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quarta-feira, 28 de outubro de 2015
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Lições Bíblicas CPAD - Adultos
Lições Bíblicas CPAD
Adultos
4º Trimestre de 2015
Título: O começo de
todas as coisas — Estudos sobre o livro de Gênesis
Comentarista: Claudionor de
Andrade
Lição 4: A Queda da
Raça Humana
Data: 25 de
Outubro de 2015
TEXTO ÁUREO
“Pelo que, como por um homem
entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a
todos os homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12).
VERDADE PRÁTICA
O pecado de Adão trouxe-nos a morte,
mas a morte de Jesus Cristo garante-nos a vida eterna e plena comunhão com
Deus.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Gn 3.1-24
A triste história da Queda pelo
pecado do homem
Terça — Rm 5.12,13
A Queda do homem trouxe o pecado e a
morte
Quarta — Rm 3.23
Em Adão, todos os homens pecaram e
foram afastados de Deus
Quinta — Gn 3.15
Em sua misericórdia, Deus faz uma
promessa de salvação
Sexta — Jo 3.16
Deus proveu salvação para toda a
humanidade
Sábado — 1Co 15.45-47
Jesus, o segundo Adão, veio libertar
o homem do pecado
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 5.12-19.
12 — Pelo
que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim
também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.
13 — Porque
até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado não havendo
lei.
14 — No
entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não
pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que
havia de vir.
15 — Mas
não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um,
morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça, que é de um só
homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.
16 — E
não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou; porque o juízo veio de
uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas
ofensas para justificação.
17 — Porque,
se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a
abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus
Cristo.
18 — Pois
assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para
condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os
homens para justificação de vida.
19 — Porque,
como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim,
pela obediência de um, muitos serão feitos justos.
HINOS SUGERIDOS
5, 75 e 432 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Compreender que o pecado de Adão
trouxe a morte, mas a morte de Jesus trouxe a vida.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo
I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
· I. Explicar que
o Éden foi o local criado por Deus para ser o habitat do
homem;
· II. Conhecer como
se deu a tentação de Adão e Eva;
· III. Compreender o
juízo de Deus sobre o pecado.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
No livro de Gênesis, encontramos no
capítulo três, um dos relatos mais tristes da história da humanidade, a Queda.
Mas Deus não foi pego de surpresa com o pecado de Adão e Eva, pois as
Escrituras Sagradas afirmam que desde a fundação do mundo a morte redentora de
Jesus, pela salvação da humanidade, já havia sido determinada (Ap 13.8). O
homem pecou de modo deliberado contra Deus, mas o Criador não o deixou entregue
à própria sorte. O Senhor providenciou a sua redenção. Com o pecado veio o
sentimento de culpa. O homem não sabe lidar com esse sentimento, pois não fomos
criados para o pecado, por isso, Adão culpou a Eva e o próprio Deus pelo seu
pecado de desobediência. É difícil aceitar a responsabilidade por nossos erros.
Sempre queremos encontrar um culpado.
O pecado além de afastar Adão da
comunhão com Deus, também introduziu as hostilidades e dificuldades no
relacionamento de Adão e Eva. O pecado continua a nos afastar de Deus e a
prejudicar os nossos relacionamentos.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Por algum tempo, Adão e Eva viveram a
mais completa ventura. Aquela harmonia, porém, estava para ser quebrada por uma
personagem sinistra e inimiga de todo o bem.
No entanto, se o Diabo supôs que a
obra divina achava-se arruinada para sempre, enganou-se, porque Deus, em seu
infinito amor, já havia elaborado, desde a fundação do mundo, o Plano de
Salvação para resgatar-nos do pecado.
A Queda de Adão haveria de ser
revertida por Jesus Cristo através de sua morte na cruz.
PONTO CENTRAL
"O homem pecou desobedecendo a Deus,
porém o Senhor já havia providenciado um Redentor."
I. O PARAÍSO NO ÉDEN
Após haver plantado um jardim, no
Éden, nele o Senhor colocou o homem que criara (Gn 2.8). Dali, caberia a Adão
governar o mundo como o representante de Deus na Terra. Ele tinha como tarefas
cultivar a Terra e guardar o jardim.
1. Cultivar a Terra. Adão deveria fazer a cultura da Terra (Gn
2.15). Ele não somente a cultivaria, como dela haveria de criar invenções,
utilidades, ciências e artes. Observemos que o Éden localizava-se numa região
abundante em ouro (Gn 2.11,12). Ao criar Adão, Deus o dotou de muitas
habilidades.
2. Guardar o Éden. Não podemos confundir a inocência de Adão com
incapacidade intelectual. Santo no corpo e na alma, nosso pai era sábio e
perfeitamente capaz de discernir entre o bem e o mal. Aliás, era mais
inteligente que nós. Por isso mesmo, Deus o incumbiu de guardar o Éden, pois
teria de enfrentar um inimigo mui astuto e sagaz.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Deus criou e preparou o jardim do Éden
para abrigar o homem.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“O jardim do Éden estava localizado
perto da planície aluvial do rio Tigre e do rio Eufrastes. Alguns acreditam que
estava localizado na região correspondente ao atual sul do Iraque; outros
sustentam que não há dados suficientes no relato bíblico.
Duas árvores do jardim do Éden tinham
importância especial. (1) A ‘árvore da vida’ provavelmente tinha por fim
impedir a morte física. É relacionada com a vida perpétua, em 3.22. O povo de
Deus terá acesso à árvore da vida no novo céu e na nova terra (Ap 2.7; 22.2).
(2) A ‘árvore da ciência do bem e do mal’ tinha a finalidade de testar a fé de
Adão e sua obediência e à sua palavra. Deus criou o ser humano como ente moral
capaz de optar livremente por amar e obedecer ao seu Criador, ou
desobedecer-lhe e rebelar-se contra a sua vontade” (Bíblia de Estudo
Pentecostal. RJ: CPAD, 1991, pp.34,35).
II. A TENTAÇÃO NO PARAÍSO
O Éden era um lugar perfeito. A
partir daí, a humanidade poderia multiplicar-se e espalhar-se por todo o
planeta, ampliando, em amoroso trabalho, o jardim que Deus plantara.
Infelizmente, nossos pais caíram na tentação do Diabo.
1. O agente ativo da tentação. A fim de induzir a raça humana ao pecado,
Satanás instrumenta um animal astuto e sagaz, a serpente (Gn 3.1). E, por seu
intermédio, dialoga com Eva levando-a à apostasia. Não podemos travar diálogos
com o nosso Inimigo, independente do meio que ele usar para nos convencer, pois
pecaremos contra Deus.
2. O agente passivo da tentação. Adão era o guardião do Éden. Todavia, não
soube como resguardar a esposa, que acabou sendo seduzida pelo Diabo. Iludida,
Eva pecou: “E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e
agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu
fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela” (Gn 3.6). Adão
e Eva deixaram-se levar pela concupiscência da carne, pela concupiscência dos
olhos e pela soberba da vida (1Jo 3.16). Adão e Eva pecaram de forma voluntária
e cônscia. Biblicamente, são os responsáveis pela introdução do pecado no mundo
(Rm 5.12).
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Adão e Eva foram tentados por Satanás e
cederam à tentação.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“A raça humana está ligada a Deus
mediante a fé na sua palavra como a verdade absoluta. Satanás, porque sabia
disso, procurou destruir a fé que Eva tinha no que Deus dissera, causando
dúvidas contra a palavra divina. Satanás insinuou que Deus não estava falando
sério no que dissera ao casal. Noutras palavras, a primeira mentira proposta
por Satanás foi uma forma de antinominianismo, negando o castigo da morte pelo
pecado e apostasia. Um dos pecados capitais da humanidade é a falta de fé na
Palavra de Deus. É admitir que, de certo modo, Deus não fala sério sobre o que
Ele diz da salvação, da justiça, do pecado, do julgamento e da morte. A mentira
mais persistente de Satanás é que o pecado proposital e a rebelião contra Deus,
sem arrependimento, não causarão, em absoluto, a separação de Deus e a
condenação eterna.
Satanás, desde o princípio da raça
humana, tenta os seres humanos a crer que podem ser semelhantes a Deus,
inclusive decidindo por conta própria o que é bom e o que é mau. Os seres
humanos, na sua tentativa de serem ‘como Deus’, abandonam o Deus onipotente e
daí surgem os falsos deuses. O ser humano procura, hoje, obter conhecimento
moral e discernimento ético partindo de sua própria mente e desejos, e não da
Palavra de Deus. Porém, só Deus tem o direito de determinar aquilo que é bom ou
mau” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1996, p.36).
III. O JUÍZO DE DEUS
Satanás enganou, mentiu e prometeu o
que nem ele mesmo possuía. O juízo de Deus, portanto, não tardaria a vir sobre
a serpente, sobre a mulher e sobre o homem.
1. Sobre a serpente. Devido à sua natureza, a serpente é um tipo
perfeito de Satanás: esperta, sagaz e oportunista (Ef 6.11). Agora, ela seria
obrigada a comer pó (Gn 3.14). Mesmo no Milênio, quando a natureza dos animais
for restaurada, ela não será redimida de sua degradação (Is 65.25).
Em seguida, Deus decreta a inimizade
entre a serpente e a mulher, como também a promessa da redenção: “E porei
inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te
ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). Apesar da Queda, Eva
seria auxiliar de Deus. Veja suas declarações ao dar à luz Caim e Sete (Gn
4.1,25). Séculos mais tarde, Maria haveria de enaltecer o Eterno de Israel por
ter sido escolhida como a mãe do Salvador do mundo (Lc 1.46-56).
2. Sobre a mulher. A fim de punir a desobediência de Eva, o
Senhor torna-lhe a maternidade estressante e mui dolorosa. Não bastasse,
sujeita a mulher ao governo do homem: “Multiplicarei grandemente a tua dor e a
tua conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e
ele te dominará” (Gn 3.16; Ef 5.22,23).
Apesar da Queda, não são poucas as
filhas de Eva elogiadas por sua incomum virtude e cooperação no Reino de Deus
(Pv 31.10-30; 2Jo 1-13). Sara, Débora, Ester, Maria e Priscila são apenas
alguns desses belos exemplos.
3. Sobre o homem. Deus denuncia Adão como o responsável pela
Queda da humanidade. Conforme escreve o apóstolo Paulo, o pecado entrou no
mundo não por uma mulher, nem pelo Diabo, mas por intermédio de um homem (Rm
5.12). Por isso, o juízo divino recai com mais dureza sobre o nosso primeiro
genitor. E, por causa dele, a Terra faz-se maldita. Por causa de sua
desobediência a Deus, os dias de Adão e de seus descendentes seriam mais
trabalhosos. Seu sustento seria obtido com um trabalho mais árduo, e teria de
conviver com adversidades, e com o fim de sua própria existência: “No suor do
teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste
tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás” (Gn 3.19). Adão viu, a duras
penas, o preço de se desobedecer a Deus e à sua Palavra.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
O juízo de Deus veio sobre Adão, Eva e a
serpente.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Os pecados estão refletidos nas
punições, as quais foram aplicadas em partes. A serpente foi amaldiçoada. A
serpente posou como supremamente sábia, mas sua maneira de se locomover sempre
seria símbolo de tal humilhação. A frase ‘sobre o teu ventre’ não significa que
a serpente tinha originalmente pernas e a perdeu no momento em que a maldição
foi imposta, mas que seu modo habitual de locomoção tipificava seu castigo. A
frase ‘pó comerás’ é idiomaticamente equivalente a ‘tu serás humilhado’ (cf. Sl
72.9; Is 49.23), onde a frase ‘lamberão o pó’ tem claramente este significado.
O castigo envolveria inimizade, hostilidade entre as pessoas. A semente da
serpente, que Jesus relaciona aos ímpios (Mt 13.38,39; Jo 8.44), e a semente da
mulher, têm ambas sentido fortemente pessoal.
O castigo da mulher seria o oposto do
‘prazer’ que ela procurou no versículo 6. Ela conheceria a dor no parto, que é
bem diferente do novo tipo de vida que ela tentou alcançar pela desobediência.
Igualmente, a futura ligação do seu desejo ao seu marido era repreensão à sua
decisão de buscar independência.
Deus pôs uma maldição diretamente na
terra em vez de colocá-la no homem. Adão foi comissionado a trabalhar com a
terra, mas não seria por puro prazer” (Comentário Bíblico Beacon. Volume
1. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.40).
CONCLUSÃO
Deus não foi apanhado de surpresa
pela Queda de Adão, pois o Cordeiro, em sua presciência, já havia sido morto
desde a fundação do mundo (Ap 13.8). Nossos primeiros pais, de fato, pecaram,
mas Deus prometeu redimir toda a humanidade pelo sangue de Cristo, pois Jesus
morreu por todos (Jo 1.29). Na genealogia de Jesus, registrada por Lucas, Adão
é chamado de filho de Deus (Lc 3.38). Maravilhosa graça!
Portanto, apesar da aparente vitória
do pecado, o Senhor Jesus, o segundo Adão, veio para resgatar-nos das mãos de
Satanás: “Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão
vivificados em Cristo” (1Co 15.22). Somente Jesus Cristo pode-nos resgatar do
pecado.
PARA REFLETIR
A respeito do livro de Gênesis:
A Queda foi um fato histórico e real?
Sim. Podemos ter tal certeza porque a Bíblia nos garante.
A serpente realmente falou?
Sim. Não se trata de uma parábola, mas de um fato histórico.
Que juízo recaiu sobre o homem e sobre a mulher?
Sobre a mulher: ela teria a sua dor na hora do parto multiplicada.
Também teria que se sujeitar ao governo do homem.
Sobre o homem: O trabalho de Adão seria misturado
com a dor.
Ambos sofreriam a morte física e foram expulsos do paraíso.
Por que Adão foi responsabilizado por Deus como o
principal responsável pela Queda da humanidade?
Porque ele havia recebido a ordem diretamente de Deus.
Deus foi surpreendido pelo pecado do homem?
Explique.
Deus não foi apanhado de surpresa pela queda de Adão, pois o Cordeiro,
em sua presciência, já havia sido morto desde a fundação do mundo (Ap 13.8).
Nossos primeiros pais, de fato, pecaram, mas foram prontamente redimidos pelo
sangue de Cristo, pois Jesus morreu por toda a humanidade (Jo 1.29).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Em sua clássica obra “Conhecendo as
Doutrinas da Bíblia”, o teólogo pentecostal Myer Pearlman destaca quatro pontos
fundamentais que marcam a história espiritual do homem. Veja o esquema abaixo:
Segundo Myer Pearlman, a Tentação,
desde o início, destaca ao ser humano que o caminho de obediência a Deus não é
fácil. Isso quer dizer que o ser humano terá escolhas a fazer nos termos de
Deuteronômio 30.15: “Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, a morte e
o mal”. A Tentação está prevista na perspectiva da impossibilidade de conter a
ansiedade de entrar em contato com o que foi proibido. Por isso, ela é sutil,
pois, pela sua sutileza, a natureza humana será envolvida em seus desejos e
vontades: nisto consiste a tentação.
Ao dizer “sim!” para a tentação e
colocá-la em prática, se estabelece no ser humano o estado de Pecado. Em
seguida, a culpa toma conta da sua consciência, ao ponto de o ser humano viver
num estado de cauterização em sua consciência, de modo que ele não mais atende
aos apelos do Espírito Santo: nisto consiste o estado da culpa.
Uma vez praticado o pecado, por
intermédio da tentação, e estabelecido o sentimento de culpa, instala-se, na
realidade humana, o Juízo.
No Éden, o Juízo se deu sobre a
serpente (de formosa e honrada, a um animal degradado e maldito), sobre a
mulher (multiplicação das dores de parto) e sobre o homem (comer com o suor do
rosto), constituindo, porém, o maior de todos os juízos: a morte física e a
morte eterna.
Entretanto, a história da humanidade
não seria para sempre condenada à terrível realidade de viver para sempre longe
de Deus. O Pai, por intermédio do Seu Filho, proveria um escape para redimir a
vida do ser humano: “Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse,
muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em
vida por um só, Jesus Cristo. Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo
sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça
veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como,
pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela
obediência de um, muitos serão feitos justos” (Rm 5.17-19).
FONTE: http://estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2015/2015-04-04.htm
Lições Bíblicas CPAD - Jovens
Lições Bíblicas CPAD
Jovens
4º Trimestre de 2015
Título: Estabelecendo
relacionamentos saudáveis — Vivendo e aprendendo a viver
Comentarista: Esdras Costa
Bentho
Lição 4: Relacionamento
entre amigos
Data: 25 de
Outubro de 2015
TEXTO DO DIA
“O homem que tem muitos amigos
pode congratular-se, mas há amigo mais chegado do que um irmão” (Pv
18.24).
SÍNTESE
Os amigos são dádivas de Deus.
Grandes amigos tornam-se grandes irmãos.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Pv 17.17
Grandes amigos tornam-se grandes
irmãos
TERÇA — Pv 18.24
Amigos mais chegados do que irmãos
QUARTA — Pv 14.20
“Amizade” obtida por meio das
riquezas
QUINTA — Pv 16.28
O difamador separa os melhores amigos
SEXTA — Pv 22.11
Regras para ter amigos famosos
SÁBADO — Pv 27.10
Não se deve abandonar o amigo na
adversidade
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar
apto a:
· COMPREENDER os
conceitos bíblicos de amigo;
· REFLETIR sobre
as bases nas quais construímos amizades;
· REPENSAR os
relacionamentos virtuais.
INTERAÇÃO
O verdadeiro amigo está presente em
todas as circunstâncias. Ele se cala, quando preciso. Aconselha, quando
necessário. Sorri, quando todos à nossa volta parecem nos odiar. Quando
erramos, lá está ele, disposto a nos compreender. Amigos assim, não estão à
venda! Não se encontram a granel! São especiais! São, simplesmente, amigos.
Seja amigo de seus alunos. Conquiste a confiança e o apreço deles. Invista no
seu relacionamento com eles.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, inicie a aula perguntando
aos alunos se eles conhecem a expressão “Amigo da Onça”. Peça-lhes que comentem
o que eles entendem da expressão. A seguir, explique-lhes que “Amigo da Onça” é
uma expressão popular que significa “falso amigo”. Originalmente foi um
personagem criado por Péricles de Andrade Maranhão (1924-1961) para a revista O
Cruzeiro, em 1943. Esse personagem era um sádico que colocava os seus “amigos”
em situações embaraçosas. Numa dessas ilustrações (09/05/1959), uma senhora com
cerca de quase 80 anos está visitando um museu arqueológico e contemplando a
ossada de um dinossauro, quando, de repente, o “Amigo da Onça” pergunta:
“Conheceu algum pessoalmente?”. Ninguém precisa e nem deseja um amigo sem tato
ou que não respeita os sentimentos alheios, não é mesmo? Você pode imprimir da
internet algumas dessas ilustrações do “Amigo da Onça”, ou outra qualquer.
Procure pela expressão ou pelo nome de Péricles de Andrade Maranhão.
TEXTO BÍBLICO
1 Samuel 18.1-4; 2 Samuel 1.25-27.
1 Samuel 18
1 — E
Sucedeu que, acabando ele de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a
alma de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma.
2 — Saul,
naquele dia, o tomou e não lhe permitiu que tornasse para casa de seu pai.
3 — Jônatas
e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma.
4 — E
Jônatas se despojou da capa que trazia sobre si e a deu a Davi, como também as
suas vestes, até a sua espada, e o seu arco, e o seu cinto.
2 Samuel 1
25 — Como
caíram os valentes no meio da peleja! Jônatas nos teus altos foi ferido!
26 — Angustiado
estou por ti, meu irmão Jônatas; quão amabilíssimo me eras! Mais maravilhoso me
era o teu amor do que o amor das mulheres.
27 — Como
caíram os valentes, e pereceram as armas de guerra!
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Marcus Tullius Cicero (106 — 43 a.C.)
afirmou em seu “Diálogo sobre a Amizade” que, excetuando a sabedoria, não há
entre os homens um dom maior do que a amizade. Para o filósofo, o amigo é
alguém com quem se pode conversar como se estivesse falando consigo mesmo. A
amizade, dizia ele, nunca é impertinente, jamais molesta. Na amizade nada é
fingido, nada dissimulado, tudo quanto nela há é verdadeiro. Outro grande
pensador da Antiguidade, Aristóteles (382 — 322 a.C.), afirmou, em “Ética a
Nicômaco”, que a amizade é extremamente necessária à vida, pois ajuda aos
jovens a evitar o erro, e ampara aos mais velhos. Nesta lição estudaremos o
valor da amizade, o ensino das Escrituras e os princípios que regem a
verdadeira amizade.
I. “AMIGOS MAIS CHEGADOS DO QUE IRMÃOS”
(1Sm 18.1-6)
1. O ensino bíblico sobre amigos (Pv
18.24). As Escrituras não tratam o tema
de modo sistemático, entretanto, encontramos referências ao assunto em muitas
partes da Bíblia. O termo hebraico mais comum é rēa, que designa desde um amigo íntimo,
companheiro, até um vizinho ou próximo (Gn 38.12; Êx 2.13; 21.14; Lv 19.18; Jz
7.13). O vocábulo grego que corresponde ao anterior é hetairos, isto é, amigo, companheiro ou
camarada (Mt 11.16; 20.13). Deste modo, nas línguas bíblicas, refere-se a qualquer
pessoa amiga ou conhecida ao acaso. Mais especificamente, um amigo é uma pessoa
a qual desfrutamos de amizade, companheirismo, confiança e afeição recíprocos
(Pv 17.17; 18.24; Jó 2.11; 42.10; Ec 4.10). A amizade, por conseguinte, é o
sentimento afetuoso que existe entre as pessoas que se chamam de amigos (Fp
1.7; Fm 17).
2. Exemplos de amizade na Bíblia. Entre os vários exemplos da Bíblia,
destacam-se:
a) Davi e Jônatas (1Sm 18.1-4;
19.1-7; 2Sm 1.25-27). Ambos encontraram um no outro a
confiança, amizade e afeição que lhes faltavam no seio familiar. Jônatas era um
amigo desinteressado, fraterno, generoso e fiel. Davi, por sua vez, retribuiu a
amizade de Jônatas sendo misericordioso com seus descendentes após a morte do
amigo (1Sm 20.11-17; 2Sm 9).
b) Noemi e Rute (Rt 1.14-17). Ambas passaram por muitas adversidades,
tornando Provérbios 17.17 uma realidade em suas vidas. Ainda hoje, o voto de
Rute é uma das mais belas pérolas da literatura. A amizade iniciou na
adversidade, acompanhou-as durante a vida, e as coroou de êxito no fim da
história (Rt 1-4).
c) Paulo e Epafrodito (Fp 2.25-30). O modo afetuoso pelo qual Paulo se refere ao
amigo traduz a profunda amizade entre eles. Epafrodito estava disposto, se
necessário, a morrer a favor de Paulo. Como ignorar tal amizade?
3. Desfazendo equívocos. Somente a perversidade humana (Rm 1.18-32) e
a corrupção da mente e do coração (2Co 4.4; Tt 1.15) podem imaginar nesses
exemplos de amizade sincera, em tempos de corrupção, alguma referência
homossexual, apesar da proibição das Escrituras (1Co 6.9,10; Lv 18.22; 20.13).
Vejamos o que diz a Bíblia a respeito
dessa interpretação perversa:
a) Proibição da Escrituras. Com base nas várias proibições da Lei (Lv
20.13; 18.22), podemos afirmar com segurança que não havia qualquer resquício
de relacionamento homoafetivo entre Davi e Jônatas. Lembremos que Davi ao
cometer o pecado de adultério foi duramente repreendido por Deus (2Sm 12.1-25;
Sl 51). Os dois pecados, de adultério e homossexualidade, eram condenados pela
Lei do Senhor (Êx 20.14; Lv 20.10; Dt 5.18; Pv 6.32). Davi foi duramente
repreendido pelo pecado de adultério, mas não há qualquer repreensão a respeito
de sua amizade pública com Jônatas (1Sm 18.1-4). Se houvesse nessa amizade
qualquer indício de um relacionamento pernicioso, a Bíblia prontamente
condenaria.
b) Termo hebraico. É importante observar o que a Bíblia afirma:
“a alma de Jônatas se ligou (qāshar) com a alma de Davi” (1Sm 18.1). O termo hebraico,
que significa “atar, ligar, amarrar, conspirar”, é o mesmo para se referir ao
amor de Jacó por Benjamim (Gn 44.30), ou a união entre pessoas para conspirar
contra outra (1Rs 16.9). Deste modo, no primeiro caso, a expressão denota
“amarrar-se inseparavelmente por laços de amor fraterno” e descreve o mais
puro, significativo e sincero sentimento fraterno que alguém possa nutrir pelo
seu próximo. É uma aliança de amor semelhante aos laços fraternais que unem um
pai ao seu filho por toda vida. Observe que o próprio Saul demonstrou por Davi
um profundo amor e isto nunca foi considerado um sentimento impróprio (1Sm
16.21). A mesma palavra para se referir ao amor de Saul por Davi é empregada
para falar do amor entre Jônatas e Davi, em 2 Samuel 1.26. Jamais se cogitou a
possibilidade de o amor-amizade entre esses dois valentes se referir a qualquer
tipo de relacionamento condenável pela Escritura.
Além dos erros de lógica, distorção
do contexto e das expressões hebraicas, tais pessoas ignoram as amizades
decantadas pela literatura: Frodo Bolseiro e Samwise, Sherlock Holmes e Dr.
Watson, Dom Quixote e Sancho Pança, entre outros exemplos imortais.
Pense!
Na adversidade surge um amigo e na
confiança nasce um irmão.
Ponto Importante
Verdadeiros amigos são dádivas de Deus,
conserve-os.
II. TIPOS E FORMAS DE AMIZADES (Pv 17.17)
1. O que determina os tipos de
amizades (Pv 17.17)? O presente provérbio apresenta
um desenvolvimento progressivo da amizade. Ela surge sem que as pessoas
premeditem uma aliança duradoura, e cresce à medida que afinidades, interesses
e pontos comuns manifestam-se ao longo do relacionamento. A prova da maturação
da amizade ou o início de um profundo companheirismo pode ocorrer nos momentos
de infortúnios ou adversidades, quando então se distingue os verdadeiros amigos
dos outros. As amizades sinceras e belas, que merecem a celebração dos versos
poéticos, nascem nas mais difíceis circunstâncias e desafios como nos apresenta
a Bíblia ao falar da amizade entre Noemi e Rute (Rt 1.14-17). As amizades
formadas em tempos de prosperidade e felicidade são muitas (Pv 14.20;
19.4,6,7), mas em tempos de adversidade somente os verdadeiros amigos
permanecem (Pv 17.17). Deste modo, apoiar um amigo ou conhecido na adversidade
(Pv 27.10) pode evoluir para uma relação madura, até mesmo superando a dos
laços familiares (Rt 1.14-17; 1Sm 18.1-4). Todavia, vários fatores determinam os
tipos e a evolução das amizades: afeição, apoio, similaridades, confidência,
traços de personalidade, frequência de contato, entre outros.
2. Os tipos e formas de amizades (Pv
18.24; Jo 15.15). Nem todos são classificados
como melhores amigos (Mt 26.50; Jo 6.66-71; 13.23). Uns são colegas,
conhecidos, amigos, vizinhos. Alguns são por graus de parentesco, outros por
afinidades, ainda por relação de trabalho, agremiação, tradição ou crença. De
modo geral, as circunstâncias e afeições desenvolvem o grau da amizade (Ec
4.9,10). Alguns se aproximam para tirar vantagens (Pv 14.20; 19.4,6), outros
para dar bons conselhos (Pv 27.6). Provérbios 2.17, no entanto, emprega o termo ’allûp, “amigo do coração” (“guia” na ARC)
para designar a amizade sobre ataque de pessoas mal intencionadas ou invejosas
(Pv 16.28; 17.9). Isto serve para lembrar aos amigos que a mais profunda e
sincera amizade deve ser preservada por ambos, uma vez que o difamador se
deleita em causar inimizades (Pv 16.28). Quantas amizades já foram desfeitas
pelos invejosos e caluniadores! Um verdadeiro amigo deve ser estimado como se
estima o ouro. Assim como se preserva uma joia preciosa dos olhos invejosos e
gananciosos é mister que assim se faça às amizades sinceras e valiosas forjadas
e provadas no cadinho da vida.
3. Relacionamentos corretos entre
amigos. A Bíblia traz várias
orientações quanto à manutenção, preservação e seleção de amigos: não ser
inoportuno (Pv 25.17), não abandonar na adversidade (Pv 27.10), ser conselheiro
(Pv 27.5,6), evitar as más companhias (Pv 13.20; 1Co 15.33), escolher as boas companhias
(Pv 12.26), ser fiel ao Senhor (Pv 16.7). Os exemplos destacados demonstram
carisma para se obter amigos, discernimento para escolhê-los e honestidade para
preservá-los. É difícil encontrar bons amigos e desfrutar de sinceras amizades
no contexto fútil das relações humanas modernas. Todavia, não é raro achar um
verdadeiro amigo e, quando encontrá-lo, preserve-o.
Pense!
A difamação é a arma do invejoso para
separar os melhores amigos.
Ponto Importante
Os amigos devem ser preservados.
III. ALÉM DO VIRTUAL
1. Quantidade e qualidade nas
amizades. Alguns têm grande quantidade de
contatos no smartphone e “amigos” no Facebook, mas continuam
sozinhos. Quantidade de “curtidas” e de “amigos” não significa qualidade nas
amizades. Às vezes, quando a qualidade na amizade falha, busca-se a solução do
problema com a quantidade. Quando essa quantidade afeta a individualidade ou
torna-se incômoda, descarta-se com um simples “delete”. A proximidade virtual
torna as interações humanas mais rápidas, intensas e frequentes, contudo, mais
banais, descartáveis e breves. O indivíduo está conectado virtualmente, mas não
está engajado com o outro socialmente. Os relacionamentos costumam ser efêmeros
em vez de substantivos.
2. Além da aparência fugaz. As amizades devem resistir aos modismos
tecnológicos modernos, muito embora estes também possam contribuir
positivamente à manutenção dos amigos e o encontro de outros. Amigos devem ser
cultivados por meio de relacionamentos sólidos.
3. Igreja como centro de amizades
saudáveis. Construa relacionamentos
sólidos a partir de sua convivência na igreja. A igreja é uma comunidade
propícia ao desenvolvimento de amizades sadias e sólidas que perdurarão por
toda vida.
Pense!
A igreja é fonte de amizades
duradouras.
Ponto Importante
Construa relacionamentos sólidos a
partir de sua comunidade cristã.
CONCLUSÃO
Ainda maior e melhor é ter o Senhor
como verdadeiro Amigo. Moisés (Êx 33.11), Abraão (Is 41.8; Tg 2.23)
destacaram-se como amigos de Deus. O Senhor jamais decepciona, jamais abandona.
Ele é verdadeiro amigo.
ESTANTE DO PROFESSOR
CARVALHO, César Moisés. Uma
Pedagogia para a Educação Cristã. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2015.
KAISER JR, Walter C. Pregando e Ensinando a partir do Antigo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009.
KAISER JR, Walter C. Pregando e Ensinando a partir do Antigo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009.
HORA DA REVISÃO
1. Faça
a distinção entre amigo e amizade.
Amigo é uma pessoa a qual desfrutamos de amizade e companheirismo;
amizade é o sentimento afetuoso que existe entre as pessoas que se chamam de
amigos.
2. Cite
dois exemplos de amizade sincera na Bíblia.
Davi e Jônatas (1Sm 18.1-4), Noemi e Rute (Rt 1.14-17).
3. O
que determina os tipos de amizades?
Afeição, apoio, similaridades, confidência, traços de personalidade,
frequência de contato, entre outros.
4. O
que as pessoas buscam quando a qualidade na amizade não é encontrada nas redes
sociais?
Elas passam a buscar quantidade!
5. Porque
a igreja é um excelente lugar para amizades duradouras?
Ela é o corpo de Cristo e centro de comunhão dos santos.
SUBSÍDIO
“Discernindo os valores culturais
A cultura da mídia de entretenimento
pode ser definida como uma mercadoria de valor empacotada. Os cristãos que
entram nos templos do entretenimento popular têm de estar cientes de qual
ideologia e valores estão sendo vendidos, de qual mensagemHollywood está
tentando vender. Para sermos discriminantes destes produtos, primeiro temos de
ser discernentes. Algumas pessoas fazem uma pergunta preliminar: se sequer
devemos entrar em contato com a cultura popular. Para o cristão, todas as
coisas, inclusive interagir com a mídia de entretenimento, são lícitas, mas nem
tudo é necessariamente proveitoso ou edificante. Assim, enquanto Deus dá
permissão para o espiritualmente maduro explorar e desfrutar nosso mundo, a
sabedoria prescreve que exerçamos prudência e discriminação. Podemos assistir
todos os filmes para a glória de Deus? Certamente que não. Muitos filmes seriam
um impedimento definitivo para o nosso desenvolvimento espiritual. Exercer
nossa liberdade ofenderá algumas pessoas? Provavelmente sim. Por isso temos de
buscar o bem do próximo, fazendo escolhas conscientes sobre o entretenimento
que vemos. E temos de nos perguntar: de certa perspectiva bíblica, isto é digno
do meu dinheiro e do meu tempo?” (PALMER, M. D.Panorama do Pensamento
Cristão. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2001, pp.398-9).
FONTE: http://estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2015/lbj-2015-04-04.htm
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