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SEIFA- Seu Seminário Teológico

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SOMOS CREDENCIADOS PELA FACULDADE FAIFA (POR INTERMÉDIO DO SEMINÁRIO SEIFA), AMBOS INSTITUIÇÕES DE ENSINO LIGADOS À CONAMAD (CONVENÇÃO NACIONAL DOS MINISTROS DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL - MINISTÉRIO DE MADUREIRA). O SEMINÁRIO SEIFA FAZ PARTE DA FACULDADE FAIFA (INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR - PORTARIA Nº 3249 / 2002, CONFORME DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, DATADO DE 28 /11 / 2002) E, POR ISSO, NOSSAS HORAS SÃO APROVEITADAS PARA FINS DE CARREIRA ESTUDANTIL COMO HORAS EXTRAS CURRICULARES, PODENDO SER APROVEITADAS EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR. MAIORES INFORMAÇÕES, ENTRE EM CONTATO CONOSCO E TEREMOS IMENSA SATISFAÇÃO DE FORNECER-LHE MAIORES INFORMAÇÕES. OBSERVE ATENTAMENTE O FOLDER / PANFLETO ACIMA E TIRE SUAS DÚVIDAS!!! Pastor GESSE JAMES LUCENA LIMEIRA (082 - 9 8863 2238 / 9 9940 2511)), PROFESSOR DE TEOLOGIA

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

CASAMENTO: UMA INSTITUIÇÃO DIVINA

O casamento é uma instituição divina, constituída no principio, antes da formação da sociedade humana. O criado fez o homem e dele tirou a mulher, e ordenou o casamento condição indispensável para perpetuar a raça humana (Gn 1.27,28). Deus implantou no homem desejos e afetos que se estenderam a todas as criaturas humanas, fez do casamento uma influência nobilitante, que poderosamente contribui para o desenvolvimento de uma existência completa no homem e na mulher. Declarou que não era bom que o homem estivesse só, e deparou-lhe um adjutório igual a ele (Gn 2.18). A abstinência do casamento somente é recomendável em casos especiais (Mt 19.12; 1Co 7.8,26) e constitui um desvio essencial à vida piedosa (1Tm 4.3).

A monogamia é o ideal divino. O Criador instituiu o matrimônio com a união de um homem e uma mulher (Gn 2.18-24; Mt 19.5; 1Co 6.6). O número de homens e de mulheres é praticamente igual em uma nação. O casamento estabelece relações permanentes (Mt 19.6). O Eterno indiciou a permanência destas relações, fazendo com que os afetos entre o marido e a mulher, cresçam na proporção dos anos que passam, processo muito natural, em condições normais. Os fins morais exigem que estas relações sejam permanentes. A fidelidade do marido e da mulher no cumprimento de seus deveres, intimamente ligados à suas recíprocas relações e a criação dos filhos no principio da obediência e da virtude, são indispensáveis para se atingirem os fins morais do matrimônio.

Entre os antediluvianos Adão, Caim, Noé e os três filhos deste, cada um tinha a sua mulher, mas a poligamia já era praticada. Lameque teve duas mulheres (Gn 4.19). A pureza do matrimônio foi-se enfraquecendo pela conduta de homens, que se deixavam governar por baixos motivos na escolha de suas esposas (Gn 6.12). Abraão adotou imprudentemente a poligamia quando julgou necessário ir em socorro de Deus para realizar a sua promessa (Gn 16.4). Isaque teve só uma esposa. Jacó teve duas mulheres como suas concubinas. Moisés que estava corrigindo abusos, não o fez repentinamente, permitindo aos israelitas por causa de sua dureza de coração e por se acharam escravizados aos costumes do tempo, divorciarem-se de suas mulheres por qualquer motivo; ele não proibiu a poligamia, mas procurou enfraquecê-la; deu regras aos costumes de seu tempo, porém a história do período primitivo, mostrou que o estado das cousas entre os israelitas, era contrário às disposições do Criador. Os serviços prestados por Moisés à causa do matrimônio consistiam em estabelecer ideal mais elevado, marcando os graus de consangüinidade e de afinidade dentro das quais se permitia o casamento, segundo a Lei (Lv 18), pondo freio à poligamia (Lv 18.18; Dt 17,17), garantido os direitos das esposas inferiores (Ex 21.2-11; Dt 21.10-17) restringindo o divórcio (Dt 22.19-29; 24.11) exigindo pureza na vida matrimonial (Ex 20.14,17; Lv 20.10; Dt 22.22). A poligamia continuou a ser praticada, em maior ou menor grau, pelos ricos, depois dos tempos de Moisés como o fizeram Gideão (Jz 8.30), Elcana (1Sm 1.2), Saul, Davi (2Sm 5.13), Salomão (1Rs 11.3), Roboão e outros. Os males que a poligamia produz, aparecem nas desordens domésticas provocadas pelo ciúmes das mulheres de Abraão e das de Elcana (Gn 6.6; 1Sm 1.6), em contraste com as belezas do casamento entre um homem e uma só esposa, descritas em Sl 128.3; Pv 5.18; 31.10-29; Ec 9.9. Na família a que Abraão pertencia permitia-se o casamento com a filha de seu pai e até com duas mulheres irmãs (Gn 20.12; 29.26). O casamento com a própria irmã não era cousa rara no Egito e era permitido na Pérsia. Em Atenas consentia-se o casamento com a irmã por parte de pai, e em Esparta, com a irmã por parte de mãe. A Lei Mosaica proibia tais alianças e ainda outras com laços de sangue menos chegado (Lv 18.6-18). Porém no caso de morte do marido que não deixava filhos, o irmão dele deveria casar-se com a viúva, sua cunhada (Dt 25.5). A Lei ordenava estes casamentos, mas não compulsoriamente. A lei romana parecia semelhante à lei mosaica neste particular. Declarava tais casamentos incestuosos, quando as partes tinham laços de consangüinidade muito íntimos, isto é, sendo as partes do mesmo sangue como irmã e irmão, ou por afinidade, como sogro e nora. A escolha de uma esposa para o filho era ordinariamente feita pelo pai (Gn 21.21; 24.38,46). Em alguns casos, o filho fazia ele mesmo a sua escolha ficando, ao pai a missão de dirigir as negociações (Gn 34.4,8; Jz 14.1-10). Somente em circunstâncias extraordinárias é que o jovem dirigia todo o negócio (Gn 29.18); Havendo o consentimento do pai ou do irmão da moça preferida, não havia necessidade de consultar a vontade dela (Gn 24.51; 34.11). Ocasionalmente os pais, procuravam um esposo para sua filha, ou a ofereciam em casamento a um individuo de sua escolha (Ex 2.21; Js 15.17; Rt 3.1,2; 1Sm 18.27). Os pais e às vezes a própria filha recebiam presentes feitos pelo candidato (Gn 24.22,53; 29.18,27; 34.12; 1Sm 18.25). Entre o tempo que decorria entre o noivado e o casamento, todas as comunicações entre as partes eram mantidas por meio de um amigo para este fim escolhido, que se chamava o “amigo do esposo” (Jo 3.29).

O Casamento em si era negócio puramente doméstico, sem nenhuma cerimônia religiosa, apenas retificado por uma espécie de juramento (Pv 2.17; Ez 16.8; Ml 2.14). Depois do exílio, estabeleceu-se o costume de lavrar um contrato selado. Quando chegava o dia marcado para o casamento, a noiva purificava-se (Ef 5.26,27), vestia-se de branco (Ap 19.8; Sl 4.13,14), ornava-se de jóias (Is 61.10; Ap 21.2), apertava o cinto (Is 3.24; 49.18; Jr 2.32); cobria-se com um véu (Gn 24.65), e cingia a fronte com uma coroa. O noivo vestia as suas melhores roupas, cobria a cabeça e cingia o diadema (Ct 3.11; Is 61.10), saía de casa para casa dos pais da noiva acompanhado por seus amigos (Jz 14.11; Mt 9.15), ao som de músicas e de cantos. Se o casamento era de noite, as pessoas que faziam parte do cortejo empunhavam tochas (Mt 25.7). Recebendo a esposa na casa dos pais, com o rosto velado, e acompanhada pelos votos de felicidade dos amigos e pelas bênçãos paternais (Gn 24.59; Rt 6.11), o esposo a conduzia para casa de seu pai, ou para a sua, juntamente com os convidados, ao som de músicas e danças (Sl 4.15; Ct 3.6-11). Em caminho para casa, ajuntava-se à comitiva pessoas amigas do novo casal, moças virgens, etc. (Mt 25.6). Seguia-se o banquete na casa do esposo, ou de seu pai (Mt 22.1-10; Jo 2.1-9). Se a distância da casa era grande, então o banquete se realizava em casa dos pais da noiva (Mt 25.1), à custa destes ou do esposo (Gn 29.22; Jz 14.10). Nesta ocasião é que o noivo se aproximava da esposa pela primeira vez (Jo 3.29). Terminado o banquete, a noiva era conduzida para a câmara nupcial pelos pais (Gn 29.23; Jz 15.1), e o noivo era igualmente acompanhado pelos seus amigos, ou pelos pais da noiva. As festas continuavam no dia seguinte um pouco menor, e se prolongavam por mais uma ou duas semanas (Gn 29.27; Jz 14.12).

As relações espirituais, entre Deus e o seu povo, são comparadas às de um esposo com a sua esposa (Is 62.4,5; Os 2.19). A apostasia de Israel, voltando-se pra a idolatria, ou para outras formas de pecado, é por conseguinte comparada à infidelidade de uma mulher para com o seu marido (Is 1.21; 3.1-20; Ez 16 e 23; Os 2), e portanto, dando lugar ao divórcio (Sl 73.27; Jr 2.20; Os 4.12). Esta comparação continua no Novo Testamento:

Cristo é o esposo (Mt 9.15; Jo 3.29), e a Igreja é a esposa (2Co 11.2; Ap 19.7; 21.2,9 e 22.17). O amor de Cristo pela igreja, os cuidados que ele tem por ela, a posição que ele ocupa como seu cabeça, são bem representados pelos cuidados que um marido dispensa a sua mulher (Ef 5.23-32).

Fonte: Dicionário da Bíblia J. Davis (www.vivos.com.br)
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O CASAMENTO MISTO

O casamento foi instituído por Deus nos primeiros dias da humanidade, quando houve a união entre Adão e Eva, originando o primeiro relacionamento conjugal. “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” (Gn 2.24).

O chamado casamento misto é a união entre o que professa a Deus como Mestre e Senhor com alguém que não comunga a mesma fé. Em toda a história do povo escolhido por Deus para servi-lo, vê-se a orientação clara para não tomarem esposas de outros povos (houve raras exceções), os casamentos deviam ser restritos aos da mesma raça.

Aplicando aos nossos dias, nos quais, o povo escolhido para servir ao Senhor não está restrito a uma raça especificamente, mas, a sua condição de seguidor ou não dos princípios Divinos ditados pela Bíblia e manifestação do Espírito Santo; é inconcebível que haja nos corações de alguns o desejo de formar uma família, sendo ele ou ela descrente. Podem até constituí-la, mas, cientes que estão destituídos das bênçãos do Senhor. É a dureza de coração!

Claro que há no meio cristão os (as) espertos, estes levados pelas paixões da carne, encontram muitas formas para justificar o relacionamento e até chegam a casar-se. Afirmam possuir uma fé grande o suficiente, para ver o cônjuge ser liberto das trevas, convertendo-se. Esta fé é imatura e despojada da realidade, não é aconselhável agarrar-se a tais expectativas.

Melhor é ouvir o ensinamento do Senhor, honrá-lo com a obediência e temor.

A Bíblia contém um número impressionante de advertências contra o casamento denominado misto, estas recomendações iniciam-se em Deuteronômio e estende-se até os dias do Apóstolo Paulo, este fez questão de frisar o infortúnio desta união.

Veja alguma destas exortações, medite e as pratique:

¨ “...nem contrairás matrimônio com os filhos dessas nações; não darás tuas filhas a seus filhos, nem tomarás suas filhas para teus filhos; pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do SENHOR se acenderia contra vós outros e depressa vos destruiria.” (Dt 7.3,4)

¨ “Por isso amem somente o SENHOR, nosso Deus. Mas, se vocês não forem fiéis a ele, e fizerem amizade com os povos que ainda estão aí, e casarem com essa gente, podem ficar certos de que ele não expulsará mais esses povos do meio de vocês. Pelo contrário, eles se tornarão perigosos para vocês, como se fossem precipícios, armadilhas, chicotes nas costas ou espinhos nos olhos. E isso continuará até que vocês desapareçam desta boa terra que o SENHOR, nosso Deus, lhes deu.” (Js 23.11-13)

¨ Nessa época, descobri também que muitos judeus haviam casado com mulheres de Asdode, de Amom e de Moabe. Metade dos seus filhos falava a língua de Asdode ou outra língua e não sabia falar a língua dos judeus. Eu repreendi aqueles homens e os amaldiçoei; bati neles e arranquei os seus cabelos. E exigi em nome de Deus que fizessem a promessa de que nunca mais nem eles nem os seus filhos casariam com estrangeiras. Eu disse a eles: —Foram mulheres estrangeiras que fizeram o rei Salomão pecar. Ele era mais famoso do que todos os reis das outras nações. Deus o amou e o pôs como rei de todo o povo de Israel, e no entanto ele caiu nesse pecado. Será que nós vamos seguir o exemplo dele e desobedecer ao nosso Deus, casando com mulheres estrangeiras?” (Ne 13.23-27).

¨ “O povo de Judá tem sido infiel a Deus, e o povo de Israel e os moradores de Jerusalém fizeram coisas nojentas. O povo de Judá profanou o Templo, que o SENHOR ama, e os homens casaram com mulheres que adoram ídolos. Que o SENHOR expulse do nosso país as pessoas que fazem isso, sejam quem forem, mesmo que apresentem ofertas ao SENHOR Todo-Poderoso!” (Ml 2.11).

¨ “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?” (2Co 6.14)

¨ “Porém, se o marido não-cristão ou a esposa não-cristã quiser o divórcio, então que se divorcie. Nesses casos o marido cristão ou a esposa cristã está livre para fazer como quiser, pois Deus chamou vocês para viverem em paz.” (1Co 7.15)

¨ “A mulher não está livre enquanto o seu marido estiver vivo. Caso o marido morra, ela fica livre para casar com quem quiser, contanto que case com um cristão.” (1Co 7.39)

A Exemplo dos textos encontrados no AT, o Apostolo Paulo, mostra de forma explicita que o servo de Deus deve casar-se com alguém que compartilhe os mesmo princípios, fé e objetivos no Reino dos Céus.

A Opção do Cônjuge não-cristão:

1) Separar-se:

“Porém, se o marido não-cristão ou a esposa não-cristã quiser o divórcio, então que se divorcie. Nesses casos o marido cristão ou a esposa cristã está livre para fazer como quiser, pois Deus chamou vocês para viverem em paz.” (1Co 7.15) Escrevendo aos Coríntios, Paulo fala sobre a questão do cônjuge que se converteu após o casamento, decisão que o companheiro (a) não compartilha; ensina claramente que, se o cônjuge não crente quiser separar-se, que separe. A iniciativa da separação deve partir sempre do incrédulo, afinal, ele (a) é o (a) descontente.

É bom lembrar que o Senhor Jesus predisse que os problemas familiares surgiriam devido ao evangelho, veja:

“Vocês pensam que eu vim trazer paz ao mundo? Pois eu afirmo a vocês que não vim trazer paz, mas divisão. Porque daqui em diante uma família de cinco pessoas ficará dividida: três contra duas e duas contra três. Os pais vão ficar contra os filhos, e os filhos, contra os pais. As mães vão ficar contra as filhas, e as filhas, contra as mães. As sogras vão ficar contra as noras, e as noras, contra as sogras.” (Lc 12.51-53) e também: “E todos os que, por minha causa, deixarem casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras receberão cem vezes mais e também a vida eterna.” (Mt 19.29) Não deixe a sua fé abalar, quando o diabo insuflar os queridos familiares contra ti. É uma das práticas mais usadas pelo inimigo para demover a nossa nova convicção e modo de vida. Quando isto acontecer, esteja preparado para resistir!

2- Não separar-se:

“Aos mais digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone; e a mulher que tem marido incrédulo, e este consente em viver com ela, não deixe o marido. Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos.” (1Co 7.12-14) No desenrolar da vida, um dos cônjuges aceita Jesus como Senhor, e se o (a) companheiro (a) consente em morar junto, a afirmação do Apóstolo é que não se separem. O incrédulo é santificado no convívio com o servo, e, em sua grande misericórdia o Senhor mova e salve o cônjuge ainda descrente. É necessário que o preço seja pago; uma vida irrepreensível e um testemunho autêntico são os instrumentos usados pelo Senhor para salvar.

Sejam abençoados!

Elias R. de Oliveira (www.vivos.com.br)
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O CASAMENTO ABENÇOADO

Em relação ao casamento, tenho sido movido pelo Espírito Santo a acreditar que esta relação deve nascer primeiro no coração de Deus, em seguida é manifesta na vida dos homens santos e sensíveis à Sua voz. Sei que este conceito entra em choque direto com várias correntes, dispostas a divinizar e abençoar toda e qualquer relação que surge; em geral impuras e pecaminosas.

A conseqüência, uma vida conjugal sem vida! Confusões; inimizades; filhos rebeldes e uma série de males que culminam com o divórcio.
O Senhor Jesus proferindo sobre o casamento afirmou:

“Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.” (Mc 10.9)

É comum pegar-se as palavras do Senhor Jesus e aplicá-las a todos os casamentos indistintamente; casou é porque Deus uniu! Esquecendo-se o caráter profundamente espiritual e a quem foi direcionada esta palavra; o Mestre falava para o seus escolhidos, as verdades de Deus aplica-se exclusivamente àqueles que procuram viver segundo os seus princípios (santidade, pureza, confiança, temor, amor, frutos do Espírito Santo), é impraticável querermos generalizar o que é espiritual, afinal:

“... palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais. Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” (1Co 2.13,14)

:: O Casamento segundo o coração do Pai, tem o seu inicio no relacionamento revelado e abençoado; é preciso ser espiritual, cheios do Espírito Santo e sensível ao seu falar, que não haja ansiedade; e no tempo oportuno serão agraciados com a companheira (o), com o qual unirás, debaixo do consentimento Divino.

É preciso que as idéias anti-espirituais disseminadas largamente pelo diabo sejam quebradas! O namoro deve existir sim, mas, segundo a vontade de Deus. O conceito de ficar à procura da (o) esposa (o) envolvendo-se em muitos namoros é errado, é contrária à fé que afirmamos possuir. Cremos num Senhor que nos ampara em todos os aspectos e que é nosso dever sermos concordantes com a Sua vontade, porque então a procura desenfreada e carnal por uma (um) esposa (o)? Os planos do Senhor para muitos servos, não incluem o casamento ou a formação de família, veja:

“Pois há razões diferentes que tornam alguns homens incapazes para o casamento: uns, porque nasceram assim... e outros ainda não casam por causa do Reino do Céu. Quem puder, que aceite este ensinamento.” (Mt 19:12)

Casando-se, estão excluindo do viver os propósitos para os quais fora criado. Queres casar? Ouça primeiro à vontade de Deus! Sejam santos, puros, amorosos a Deus, este amor nos constrange a sermos fieis e tementes. Agindo assim, com certeza serás feliz, casado (a) ou não!

:: O casamento segundo o coração do homem, é oriundo de interesses diversos, por exemplo: ela engravidou; paixão; amor; romantismo; dinheiro; sexo; beleza; bem-estar; status; etc. os motivos são os mais diversos possíveis, no entanto, longe destes a manifestação e o direcionamento Divino.

Todas estas uniões são generalizadas e encaixadas pelos religiosos na afirmação: “O que Deus ajuntou não separe o homem.”

Não consigo ver em tais situações onde está a mão do Eterno, na realidade vejo a ação do diabo, que planta nos corações os mais estranhos objetivos e levados pela ilusão, culminam com o pecado e carregam sobre si o fato inevitável de uma vida conjugal péssima.

Pergunto: Como abençoar um casamento que nasceu no pecado? Há muitos pastores (sacerdotes) que se acham numa situação superior a do próprio Criador; e saem distribuindo bênçãos e endossando uniões pecaminosas. E completam:

“O que Deus uniu, não separe o homem!”

:: O Casamento nos tempos da ignorância espiritual; geralmente são aceitos pelo Senhor, por ocasião da restauração das vidas. As muitas misericórdias de Deus apagam definitivamente o pecado, fazendo nova a criatura.

“Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna.” (Rm 6:22)

Entre os que foram libertos do pecado e transformados em servos, inúmeros serão agraciados com a manifestação misericordiosa de Deus e abençoados em vossos casamentos.

É preciso, no entanto, que sejam desfeitas todas as maldições proferidas sobre esta união por cultos e religiões contrárias à Santa Palavra; o que eles chamam de bênçãos na realidade são condenações e correntes que aprisionam as pessoas, abrindo canais de acesso para a ação maligna. Após serem restaurados e lavados no sangue precioso de Jesus e aconselhável levantar a voz e declarar ao mundo espiritual a renuncia a tais costumes e práticas. É o momento de tomar a posse da bênção sobre a união!

:: O casamento para ser santo e duradouro, necessita que Deus seja o centro, Ele estabeleceu a união com um objetivo único, receber toda a honra e glória! É inquestionável, portanto, a observação de todos os princípios e regras definidas na Bíblia para o bom andamento da união conjugal. O lar deve ser consagrado a Deus; a leitura da Bíblia necessita ser em conjunto; a oração deve subir como aroma agradável; o sacrificar com jejuns de comum acordo; o culto familiar é indispensável; o ensino bíblico aos filhos um dever.

“Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.” (Dt 6.5-9)

A Bíblia ensina como deve o proceder entre o marido e mulher, pais e filhos, a família e Deus, a família e o mundo e todas as demais relações humanas.

Só é possível possuir um lar feliz, entronizando o Senhor Deus no centro e por conseqüência observar os ensinamentos bíblicos.

:: O casamento bem-sucedido requer que o Senhor seja o centro, que a atenção do casal esteja nEle. Por melhor que seja o esposo (a) sempre haverá imperfeições, afinal, somos humanos e sujeitos ao pecado. É relativamente normal surgirem algumas desavenças e mal-estar no relacionamento. São duas pessoas com personalidades próprias, que unidas estão pelo Senhor e pelo amor que sentem mutuamente, mas, as divergências surgem. Como contornar estas situações? É o momento da auto-negação, do sentar e conversar como santos, abertamente e na unção do Espírito Santo. Lembrem-se: “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados.” (1Pe 4.8) Uns para com os outros, inclui a (o) esposa (o). Cada cônjuge precisa pagar o preço para o relacionamento fluir; reconhecendo os pontos fracos, as tendências, as imperfeições e as submeta à vontade de Deus.

“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Ef 4.32) Os corações precisam ser humildes, compassivo, benigno e perdoar à semelhança do Senhor Jesus para com a nossa vida. O ensinamento é claro: “Se vocês ficarem com raiva, não deixem que isso faça com que pequem e não fiquem o dia inteiro com raiva.” (Ef 4.26) Ouçam o Senhor e serão bem-sucedidos na vida conjugal.

Sejam abençoados!

Elias R. de Oliveira (www.vivos.com.br)
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A PSICOLOGIA DOS ATENTADOS POR HOMENS-BOMBA

Pierre Rehov é um cineasta francês que já tinha feito seis documentários sobre a intifada (rebelião) durante viagens ocultas a terras palestinas. Seu filme “Suicide Killers” [“Assassinos Suicidas”, lançado nos Estados Unidos no começo de 2006] é baseado em entrevistas com familiares de assassinos suicidas e com homens-bomba cujos atentados fracassaram, numa tentativa de descobrir os motivos que levam essas pessoas a cometer tal tipo de atentado. Após um debate na rede de TV americana MSNBC, Pierre Rehov aceitou responder algumas das minhas perguntas.

Pergunta: O que o inspirou a produzir “Suicide Killers”, seu sétimo filme?

Resposta: Eu comecei a trabalhar com vítimas de ataques suicidas para fazer um filme sobre PTSD (Perturbação Pós-traumática do Stress) e fiquei fascinado pela personalidade daquelas pessoas que perpetravam esse tipo de crime, considerando as descrições que as vítimas faziam repetidamente deles. Especialmente pelo fato de esses homens-bomba estarem sempre sorrindo um segundo antes de se explodirem.

– Por que esse filme é particularmente importante?

Mulher-bomba, com seu filho. Foto ao lado.

– As pessoas não compreendem a cultura devastadora que se esconde por detrás desse fenômeno inacreditável. Meu filme não é politicamente correto, pois ele aborda o problema real: mostra a verdadeira face do Islã. Ele mostra e acusa uma cultura de ódio, na qual pessoas sem qualquer educação sofrem uma lavagem cerebral de tal ordem que sua única solução na vida passa a ser matar a si mesmos e a outros em nome de Alá, cuja palavra, segundo lhes disseram outros homens, tornou-se sua única segurança.

– Que tipo de percepção íntima você adquiriu a partir do filme? O que você sabe agora que outros especialistas não sabem?

– Eu cheguei à conclusão de que estamos vivendo uma neurose ao nível de uma civilização inteira... Nesse caso, estamos falando de crianças e jovens que vivem suas vidas em pura frustração... Como o Islã descreve o céu como um lugar onde tudo será finalmente permitido – e promete 72 virgens a esses garotos frustrados – matar outras pessoas e matar a si mesmos para alcançar a redenção torna-se a única solução.

– Como foi a experiência de entrevistar os homens-bomba frustrados em seus ataques, os seus familiares e as vítimas sobreviventes dos atentados?

Foi uma experiência fascinante e aterradora ao mesmo tempo. Você está lidando com pessoas aparentemente normais, de muito boas maneiras, com sua lógica própria e que, até certo ponto, pode fazer sentido – já que elas estão convencidas de que o que dizem é verdade. É como lidar com a simples loucura, entrevistando pessoas num sanatório: o que elas dizem é, para elas, a mais absoluta verdade. Eu ouvi uma mãe dizendo: “Graças a Alá, meu filho está morto”. Seu filho havia se tornado um shahid (mártir), o que para ela era uma fonte de orgulho maior do que se ele tivesse se tornado um engenheiro, um médico ou um ganhador do Prêmio Nobel. Esse sistema de valores é completamente invertido, sua interpretação do Islã valoriza a morte muito mais do que a vida. Você está lidando com pessoas cujo único sonho, cujo único objetivo é realizar aquilo que elas acreditam ser seu destino: ser um shahid ou parente de um shahid. Eles não vêem as pessoas inocentes que são assassinadas, eles enxergam apenas os “impuros” que têm de destruir.

–Você disse [no debate anterior na MSNBC] que os homens-bomba experimentam um momento de poder absoluto, acima de qualquer punição. Seria a morte o poder supremo?

– Não a morte como um fim, mas como uma passagem para o “além-vida”. Eles buscam a recompensa que Alá lhes prometeu. Eles trabalham para Alá, a autoridade máxima, acima de toda e qualquer lei dos homens. Assim, eles experimentam esse momento único e ilusório de poder absoluto, em que nada de mau pode atingi-los pois eles se tornaram a espada de Alá.

Foto, ao lado, de meninos vestidos como combatentes no “Festival da Criança Palestina” no Iêmen (publicada no site do Hamas).

– Existe um perfil típico da personalidade de um homem-bomba? Descreva essa psicopatologia.

– A maioria são jovens entre 15 e 25 anos que carregam inúmeros complexos, geralmente complexos de inferioridade. Eles certamente foram doutrinados religiosamente. Geralmente não têm uma personalidade bem desenvolvida. São usualmente idealistas bastante impressionáveis. No mundo ocidental, eles facilmente se tornariam viciados em drogas – mas não criminosos. É interessante, eles não são criminosos porque eles não enxergam o bom e o mau como nós enxergamos. Se eles tivessem crescido na cultura ocidental, eles detestariam a violência. Mas eles batalham constantemente contra a ansiedade da própria morte. A única solução para essa patologia tão profundamente arraigada é querer morrer e ser recompensado numa vida após a morte, no paraíso.

– Os homens-bomba são motivados principalmente por convicção religiosa?

– Sim, esta é a única convicção que eles possuem. Eles não agem assim para conquistar um território, ou para encontrar liberdade, ou mesmo dignidade. Eles apenas seguem Alá, o juiz supremo, e aquilo que ele manda que façam.

– Todos os muçulmanos interpretam a jihad (guerra santa) e o martírio da mesma maneira?

Todos os muçulmanos religiosos acreditam que, no final, o Islã prevalecerá sobre a terra. Acreditam que a sua é a única religião verdadeira e não há qualquer espaço, em suas mentes, para interpretações. A principal diferença entre muçulmanos moderados e extremistas é que os moderados não acreditam que irão testemunhar a vitória absoluta do Islã durante o tempo de suas vidas e, assim, eles respeitam as crenças dos outros. Os extremistas acreditam que a realização da profecia do Islã e seu domínio sobre todo o mundo, como descrito no Corão, é para os nossos dias. Cada vitória de Bin Laden convence 20 milhões de muçulmanos moderados a se tornarem extremistas.

– Descreva-nos a cultura que forja os homens-bomba.

– Opressão, falta de liberdade, lavagem cerebral, miséria organizada, entrega a Alá do comando sobre a vida cotidiana, completa separação entre homens e mulheres, ...destituição de qualquer tipo de poder às mulheres e total encargo dos homens de zelar pela honra familiar, o que diz respeito principalmente ao comportamento de suas mulheres.

– Quais as forças sócio-econômicas que sustentam a perpetuação dos homens-bomba?

– A caridade muçulmana é geralmente um disfarce para a assistência a organizações terroristas. Mas deve-se observar igualmente que países como o Paquistão, a Arábia Saudita e o Irã, que também dão apoio às mesmas organizações, utilizam-se de métodos diferentes. O irônico, no caso dos terroristas suicidas palestinos, é que a maior parte do dinheiro chega através do apoio financeiro fornecido pelo mundo ocidental, doado a uma cultura que, no fim das contas, odeia e rechaça o Ocidente (simbolizado principalmente por Israel).

– Existe uma rede de incentivo financeiro para as famílias dos homens-bomba? Em caso positivo, quem faz os pagamentos e qual o peso desse incentivo sobre a decisão [de animar um filho a se tornar um assassino suicida]?

Homens-bomba suicidas posando com o Corão. Foto ao lado.

– Havia um incentivo financeiro à época de Saddam Hussein (US$ 25.000 por família) e Yasser Arafat (valores menores), mas isso já é passado. É um erro acreditar que essas famílias sacrificariam seus filhos por dinheiro. Entretanto, os próprios jovens, que são muito presos às suas famílias, costumam encontrar nessa ajuda financeira uma outra razão para se tornarem homens-bomba. É como comprar uma apólice de seguro e, depois, cometer suicídio.

– Por que tantos homens-bomba são jovens do sexo masculino?

– ...a sexualidade é fator soberano. Também o ego, pois esse é um caminho certo para se tornar um herói. Os shahid são os cowboys ou os bombeiros do Islã. Ser um shahid é um valor positivamente reforçado nessa cultura. E qual criança nunca sonhou ser um cowboy ou um bombeiro?

– Qual o papel desempenhado pela ONU nessa equação terrorista?

– A ONU está nas mãos dos países árabes, dos países do Terceiro Mundo ou de antigos regimes comunistas. É uma instituição de mãos atadas. A ONU já condenou Israel mais vezes do que qualquer outro país do mundo, incluindo os regimes de Fidel Casto, Idi Amin ou Kadafi. Agindo dessa forma, a ONU deixa sempre o caminho livre, já que não condena abertamente as organizações terroristas. Além disso, através da UNRWA [Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina] a ONU está diretamente conectada a organizações terroristas como o Hamas, que representa 65% de todo seu aparelhamento nos assim chamados campos de refugiados palestinos. Como forma de apoiar os países árabes, a ONU vem mantendo os palestinos nesses campos, na esperança do “retorno” a Israel, por mais de 50 anos – fazendo, assim, com que seja impossível assentar essa massa populacional que ainda vive em condições deploráveis. Quatrocentos milhões de dólares são gastos anualmente, subsidiados principalmente por impostos dos EUA, para sustentar 23.000 funcionários da UNRWA, muitos dos quais sabidamente pertencem a organizações terroristas (sobre esse assunto, consulte o meu filme “Hostages of Hatred” [Reféns do Ódio]).

– Você disse anteriormente que um homem-bomba é, simultaneamente, uma “bomba estúpida” e uma “bomba inteligente”. Pode explicar o que isso significa?

– Diferentemente de um artefato eletrônico, um homem-bomba tem, até o último segundo, a capacidade de mudar de idéia. Na verdade, ele é nada mais que uma plataforma política representando interesses alheios a si mesmo – ele apenas não se dá conta disso.

Como podemos dar um fim na perversidade desses ataques suicidas e do terrorismo em geral? Parando de ser politicamente corretos e parando de acreditar que essa cultura é uma vítima da nossa. O islamismo radical hoje é simplesmente uma nova forma de nazismo. Ninguém tentava justificar ou desculpar Hitler na década de 1930. Nós tivemos que destruí-lo para que fosse possível a paz com o povo alemão.

– Esses homens têm viajado em grande número para fora de suas regiões nativas? Com base em sua pesquisa, você diria que estamos começando a assistir a uma nova onde de ataques suicidas fora do Oriente Médio?

– Cada novo ataque terrorista bem sucedido é considerado uma vitória pelos radicais do Islã. Em todos os lugares para onde o Islã se expande há conflitos regionais. Agora mesmo há milhares de candidatos ao martírio fazendo fila nos campos de treinamento da Bósnia, do Afeganistão, do Paquistão. Dentro da Europa, centenas de mesquitas ilegais preparam o próximo passo da lavagem cerebral em jovens rapazes perdidos, que não conseguem encontrar uma identidade satisfatória no mundo ocidental. Israel está muito melhor preparado para lidar com essa situação do que o resto do mundo jamais estará. Sim, haverá mais ataques suicidas na Europa e nos EUA. Infelizmente, isso é apenas o começo. (Andrew Cochran, “The Antiterrorism Blog” – extraído de www.DeOlhoNaMidia.org.br - http://www.beth-shalom.com.br)

Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, outubro de 2006.
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