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SEIFA- Seu Seminário Teológico

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SOMOS CREDENCIADOS PELA FACULDADE FAIFA (POR INTERMÉDIO DO SEMINÁRIO SEIFA), AMBOS INSTITUIÇÕES DE ENSINO LIGADOS À CONAMAD (CONVENÇÃO NACIONAL DOS MINISTROS DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL - MINISTÉRIO DE MADUREIRA). O SEMINÁRIO SEIFA FAZ PARTE DA FACULDADE FAIFA (INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR - PORTARIA Nº 3249 / 2002, CONFORME DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, DATADO DE 28 /11 / 2002) E, POR ISSO, NOSSAS HORAS SÃO APROVEITADAS PARA FINS DE CARREIRA ESTUDANTIL COMO HORAS EXTRAS CURRICULARES, PODENDO SER APROVEITADAS EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR. MAIORES INFORMAÇÕES, ENTRE EM CONTATO CONOSCO E TEREMOS IMENSA SATISFAÇÃO DE FORNECER-LHE MAIORES INFORMAÇÕES. OBSERVE ATENTAMENTE O FOLDER / PANFLETO ACIMA E TIRE SUAS DÚVIDAS!!! Pastor GESSE JAMES LUCENA LIMEIRA (082 - 9 8863 2238 / 9 9940 2511)), PROFESSOR DE TEOLOGIA

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sábado, 24 de abril de 2010

A HISTÓRIA DA TERRA SANTA - DA PROMESSA ATÉ O CATIVEIRO

2126 a.C. - Deus chama Abrão para a terra de Canaã (Gn 12.1-3).

1913 a.C. - Deus estabelece uma aliança incondicional com Abraão e revela-lhe os limites da terra prometida a ele e aos seus descendentes para sempre (Gn 15).

1800 a.C. - Deus confirma a aliança abraâmica com Isaque (Gn 26.1-5).

1760 a.C. - Deus confirma a aliança com Jacó (Gn 28.13-15).

Egito, foto ao lado.

1728 a.C. - José é vendido como escravo no Egito (Gn 37.36).

1706 a.C. - Jacó (agora chamado Israel, Gn 32.28) e seus filhos mudam-se para o Egito (Gn 46.1-26).

1446 a.C. - O êxodo do Egito (Êx 14).

1406 a.C. - Início da conquista israelita de Canaã.

1375 a.C. - Começa o período dos juízes.

1050-930 a.C. - O reino unido (Saul, Davi e Salomão). Em 1000 a.C., Davi conquista Jerusalém e a torna a capital de Israel.

930-732 a.C. - O reino dividido (Norte = Israel; Sul = Judá). Jerusalém é a capital de Judá.

722 a.C. - A Assíria conquista o Reino do Norte (Israel).

605-586 a.C. - A Babilônia conquista o Reino do Sul (Judá) e destrói o Templo de Salomão. Início do cativeiro babilônico.

Do retorno até Herodes, o Grande

539 a.C. - Queda da Babilônia diante da Média-Pérsia (Dn 5).

538 a.C. - Ciro, o rei persa, permite o retorno dos judeus à sua terra (Esdras 1).

537 a.C. - Judeus retornam a Jerusalém sob Zorobabel.

Maquete do segundo Templo, foto ao lado.

516 a.C. - A reconstrução do Segundo Templo é concluída.

458 a.C. - Nova leva de judeus retorna a Israel sob Esdras.

445 a.C. - Artaxerxes I envia Neemias a Jerusalém para reconstruir os muros (Ne 2).

430 a.C. - Malaquias, a última voz profética; depois dele, 400 anos de "silêncio".

333 a.C. - Alexandre, o Grande, conquista a Pérsia, iniciando o período helenístico (grego).

323 a.C. - Morre Alexandre, o Grande. Seu reino é dividido entre seus quatro generais (Ptolomeu, Seleuco, Cassandro e Lisímaco).

167 a.C. - Antíoco IV (Epifânio) profana o Templo.

165 a.C. - Judas Macabeu lidera a revolta contra Antíoco, purifica o Templo e restabelece a independência sob a dinastia hasmoneana.

63 a.C. - O general romano Pompeu entra em Jerusalém, pondo fim à independência judaica; Júlio César é assassinado.

37 a.C. - Os romanos apontam Herodes, o Grande, como "rei dos judeus" e outorgam-lhe autoridade sobre a Judéia, Samaria e Galiléa.

De Herodes até Maomé

20 a.C. - Herodes inicia a reconstrução do Templo.

6-5 a.C. - Jesus nasce em Belém.

4 a.C. - Morre Herodes; César Augusto divide o território: Arquelau recebe a Judéia, Herodes Antipas, a Galiléia e Filipe, a Ituréia e Traconites (Nordeste da Galiléia – Lc 3.1).

26-36 d.C. - Pôncio Pilatos governa a Judéia.

30 d.C. - Jesus, o Messias, é crucificado, ressuscita dentre os mortos e ascende ao céu. Começa a era da Igreja no Dia de Pentecostes (Shavuot).

Massada, foto ao lado.

66-73 d.C. - Primeira insurreição judaica. Os romanos destróem Jerusalém e o Templo (70 d.C.), e atacam Massada, onde 960 judeus preferem cometer suicídio a se renderem (73 d.C.).

132-135 d.C. - Segunda insurreição judaica. O imperador Adriano reconstrói Jerusalém como uma cidade pagã e a denomina Aelia Capitolina. Rabbi Akiva lidera a rebelião e proclama como messias o líder militar Simon Bar Kochba. O povo judeu, que não tinha acesso apenas a Jerusalém, é disperso por toda a terra. Roma renomeia Judá, Samaria e Galiléia de Siria Palaestina, conhecida mais tarde como Palestina.

200 d.C. - Muitos judeus dispersos retornam.

312-313 d.C. - O imperador Constantino abraça o cristianismo.

330 d.C. - Constantino muda-se para Bizâncio, e dá-lhe o nome de Constantinopla (hoje Istambul, Turquia), mantendo o controle sobre a Palestina.

570 d.C. - Muhammad ibn Abd Allah [Maomé] nasce em Meca (Arábia Saudita).

De Maomé aos turcos otomanos

610 - Maomé declara que o anjo Gabriel mostrou-lhe uma tabuinha determinando que ele se tornaria um mensageiro de Deus [Alá]. Daí até sua morte ele passou a ter "visões". Assim começou a religião muçulmana, o islamismo, que significa "submissão a Alá".

622 - Maomé foge de Meca para Yathrib (que passou a ser chamada de Medina = Cidade do Profeta). Sua retirada é conhecida como Hégira ("hijrah", em árabe = emigração). O calendário muçulmano começa nessa data – 1 d.H. (primeiro ano depois da Hégira).

630 - Os árabes omíadas tornam-se os primeiros muçulmanos presentes em Jerusalém.

632 - Morre Maomé.

639-661 - Governo árabe muçulmano. Apenas neste período de 22 anos a Terra Santa foi governada pelos árabes – mesmo então, como parte de um grande império.

661-1099 - Muçulmanos governam a Palestina. No entanto, não se trata de árabes, e sim dos abássidas, vindos de Bagdá, dos fatímidas, procedentes do Cairo, e dos seljúcidas, da Turquia.

Cruzadas, foto ao lado.

1099-1187 - As cruzadas católicas, sob o papa Urbano II, conquistam Jerusalém e massacram judeus e muçulmanos.

1187 - Saladino, um muçulmano curdo de Damasco, recaptura Jerusalém e grande parte da Palestina.

1244-1303 - Os mongóis da Ásia destituem a dinastia de Saladino. Os mamelucos muçulmanos e os mongóis lutam pelo poder. A presença dos cruzados termina em 1291 d.C.

1513-1517 - Os muçulmanos turco-otomanos conquistam a Palestina.

Dos turcos otomanos até os britânicos

1517 - Os muçulmanos turco-otomanos governam a Palestina como parte de seu império.

1840 - Governo turco completamente restaurado. Líderes ingleses começam a discutir a possibilidade de restabelecer o povo judeu em sua própria terra.

1822 - Judeus fazem aliyah (imigração) da Romênia para a Palestina.

1890-1891 - Uma grande massa de judeus proveniente da Rússia desembarca em Israel.

1894-1895 - Na França, o capitão Alfred Dreyfus é condenado por espionagem, em meio a um feroz anti-semitismo.

1896 - Theodor Herzl escreve Der Judenstaat ("O Estado Judeu").

1897 - O Primeiro Congresso Sionista, convocado por Herzl, é realizado em Basiléia (Suíça). Mais de 200 participantes, de 17 países, criaram a Organização Sionista Mundial, que buscava "estabelecer uma pátria para o povo judeu em Eretz-Israel (a terra de Israel), assegurada pela lei". O Congresso Sionista se reuniu todos os anos, de 1897 a 1901, e desde então se reúne a cada dois anos, até os dias de hoje.

1901 - O Congresso Sionista criou o Fundo Nacional Judaico (FNJ), destinado a levantar recursos para a aquisição de terras em Eretz Israel. O FNJ é o maior proprietário de terras em Israel (12,5% do território), tendo adquirido mais da metade dessa extensão antes do estabelecimento da nação.

1904 - Segunda onda de imigração de judeus, provenientes principalmente da Rússia e da Polônia.

1906 - A primeira escola judaica de ensino médio é fundada em Haifa e uma escola de artes é fundada em Jerusalém.

1908-1914 - Segunda aliyah de judeus vindos do Iêmen.

1909 - Tel Aviv, a primeira cidade totalmente judaica, é fundada na Palestina.

1910 - Fundação do kibbutz Degania.

1914-1918 - Primeira Guerra Mundial.

1917 - O general britânico Edmund Allenby conquista a Palestina, a leste e a oeste do Jordão, pondo fim ao domínio otomano. Em novembro, os britânicos publicam a Declaração Balfour, apoiando o estabelecimento de "uma pátria para os judeus".

1920 - A Liga das Nações dá aos britânicos um mandato sobre a Palestina, com ordens de implementação da Declaração Balfour. (Israel My Glory - http://www.beth-shalom.com.br)

Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, maio de 2003.
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TIPOLOGIA BÍBLICA

O apóstolo Paulo escreve em 1 Coríntios 10.6: “...e estas foram-nos feitas em figura...”. A palavra grega tupos, aqui traduzida por “figura”, tem o sentido de “padrão”, “ilustração”, “exemplo” ou “tipo”. Em 1 Coríntios 10.11, Paulo observa: “Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso...”. O quê? Neste caso, Paulo se refere a eventos relacionados ao êxodo no Antigo Testamento. Assim, um tipo é um padrão bíblico, ou uma ilustração bíblica, normalmente extraído do Antigo Testamento, que assume a forma de padrões relacionados a pessoas, acontecimentos ou coisas.

Hebreus 8.5 nos diz que o Tabernáculo foi construído a partir de um padrão celestial que fora mostrado a Moisés no monte Sinai: “Atenta, pois, que o faças conforme o Seu modelo, que te foi mostrado no monte” (Êx 25.40). Estêvão observou em seu sermão: “Estava entre nossos pais no deserto o tabernáculo do testemunho, como ordenara aquele que disse a Moisés que o fizesse segundo o modelo que tinha visto” (At 7.44). O Tabernáculo e, mais tarde, o Templo são tipos que se tornam padrões que revelam elementos-chave do plano divino de salvação.

Hebreus 8.5 nos diz que o Tabernáculo foi construído a partir de um padrão celestial que fora mostrado a Moisés no monte Sinai: “Atenta, pois, que o faças conforme o Seu modelo, que te foi mostrado no monte” (Êx 25.40).

Muitos exemplos de como padrões em vidas de indivíduos fornecem um tipo podem ser vistos nas experiências de personagens da história antiga do Antigo Testamento, como Abraão, Isaque e José. Em Gênesis 22, o padrão do sacrifício de Isaque por Abraão prefigura muitos eventos que espelham a morte e a ressurreição de Jesus. O Senhor disse a Abraão: “...Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá (...) sobre uma das montanhas...” (Gn 22.2). Este versículo oferece um paralelo à entrega que Deus, o Pai, fez de Jesus, Seu Filho unigênito. Acredita-se que o monte na terra de Moriá seja a mesma colina em Jerusalém em que o Templo veio a ser construído e onde Israel ofereceu seus sacrifícios. O ministério de Jesus esteve bastante ligado àquela área. Isaque foi um sacrifício voluntário (Gn 22.5-9), tal como Jesus. A disposição de Abraão em sacrificar Isaque e a eventual provisão de um cordeiro (Gn 22.9-14) retratam o sacrifício e a provisão que Cristo fez definitivamente por nosso pecado.

Certos acontecimentos na vida de José são um tipo e uma prefiguração do relacionamento entre Israel e seu Messias. José revela a seus irmãos um sonho que o apresenta como autoridade sobre eles (Gn 37.5-9). José é rejeitado por seus irmãos (Gn 37.10,11), que planejam matá-lo (Gn 37.18-20), mas acabam vendendo-o como escravo (Gn 37.25-27). Isso retrata a morte, o sepultamento e a ressurreição de Jesus Cristo. Enquanto isso, sem que Jacó, seu pai, nada soubesse, José subira a uma posição de grande poder e influência sobre as nações pagãs por causa dos acontecimentos ligados a uma grande fome (Gn 41). Seus irmãos descem ao Egito em busca de alimento fornecido pelos gentios, e nessa ocasião José misericordiosamente se dá a conhecer a seus irmãos e restaura o relacionamento rompido (Gn 42-45). Esses eventos retratam a conversão escatológica de Israel a Jesus como seu Messias durante a Tribulação, a qual resultará nas bênçãos milenares para Israel (Gn 46).

Há muitos tipos possíveis na Bíblia. No entanto, um evento ou conceito bíblico só pode ser estabelecido como um tipo depois que o texto foi interpretado historicamente e o padrão dos eventos determinado. Conotações tipológicas não podem ser usadas como a primeira abordagem interpretativa de qualquer passagem. A tipologia adequada só pode ser estabelecida após o fato, numa visão retrospectiva, comparando-se os padrões dos acontecimentos históricos ao plano divino para a história, passada e futura. (Thomas ice - http://www.chamada.com.br).

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, Fevereiro de 2007.
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