitam de lidar corretamente com nossos problemas:

1. É um engano pensar que cristãos devotados a Deus não adoecem, não têm problemas e permanecem protegidos do perigo e da doença. Ouvimos com freqüência: “Você só precisa ter a fé certa, dedique-se totalmente a Deus, viva de acordo com a Sua Palavra – e tudo vai ficar bem! Você terá saúde, não terá problemas, suas dificuldades financeiras vão se dissipar no ar, e também na sua família só haverá felicidade”. Esse ponto de vista não é biblicamente sustentável e está baseado em um engano! É isto que analisaremos agora com ajuda da Bíblia, ou seja, pela vida de Davi: o próprio Deus deu o seguinte testemunho a respeito dele e de sua vida de fé: “Achei Davi... homem segundo o meu coração...” (At 13.22). Mas apesar desse testemunho positivo de Deus, a vida de Davi era tudo, menos livre de problemas e preocupações. Pelo contrário: havia um sem-fim de diferentes sofrimentos e provações. Por exemplo: ainda menino, Davi foi obrigado a se considerar como alguém cuja única serventia era cuidar das ovelhas da família. Ele era sempre hostilizado. Seu irmão mais velho só o tratava com desprezo. Seu protetor (Saul) o decepcionou e queria matá-lo. Sua esposa o ridicularizou publicamente. Seu amigo o traiu e seu próprio filho o expulsou de casa, roubou seu trono e queria liquidá-lo por meio de um golpe de Estado. Disso concluímos que é possível alguém ser descrito como “um homem (ou uma mulher) segundo o coração de Deus” e, ao mesmo tempo, levar uma vida cheia de provações.

Vamos nos precaver contra o erro de pensar que os cristãos não ficam doentes, não enfrentam problemas, são imunes à depressão e estão sempre felizes!

O apóstolo Paulo também nos adverte contra uma conclusão errônea: “Tu, porém, tens seguido, de perto, o meu ensino, procedimento, propósito, fé, longanimidade, amor, perseverança, as minhas perseguições e os meus sofrimentos, quais me aconteceram em Antioquia, Icônio e Listra, – que variadas perseguições tenho suportado! De todas, entretanto, me livrou o Senhor. Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 3.10-12). Para Paulo estava claro que a vida como cristão pode acarretar dificuldades. É isso que os 2000 anos de história da Igreja de Cristo também mostram. Lemos, por exemplo, numa publicação da Aliança Evangélica Alemã do dia 11 de novembro de 2005: “Ninguém pode determinar com precisão o número dos mártires – as estimativas ficam entre 90.000 e 175.000. E a quantidade de cristãos torturados, ridicularizados e expulsos em todo o mundo nem sequer pode ser estimada”. Vamos nos precaver contra o erro de pensar que os cristãos não ficam doentes, não enfrentam problemas, são imunes à depressão e estão sempre felizes!

2. É um erro pensar que o pecado não tem conseqüências. É freqüente que justamente pessoas com educação cristã pensem: “Que nada, não importa como eu vivo, o que eu faço e como brinco com o pecado: isso não é tão trágico. A qualquer momento posso chegar até Jesus, Ele sempre está disposto a perdoar”. Bem, é totalmente correto e bíblico que Deus sempre perdoa, e faz isso com prazer: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9). Mas, atenção: essa medalha também tem o seu reverso: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7). Esse versículo se dirige explicitamente a pessoas que se dizem cristãs – e mesmo assim brincam com o pecado. Deus incumbiu Paulo de nos advertir, e o sentido de suas palavras é o seguinte: “Elimine o engano a respeito do seu comportamento pecaminoso e errado, pois o seu pecado não ficará sem conseqüências”. Se estou infectado com o vírus da AIDS e me arrependo, Deus tem prazer em perdoar. Mas as conseqüências permanecerão comigo. Se eu ignorar todos os conselhos e casar com uma pessoa não-cristã, mesmo sabendo o que é correto, Deus terá prazer em perdoar – se eu reconhecer o pecado. Mas as conseqüências da desobediência não podem ser desfeitas.

A vida de Davi nos ensina com toda a clareza que o comportamento pecaminoso sempre tem as suas conseqüências: Davi adulterou com Bate-Seba. Além disso, mandou matar o marido dela. Davi agiu de forma conscientemente contrária à Palavra de Deus. Ele achou que podia brincar com o pecado. Davi se arrependeu do pecado (Sl 32, 38 e 51) e também tinha certeza de ter recebido o perdão de Deus (2 Sm 12.13). Mas não havia como desfazer o assassinato. O adultério de Davi veio à tona, pois Bate-Seba ficou grávida. E assim Deus disse a Davi: “Por que, pois, desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o que era mal perante ele? A Urias, o heteu, feriste à espada; e a sua mulher tomaste por mulher, depois de o matar com a espada dos filhos de Amom. Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para ser tua mulher. Assim diz o Senhor: Eis que da tua própria casa suscitarei o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres à tua própria vista, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com elas, em plena luz deste sol” (2 Sm 12.9-11). Portanto, as conseqüências eram gravíssimas! De repente, os acontecimentos trágicos começaram a se suceder na casa de Davi: primeiro, um de seus filhos estuprou sua própria meia-irmã. Esse ato horrível acarretou um fratricídio. Em seguida, Absalão se rebelou contra o pai; ele organizou um golpe de Estado, desrespeitou publicamente as esposas de seu pai e, no fim, acabou assassinado.

Se eu ignorar todos os conselhos e casar com uma pessoa não-cristã, mesmo sabendo o que é correto, Deus terá prazer em perdoar – se eu reconhecer o pecado. Mas as conseqüências da desobediência não podem ser desfeitas.

O pecado pode ser comparado a uma pedra jogada em um espelho d’água. Muito depois que a pedra (o pecado) desapareceu, os círculos (as conseqüências) ainda se espalham pela superfície. O trágico é que não apenas Davi foi atingido, mas também todos aqueles que o cercavam. Por isso, não permaneça na ilusão de que o pecado não tem conseqüências. Ele é perdoado, sim, quando há arrependimento, mas não é desfeito, e as conseqüências ficam.

Problemas provocados e não provocados
Na nossa vida há dois tipos de problemas: aqueles que nós mesmos causamos e aqueles dos quais não temos culpa. São problemas com origens diferentes, mas ambos estão presentes em nossas vidas. Porém, podemos e devemos aprender a lidar com eles:

Os problemas não provocados
Durante sua vida, Davi foi confrontado com problemas, provações e sofrimentos, como qualquer pessoa. Infelizmente, a vida é assim, uma conseqüência desagradável do pecado. Não foi à toa que Moisés disse com relação à vida humana: “Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado...” (Sl 90.10). Isso significa que canseira e enfado são as conseqüências lógicas e inevitáveis do pecado.

Os problemas provocados
Esses problemas são resultado da desobediência consciente em relação à Palavra de Deus. Apesar de a culpa em si ser removida quando aceitamos o perdão, é possível que tenhamos de arcar com algumas conseqüências.

Em sua vida, Davi enfrentou os dois tipos de dificuldades. A forma com que ele lidou com elas é notável:

– Certo dia Davi se escondeu em uma caverna úmida e escura. Saul queria matá-lo. Não havia mais nenhuma forma de escapar. Então Davi escreveu o Salmo 57: “Firme está o meu coração, ó Deus, o meu coração está firme; cantarei e entoarei louvores. Desperta, ó minha alma! Despertai, lira e harpa! Quero acordar a alva. Render-te-ei graças entre os povos; cantar-te-ei louvores entre as nações. Pois a tua misericórdia se eleva até aos céus, e a tua fidelidade, até às nuvens. Sê exaltado, ó Deus, acima dos céus; e em toda a terra esplenda a tua glória” (vv. 7-11).

– Quando Davi ficou sabendo que muitos de seus amigos sacerdotes tinham sido mortos, ele escreveu o seguinte no Salmo 52: “...esperarei no teu nome, porque é bom” (v. 9).

Como Davi lidava com as dificuldades
Davi solucionava seus problemas, independentemente dele mesmo tê-los causado ou não, confiando-os a Deus. O Salmo 55 também demonstra esse tipo de atitude. O pano de fundo histórico relativo a esse salmo pode ser encontrado nos capítulos 15 a 18 do segundo livro de Samuel: Absalão, o filho de Davi, tinha assumido o poder por meio de um golpe de Estado. Davi estava fugindo dele. Seu próprio filho queria não apenas a coroa, mas também desejava matá-lo. Além disso, um dos amigos de Davi tinha se bandeado para o lado do revoltoso. Em sua fuga, Davi sofreu humilhação pública, foi apedrejado e amaldiçoado. Como ele lidou com isso?

O pecado pode ser comparado a uma pedra jogada em um espelho d’água. Muito depois que a pedra (o pecado) desapareceu, os círculos (as conseqüências) ainda se espalham pela superfície.

Primeiro, Davi simplesmente ficou quieto
Esses acontecimentos absurdos deixavam-no sem palavras, mas ele sabia de uma coisa: “Eu mesmo tenho culpa da situação ter chegado a este ponto. Ela é conseqüência do meu pecado”. E assim Davi ordenou aos seus servos que queriam dar uma lição no apedrejador: “Deixai-o; que amaldiçoe, pois o Senhor lhe ordenou” (2 Sm 16.11). Davi estava consciente do fato de que Deus permitia esse sofrimento. Por isso, ele não se rebelou. Será que nós também conseguimos, por princípio, aceitar as provações? Era o que Davi fazia!

Davi transformou suas preocupações em orações!
Como ele fazia isso? “Dá ouvidos, ó Deus, à minha oração; não te escondas da minha súplica. Atende-me e responde-me” (Sl 55.1-2). Davi contava que Deus ouviria, veria, conheceria a situação e estaria ao seu lado para ajudá-lo. Como você lida com essas situações difíceis? Você logo pega o telefone para contar a outra pessoa, ou primeiro derrama seu coração diante de Deus? No Salmo 62.8 Davi convida: “Confiai nele, ó povo, em todo tempo; derramai perante ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio”.

Davi lidava de forma honesta com a sua situação
Ele não tinha vergonha de reconhecer que estava mal: “Atende-me e responde-me; sinto-me perplexo em minha queixa e ando perturbado, por causa do clamor do inimigo e da opressão do ímpio; pois sobre mim lançam calamidade e furiosamente me hostilizam. Estremece-me no peito o coração, terrores de morte me salteiam; temor e tremor me sobrevêm, e o horror se apodera de mim” (Sl 55.2-5). Davi estava perto de um colapso, o suor frio do medo corria pelas suas costas.

Davi queria fugir e simplesmente esquecer tudo
Seria tão bom: pegar um avião, curtir o sol e o mar, simplesmente desligar. E assim escreveu Davi: “Então, disse eu: quem me dera asas como de pomba! Voaria e acharia pouso. Eis que fugiria para longe e ficaria no deserto. Dar-me-ia pressa em abrigar-me do vendaval e da procela” (Sl 55.6-8). Mas quando os problemas são reais, uma ilha deserta não ajuda em nada. Comprimidos e álcool também não são a solução correta. O que fazer?

Frustração, raiva e ódio precisam sair!
Davi sabia que precisava enfrentar a situação. As desculpas esfarrapadas não adiantavam nada, pois só levariam a novos becos sem saída. Por isso, ele continuou escrevendo: “Destrói, Senhor, e confunde os seus conselhos, porque vejo violência e contenda na cidade. Dia e noite giram nas suas muralhas, e, muros a dentro, campeia a perversidade e a malícia; há destruição no meio dela; das suas praças não se apartam a opressão e o engano. Com efeito, não é inimigo que me afronta; se o fosse, eu o suportaria; nem é o que me odeia quem se exalta contra mim, pois dele eu me esconderia; mas és tu, homem meu igual, meu companheiro e meu íntimo amigo. Juntos andávamos, juntos nos entretínhamos e íamos com a multidão à Casa de Deus. A morte os assalte, e vivos desçam à cova! Porque há maldade nas suas moradas e no seu íntimo” (Sl 55.9-15). Davi precisava desabafar. Por isso, ele se pôs de joelhos e colocou tudo para fora, expondo toda a sua raiva diante de Deus. Você também sabe o que é fermentar, cozinhar e ferver por dentro? Como você lida com isso?

Davi obteve alivío clamando a Deus: “Eu, porém, invocarei a Deus, e o Senhor me salvará. À tarde, pela manhã e ao meio-dia, farei as minhas queixas e lamentarei; e ele ouvirá a minha voz” (vv. 16-17). Mas por que também à noite? Porque a pressão e o coração sobrecarregado não nos deixam dormir bem. Se não conseguimos fechar os nossos olhos por causa dos problemas, precisamos de uma válvula de escape. Existe apenas uma única coisa que realmente ajuda e é totalmente saudável: a oração. Por isso: faça de suas preocupações e provações uma oração!

Apesar das circunstâncias difíceis, Davi não ficou desconcertado
Ele estava mais velho. A fuga foi cansativa e incômoda, ele estava acostumado ao conforto da vida na corte. No caminho, pessoas jogaram pedras nele e o cobriram de xingamentos. A morte o perseguia de perto. Desertos quentes, noites geladas e a fome esperavam por ele. Até mesmo o amigo o traíra. Tudo era contra ele.

Mas Davi já tinha experimentado o socorro de Deus em tantas ocasiões durante a sua vida que mesmo agora, apesar de todas as circunstâncias contrárias, ele mais uma vez escreveu: “Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado. Tu, porém, ó Deus, os precipitarás à cova profunda; homens sanguinários e fraudulentos não chegarão à metade dos seus dias; eu, todavia, confiarei em ti” (Sl 55.22-23). Davi estava dizendo o seguinte: “Senhor, posso descansar; Senhor, posso confiar em Ti; Senhor, posso ter certeza de que Tu saberás lidar com a minha situação. Independentemente do que enfrento, posso ter essa certeza: Tu, Senhor, alcançarás Teu objetivo comigo”. Você também pode orar ao Senhor nesse sentido: “eu, todavia, confiarei em ti”! (Samuel Rindlisbacher - http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, abril de 2007.
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OS FATOS SOBRE A VIDA APÓS A MORTE

A Visão Bíblica da Morte: Céu ou Inferno Eternos.

A morte em si é uma condição de separação. De acordo com a Bíblia, há somente dois tipos de morte. Primeiro, existe a morte física, que envolve a separação temporária do espírito em relação ao corpo. Mais tarde, na ressurreição, o corpo será reajuntado ao espírito humano. Segundo, existe a morte espiritual ou a separação do corpo e espírito humanos em relação a Deus. Essa condição é irremediável.

A morte não é boa – ela jamais foi boa. A morte física – separação em relação ao corpo – não é boa, uma vez que o homem fica "despido" (2 Coríntios 5.4; Filipenses 3.21; 1 Coríntios 15), num estado fora do natural. A morte espiritual – separação de Deus – obviamente também não é boa, já que é eterna.

A "morte" e a "vida" são irreconciliáveis e condições opostas de existência, tanto nesta vida como na próxima. Sem Cristo, a morte conduz somente a uma coisa – julgamento eterno: "E assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo" (Hebreus 9.27). Mas com Cristo, a morte conduz à vida: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim, não morrerá, eternamente" (João 11.25-26). E: "Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida" (João 5.24).

A Bíblia ensina que antes da salvação, mesmo estando vivos, todos os homens e mulheres existem num estado de morte espiritual ou separação de Deus. Seus espíritos humanos estão mortos para as coisas em que Deus está realmente interessado (veja Lucas 15.24-32; Efésios 2.1; 1 Timóteo 5.6; Apocalipse 3.1). Muito embora estando vivos fisicamente, eles não consideram o único Deus verdadeiro, nem Lhe agradecem, nem se importam com Seus interesses. Qualquer que seja o conceito de Deus que tenham, eles não aceitam o único Deus verdadeiro. Daí porque o próprio Jesus disse: "Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos", ensinando explicitamente que os seres humanos vivos ao redor dele estavam, no que dizia respeito a Deus, espiritualmente mortos (Lucas 9.60; Romanos 3.10-18).

A Bíblia nos ensina que a morte física e espiritual existe por uma razão – o pecado. Deus avisou Adão e Eva que se eles Lhe desobedecessem, morreriam naquele dia (Gênesis 2.17). Daí porque a Bíblia ensina que "o salário do pecado é a morte" (Romanos 6.23).

Como o pecado causa a morte, o problema do pecado deve ser resolvido antes que a morte possa ser erradicada. Essa é a razão do ensino cristão da Expiação – que Cristo morreu pelos pecados do mundo. Como Jesus ensinou: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16). Qualquer um que recebe a Cristo como seu Salvador pessoal é "nascido de novo" ou vivificado espiritualmente. Essa pessoa recebe a verdadeira vida após a morte, ou, em termos bíblicos, a vida eterna (João 6.47). Mas o que realmente acontece, sem dúvida, é que o estado de morte espiritual do crente é cancelado no momento em que ele recebe a Cristo. Não mais haverá a possibilidade dele sofrer o julgamento de Deus por causa dos seus pecados, que é a segunda morte. Em vez disso, na hora da morte física, ele se juntará a Deus para sempre. Essa é a essência do termo "salvo". Mas deve-se frisar que o sistema é condicional. Os homens devem crer na morte expiatória de Jesus Cristo, ou não poderão ser salvos. Esta é a condição: que aceitem o que Deus fez através da Pessoa de Cristo.

A esperança cristã, portanto, está na ressurreição física e na imortalidade eterna baseadas na ressurreição e vida de Cristo, não em uma visão mediúnica de uma gradual auto-progressão espiritual depois da morte (Romanos 4.25; 1 Coríntios 6.14; 2 Coríntios 4.14; 5.1; Efésios 1.15-21; 2.4-10; Filipenses 1.21, 3.21; Colossenses 3.4, etc.). Os que aceitam a Cristo herdam o céu para sempre, enquanto os que rejeitam a misericórdia de Deus herdam o inferno para sempre.

Assim, a visão bíblica é que os salvos estão com Deus – eles estarão com Ele no momento da morte (Lucas 23.43; João 12.26; Atos 7.59; 2 Coríntios 5.8; Filipenses 1.23), enquanto os mortos não salvos estão confinados e sob castigo. Além do mais, não existe possibilidade de alterar a condição de alguém após a morte. A morte, portanto, não é extinção, como muitas seitas ensinam. Ela não envolve uma condição de reencarnação, onde a alma experimenta muitas vidas, como crê o ocultismo. Ela não envolve uma condição de união ou absorção final por alguma essência impessoal, divina, conforme muitas religiões orientais ensinam (Eclesiastes 12.5; Lucas 12.46-47; 16.19-31; Atos 1.25; Hebreus 9.27, 10.31, 12.27-29; Salmos 78.39; 2 Coríntios 5.11; 2 Pedro 2.4,9; Apocalipse 20.10,15).

Sem dúvida, se os salvos estão com Cristo e os não salvos confinados e sob julgamento, então os mortos não estão livres para perambular e, portanto, os supostos mortos das EQMs (Experiências de Quase-Morte) não são o que afirmam ser. [...]

Conclusão

Se cada um de nós vai morrer um dia, então o mais importante é ter a segurança de entrar a salvo na morte. Se temos ou não temos medo de morrer, não precisamos temer a morte se nossos pecados estão perdoados através da fé em Jesus Cristo. Você deseja conhecer o Deus vivo? Você deseja reconhecer o seu pecado diante d’Ele e receber Seu Filho? Se assim for, recomendamos-lhe a seguinte oração:

Senhor Jesus, eu reconheço humildemente que tenho pecado em meus pensamentos, palavras e ações, que sou culpado de fazer o mal deliberadamente, que meus pecados têm me separado da Tua Santa presença e que não tenho esperança de recomendar-me a Ti.

Eu creio firmemente que morreste na cruz por meus pecados, carregando-os em Teu próprio corpo e sofrendo em meu lugar a condenação por eles merecida.

Já avaliei ponderadamente o custo de Te seguir. Eu me arrependo sinceramente, afastando-me dos meus pecados passados. Desejo entregar-me a Ti como meu Senhor e Mestre. Ajuda-me a não me envergonhar de Ti.

Assim, agora eu venho a Ti. Creio que por longo tempo Tu tens estado pacientemente esperando do lado de fora da porta, batendo. Agora abro a porta. Entra, Senhor Jesus, e sê meu Salvador e meu Senhor para sempre. Amém.

(John Ankerberg e John Weldon - http://www.ajesus.com.br)
Extraído do livro Os Fatos Sobre a Vida Após a Morte.
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DISCURSO DE MARINA SILVA DIVIDE OPINIÃO DE EVANGÉLICOS

Marina Silva disse que não vai usar o fato de ser evangélica para pedir votos.

Mesclando política e religião ao longo do discurso, a candidata à presidência da República pelo PV, Marina Silva, dividiu a opinião dos evangélicos em encontro com cerca de 70 lideranças religiosas em Bauru (SP), na manhã desta quinta-feira (29). A pastora da comunidade cristã Vencedores em Cristo, Regina Cardoso, acredita que "a posição dela como evangélica é uma coisa e como política é outra, são coisas contraditórias". "Somos orientados pela Bíblia e quando você professa (política) em nome de Jesus fica complicado", disse. Sara Rodrigues, outra pastora da mesma comunidade, também defende a separação entre os temas. "Ela (Marina) quer falar de religião com política e iss não é bom, seria melhor se separasse", afirmou.

Já o pastor da 3ª Igreja Presbiteriana Independente de Bauru, Kleuber Leal da Silva, não vê problemas em abordar política e religião de maneira conjunta. "Muitos cristãos tem receio de misturar religião e política (...) mas tendo uma pessoa firme como ela vamos ganhar muito", afirmou.

Na mesma linha de pensamento, o pastor da Assembleia de Deus - Missão Mundial Bauru, Denílson de Lima concorda que a igreja tem papel importante no período eleitoral. "Acho que a igreja não pode ser omissa e deve orientar o voto por que cuida da parte social da comunidade, (...) pastor é uma pessoa pública e a igreja é um bem publico que Deus deixou", enfatizou.

Por fim, o pastor Edson Valentin, presidente do Conselho de Pastores Evangélicos de Bauru disse que "apesar de ser contra o voto de cabresto, o pastor tem que orientar suas ovelhas no sentido de mostrar o programa de governo, o passado do político do candidato". Edson afirmou que pretende votar na senadora, mas garantiu que não comentar a escolha no púlpito. "Mas se alguém vier me perguntar eu falo", admitiu.

Discurso

Durante o discurso em Bauru, Marina disse que não vai usar o fato de ser evangélica para pedir votos, mas lembrou da importância dos cristãos na corrida eleitoral. "Quero que todos saibam o que a senadora Marina Silva pensa sobre saúde e educação. E peço que todos levem essa mensagem", enfatizou.

A candidata do PV voltou a lembrar que "o Brasil não precisa nem continuador nem de opositor". "Quando você é continuador por continuador parece que está tudo dentro do perfeito. Quando é opositor por opositor coloca tudo na lata do lixo", afirmou, lembrando que é a única presidenciável que precisa do eleitor.
Marina citou o profeta Abraão, "que aos cem anos plantou um bosque (..) nós devemos seguir o exemplo dele, que plantou o boque para futuras gerações", durante a conversa com as lideranças.

Questionada sobre o aborto e o casamento entre homossexuais, a candidata disse que "não quer ficar 'satanizando' quem é contra ou a favor", prefere o plebiscito. Ela lembrou ainda que com esse debate, pode desagradar tanto quem é homossexual quanto quem é da igreja.

Aplaudida, a senadora também comentou sobre sua plataforma de governo, focando temas como segurança e saúde. "Eu sei que aqui o grave problema é o da segurança, que nossos jovens estão sendo devorados pelo crack". Por fim, ressaltou os baixos salários dos policiais e prometeu ainda fazer a reforma da segurança pública.

Marina cumpriu a agenda em Bauru acompanhada do candidato ao Senado pelo PV, Ricardo Young, do candidato a vice-governador, Rogério Menezes, e do presidente do PV em São Paulo, Maurício Brusadin. No início da tarde, Marina Silva visitará o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP e depois participará da inauguração de mais uma Casa de Marina.

Fonte: Terra

Via: Amigo De Cristo (www.amigodcristo.blogspot.com)
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